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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

25
Fev22

A paz começa aqui

Maria das Palavras

Depois da pandemia, uma guerra. 

Devemos parar tudo? Seguir como se nada fosse? Como podemos ajudar? Partilhar o que vemos e faz sentido para nós é legítimo? A frase sobre a guerra torna-se menos verdadeira se for dita por um nazi? Ajudamos as instituições? Não nos deixamos enganar pelas instituições? Lemos sobre o conflito? Não lemos sobre o conflito porque as notícias são enviesadas, ou por um lado ou pelo outro? O que fazemos? Podemos fazer alguma coisa? Comovemo-nos pela proximidade? Ou somos cínicos porque não tememos igual quando a guerra é noutros países não-europeus?

Sabem quem sabe lidar com isto e tem todas as respostas? Ninguém.

Portanto, quando no feed aparece um unboxing a seguir a uma imagem de guerra, isso não é motivo de censura.
Quando alguém fala de como se está a sentir e o ilustra com uma foto tranquila do seu jardim, isso não é motivo de censura.
Quando alguém se comove e diz que não consegue fazer nada a pensar no que está a acontecer, isso não é motivo de censura.

Apenas a guerra é motivo de censura. Então não criemos mais (guerras), mesmo que sejam pequeninas e pareçam inconsequentes.

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20
Nov20

Somos todos Extremistas na Internet

Maria das Palavras

Já decidimos se a Dodot é a melhor marca de sempre ou deve fechar?

 

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Pois é, a Dodot Portugal fez uma campanha em que partilhas valiam uma ação de solidariedade, como foco em bebés prematuros, com um donativo máximo de 10.000€, consoante o número de partilhas.

No dia 1 eram a melhor marca de sempre e ninguém podia passar sem partilhar o vídeo emocionante (que muitos nem viram, aposto). No dia 2 eram uma marca aproveitadora e nojenta porque fazem parte de um grupo P&G que deu 7 milhões ao Neymar para publicidade noutra marca.

As pessoas devem refletir antes de partilhar? Sim. E antes de criticar? Também.

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Somos tão cegos para estar de um lado da fronteira que nos esquecemos de tudo o que não sabemos. Por exemplo, não sabemos quanto a P&G dá para solidariedade. Pode ser muito ou nada, só não podemos achar que temos a certeza.

Também não sabemos qual o orçamento da Dodot Portugal, mas garanto de forma relativamente segura que não tem nada a ver com o budget da P&G internacional. 

Os 10 mil euros em causa eram provavelmente (não sei) do departamento de marketing. São orçamento para promoção da marca e portanto podiam escolher promover a marca associando-se também a uma causa ou simplemesmente pagar mais uns poucos  anúncios no horário nobre da SIC e está gasto (e se pensam que a publicidade em TV está morta, enganam-se, que ainda atinge milhões). Se for este o caso: é o que farão da próxima vez. E outras marcas estão automaticamente desincentivadas a investir em ações de marketing associadas a solidariedade. Vade retro opinião pública. São menos 10 mil para os bebés prematuros.

 

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Por que o departamento de marketing é pago para promover a marca, pasmem-se (!). Tiram partido das emoções das pessoas? Claro. Mas é uma marca que envolve bebés. Ou fazem sempre anúncios com líquido azul numa fralda ou apelam de facto à emoção para criar uma ligação com a audiência. Não são maus por isso: às tantas mostram que estão atentos e conhecem o público. E, sim, vendem mais - porque é para isso que uma empresa serve. E se tiverem lucro, tavez até dêem parte para solidariedade, sem vocês saberem.

 

Ou não. Não sei. Não sei mesmo. O que sei é que temos de refletir antes de agir. Temos de ter cuidado a louvar, mas também a linchar. São duas faces igualmente desinformadas da moeda. 

 

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12
Jul20

Não foi o Instagram que me ensinou.

Maria das Palavras

Tenho ideia que as pessoas se esquecem que não aprenderam tudo nas redes sociais, não querendo eu desfazer do valor da partilha útil. Da mesma forma que a mesquinhez da vizinha virtual, já existia às janelas, da mesma forma que antes de serem as Youtubers a esgotar vestidos, o faziam as atrizes de Hollywood, também algumas das maiores tendências desta era nasceram muito antes.

