Porque claramente não esta alinhado com aquela ideia de sermos todos iguais e termos direito ao mesmo, partilhando as riquezas entre todos. A pessoa que não tenha dez mil seguidores não pode deixar links nos stories.
Ou seja, se eu quiser recomendar algo a alguém tenho de lhe explicar como chegar lá ao invés de ter a capacidade mágica e misteriosa de a fazer chegar lá com um toquezito no ecrã. Ah, se ao menos tivessemos ao dispor tecnologia suficiente, instrução superior e todas riquezas necessárias para CRIAR UM LINK. Eu sei que não é um direito básico da humanidade, mas tirem-me antes a água, porra, que eu já bebo pouca mesmo (brincadeirinha, 'tá Deus?). O "link na bio" não satisfaz, só pode ser um, não interessa qual é o post, e obriga ao labirinto deHatfield House para lá chegar, numa época em que as pessoas até usam Google Maps para os caminhos que conhecem, só para terem a certeza que seguem o melhor atalho.
A outra dizia "Salvem os velhinhos", eu digo "Salvem os pobrezinhos do Instagram".
Links para todos é o que eu quero. Sobretudo para mim (não minto, que se o egoísmo é feio, a desonestidade é mais). Portanto, se ainda não seguem a minha página de Instagram, façam-me esse grande favor, a ver se eu chego ao objetivo, que não é conseguir números para ter uma parceria com a Prozis, mas conseguir expressar-me de uma forma direta neste canal. Digam também a amigos, colegas, familiares, vizinhos, à pessoa que vos corta o cabelo e a estranhos com quem se cruzem na rua para me seguirem, por favor.
Ainda por cima estou tão perto! Mais oito mil e tal e PUMBAS!
Terão certamente alguns de vós reparado que por baixo desta aparência simpática se esconde uma blogger que por vezes referenciam nos vossos posts, dos vossos blogs, e ela nem reage, feita snob.
É verdade que quando alguém do universo do Sapo Blogs faz uma ligação para outro blog do bairro verde se recebe uma notificação. Mas como vocês terão a gentileza de reparar, esta Maria envaidecida, faz-se ler (também) num domínio próprio. Ou seja além de acederem ao blog através do domínio do Sapo daspalavras.sapo.pt podem fazê-lo para o domínio mariadaspalavras.com.
E quando se fazem os links para essa segunda opção, eu não recebo notificação nenhuma. E assim perco algumas pérolas da blogosfera a mim dirigidas (quiçá também algumas ofensas).
Acresce que seguindo uma imensidão de blogs e tendo pouco tempo útil para lhes dedicar, nem sempre leio todos os posts de todos os recantos e às tantas os que me falham até são os essenciais.
Fica aqui o meu pedido de desculpas pelas chamadas a que já faltei. Podem sempre, independentemente do link usado, virem aqui deixar-me um link do post e eu prometo, que mais tarde ou mais cedo, lá chegarei.
Está tudo louco. Ou então o 1 de Abril repete-se este ano. De acordo com esta notícia, se eu estivesse em Espanha e por ter feito agora uma ligação para a mesma...tinha de pagar.
Percebo o propósito da proteção de quem cria os conteúdos e que o que se pretende é acabar com sites que vivem apenas para repetir conteúdos dos outros. Parece injusto que o façam sem pagar direitos de autor, mas é útil ao consumidor e - caso os meios se estejam a esquecer - gera tráfego valioso para eles que talvez não obtivessem de outra forma. E...as fontes estão sempre à vista - e à distância de um clique para "ler mais". Parece-me (mais um) caso claro de desorientação e incapacidade de adaptação de alguns velhos do restelo da imprensa.
Isto quase retira o propósito...da existência da internet enquanto parte fundamental da sociedade de informação. É como proibir (penalizar) uma recomendação.
A beleza está na partilha, na viralidade. E mesmo sem conhecer os contornos desta lei, para mim, é uma medida com aroma a censura, uma cor azul no lápis...