Olá senhoras empresas.
Tudo bem com V/Excelências?
Falo aqui diretamente convosco porque gostava de vos dar uma achega em relação a como funciona a mente do consumidor.
Bem sei que somos pseudo-bloggers, o nosso endereço de email é público, e muita gente nos manda informação pensando que nos possa interessar. Às vezes até é verdade, mesmo sem qualquer parceria, posso ficar a saber qualquer coisa que me interessa, para mim própria e para divulgar e nesse sentido agradeço. Podem fazê-lo de forma dirigida ao blog e pensada. Mas vou dar-vos - possivelmente - uma novidade. O meu email é público mas não é vosso. E mesmo sendo público não pode ser inserido na vossa base de dados para receber as vossas newsletters (estou a evitar chamar-lhes lixo eletrónico em massa) sem autorização prévia. Não é má vontade minha. É mesmo proibido por lei.
Mas não sejamos picuinhas e pensemos por um momento que não era proibido...
Acham que era assim que eu escolheria o meu dentista? Acham que se começarem a enviar-me todas as semanas - sem eu ter pedido nada - o vosso portfólio de dentes mais brancos e direitos eu, ao precisar de dentista, vou pensar assim: olha, e se fosse falar com aquela empresa que me começou enviar emails de enfiada, sem autorização e de forma totalmente despersonalizada? Não sei, mas parece-me que têm uma boa vibe...
Pois não é. A coisa carece de um tratamente mais cuidado. No marketing, para que depois percebamos que isso se reflete nos dentes. E na forma como tratam os clientes. Mas se nada disso vos demover, e falando agora mesmo especificamente só para os senhores do exemplo em que peguei, fiquem sabendo isto: é pouco provável que, em caso de emergência dentária...eu tenha tempo para ir ao dentista NO BRASIL.
Foco sim, meus queridos? As bases de dados autorizadas custam um pouco mais, mas, se virem bem a coisa, ficam mais baratas.
Aqui acaba a lição por hoje.
Despeço-me com amizade (como o outro).