 

Hakuna Matata - Suricate - Pixabay

 

O conceito de Mindfulness por exemplo, foi a Disney que me ensinou. Mais propriamente um porco, acompanhado de um suricate e um leão que comia insetos. Hakuna Matata, diziam eles. Que era preciso viver no momento. Como todos os conselhos dados (por isso não vendidos) têm de ser levados com sensatez. Esquecer os problemas para sobreviver, como diz a canção, faz-se se de facto já não há nada que possamos fazer senão remoer neles e dar cabo da possibilidade de desfrutar do presente. Até pode ser um life coach a lembrar-me disso no Instagram, mas essa lição ouvi-a repetida e cantei-a mil vezes ainda antes dos 10 aninhos. Hakuna Matata. Atira o passado para trás das costas.

 

E a #gratidão? Apreciar as pequenas coisas diariamente para nos sentirmos bem. Foi um livro de auto-ajuda? Não. Foi a Maria, a freira cantora que foi tomar conta dos 7 miúdos Von Trapp que me deu uma canção favorita e um mote. Bigodes de gato, invernos que derretem para primaveras, tudo detalhes que devemos apreciar para não ficarmos a marinar nas grandes e inevitáveis desgraças com que nos cruzamos na vida. O Gustavo Santos austríaco, aquela menina. 

 

E sei que desta influencia não sofri (ainda, será que algum dia?), mas também não foi o PT Paulo Teixeira que me tentou cativar para o exercício através de um ecrã pela primeira vez. O meu primeiro PT foi o Gualter, na Rua Sésamo, acompanhado dos seus amiguinhos. Claro, que hoje não poderia dar essas aulas num live, porque as fazia em pelo e seria censurado!

 

 

Nem foram as 7665 publicações de nutricionistas (reais e pseudo) os primeiros a alertar-me para fazer uma alimentação rica em nutrientes, através da ingestão de legumes. Este foi o primeiro rapazinho a debitar-me o seu What I eat in a day , com algumas influências vegan. Tinha uma poupa (para rimar com sopa?) e era um visionário quanto à pandemia: diz que nem se importa de não poder sair de casa porque gosta de sopa, do seu paladar, ao almoço e ao jantar...

 

 

Como estas, muitas outras lições que o Instagram até me vai recordando, mas foi muito antes que me entraram na cabeça. E de todas elas, só há uma que me esforço muito para não interiorizar e cantar a plenos pulmões...(esperem pelo refrão, se não conhecem)

 

 

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17
Set18

O relato de um Sábado e a ponta do Icebergue

Maria das Palavras

Manhã na Cama - Imagem Unsplash | Maria das Palavras

 

A semana foi dura e pela primeira vez em muito tempo dei por mim a fazer uma coisa que odeio: rezar (figurativamente) pelo fim-de-semana. Tento sempre convencer-me que devo esperar coisas boas no próprio dia, seja ele qual for e o trabalho também deve ser uma fonte de alegrias. Normalmente resulta. Na semana passada, cá por coisas que tinham mesmo de ser, não resultou e foi stress a mais e sono a menos. 


Em sequência, o Sábado foi então absolutamente anormal: apesar de ter acordado às 9h passei horas e horas na cama. Tinha vários planos que envolviam sair de casa: ver como estava a praia, tomar o pequeno-almoço fora, fazer umas compras, talvez ir ao cabeleireiro. Mas entre a preguiça e as tarefas que tinha para fazer em casa, deixei-me ficar. 

Logo de manhã partilhei uma foto no Instagram onde lia na cama, com uma caneca do meu leite-com-café. De facto foi uma manhã de leitura entre os lençóis, pequeno-almoço tomado na cama, luz a entrar pela janela, quase poético. Durante o dia acabei um livro, acabei uma série e espreguicei-me muito, coisa que estava a dever a mim própria. Só me levantei oficialmente às 15h. 


No entanto, isso não traduz exatamente a manhã ou o dia. Queria mesmo era estar com o Moço, que tinha de trabalhar. A máquina de café está avariada. Demorei toda a manhã para ler as 30 páginas finais do livro porque fui constantemente interrompida com questões de trabalho. Continuei na cama, mesmo quando quis ver um episódio de uma série, porque o sofá que descascou todo está a ser forrado de novo (incha carteira). E foi de lá que trabalhei à tarde também de portátil no colo. Pelo meio não deixei de fazer todas as tarefas que tinha a fazer em casa, tão excitantes, como lavar, estender e arrumar roupa. 

 

O balanço foi um dia bom, claro. