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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

07
Mar18

Três coisas que me assustavam numa era em que não tinha nada mais importante para me preocupar.

Maria das Palavras

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1

Cair um raio em cima da minha casa.

Nunca tive medo de trovoada, até porque tinha noção que quando ouvia o barulho forte, já a desgraça de podia ter dado, mas lembro-me que isto era uma coisa que me assustava genericamente, mesmo que não houvesse pingo de chuva. Estamos protegidos? Dava muita importância ao pára-raios que morava no topo da igreja da aldeia e que me tinham explicado que assimilava o sacanita do raio por uma boa extensão de território. Mas quanto? E aquele espetinho seria sificiente se o raio fosse forte? 

 

2

Atender o telefone.

Num tempo em que o identificador de chamadas não existia (pois é crianças, isso aconteceu e não foi assim há tanto tempo - a não ser que me queiram chamar velha e faço logo cara de mau-mau-maria), a pior coisa que me podia acontecer quando estava sozinha em casa era tocar o telefone. Ou, não estando sozinha, que os meus pais me mandassem atender por estarem ocupados (a minha mãe com o jantar, o meu pai com o zapping). Além disso, mesmo que fossem amigas, o telefone não se levava para o quarto e tinha de ficar a falar com toda a gente a ouvir #notcool. No entanto, mesmo com identificador de chamadas e de auscultador portátil a coisa nunca me entrou completamente. Falar com as amigas era mais por carta e tinha mais ou menos o uso que os jornais têm agora: só falavam do dia anterior, mas era mais aprofundado. 

 

3. 

Entrar em combustão espontânea. 

Não sei onde foi que vi ou li que as pessoas podiam entrar em combustão espontânea. Dar-se ali um fenómeno qualquer, com determinadas condições reunidas e PUFF uma 'ssoa podia desatar a arder e finar-se, derretida. Na altura não havia Google e não sei se isso seria bom ou mau. Não pude ler mais sobre o assunto, então fiquei com a ideia que podia acontecer e nem podia ver o que fazer para evitar. Logo eu que nunca fui amiga de beber 1,5lt de água por dia e certamente isso me enquadrava no grupo de risco. Tolices de uma criança que via demasiados filmes e episódios de X-Files. No entanto, agora que escrevo este post na era do Google, também vou escolher nem ir ver se é verdade ou mito. 

 

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02
Jan17

Não precisam ler este post.

Maria das Palavras

Eu sei que não vos interessa, porque por entre os blogs e o Facebook pessoal toda a gente já fez os seus balanços do passado e declarou os seus desejos do futuro. Fartinhos disso devem andar vocês (e eu). Este é um texto que vocês não precisam de ler, mas eu preciso de escrever. 


Ontem foi um dia calmo, a dois. Demorá-mo-lo o mais que pudemos. Não quis ir ver o mar, nem o céu, ficámos só a ver o mundo um do outro. Não temos esta oportunidade muito frequentemente e talvez fosse o meu primeiro desejo do novo ano. Na minha cabeça não foi tudo tão tranquillo e senti a pressão de um dia que tinha de ser perfeito para lançar os outros 364. Sem ser supersticiosa ou acreditar em sinais, pedi ao Moço que expulsasse a mosca do quarto para não servir de mau agoiro a 2017. Quis ver filmes que não acabassem mal. Ainda assim, as coisas que me preocupam vieram ter comigo uma por uma. Não estavam de saída no ano velho. E passei o dia a aceitar que sabia isso e não faz mal.  A única coisa que espero de 2017, verdadeiramente, é que não seja pior que 2016, morram os famosos que morrerem. Se assim for, na próxima passagem de ano também bato com os tachos. 

 

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18
Mai16

Um dos medos que tenho nisso de ter filhos.

Maria das Palavras

É que nas primeiras ecografias se veja que é um menino e as pessoas comecem a dizer que vou ter "um pilas". Mas porquê "um pilas" senhores? Porque não dizer menino, catraio, rapaz, futuro homem, espécime masculino? Um pilas...

É que se for menina também ninguém diz que vou ter "uma vaginas", pois não?

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