A mais bonita e triste mensagem que recebi.
Recebi-a no dia do meu aniversário, e por entre outras simpatias dizia assim:
Podem passar os anos que passarem que jamais serás esquecida, passámos (na minha perspectiva) os melhores anos da minha vida juntas e continuaremos juntas para sempre!
Além do carinho todo que me enterneceu, porque de facto é uma das pessoas que será uma das minhas pessoas para sempre, independentemente de neste momento nem ter a certeza em que cidade do país mora (terá emigrado?), não pude deixar de ver a desilusão do presente nestas palavras. Entristeci-me por ela achar que agora é menos feliz do que noutra altura qualquer.
O melhor ano da minha vida é este. Não sei se em termos práticos será, e há certamente muitas coisas nele que me amargam a língua. Mas faço sempre por ver as coisas de forma a não querer trocar o agora por tempo algum, nem passado, nem futuro.
Será uma forma de defesa, porque como em boa verdade não podia estar noutro momento que não fosse este e nunca fui dada à falta de pragmatismo, mais me vale acreditar que esta é a melhor fase da minha vida, mesmo quando acabo de dar com o mindinho do pé na esquina do móvel.
Não sei se é a forma certa de encarar o mundo, nesta espécie de ilusão que só de vez em quando calha a ser verdade, mas sei que é parte do que me faz acordar com energia todos os dias - incluindo às segundas-feiras. Não sei. Não sei mesmo. Mas tenho um palpite.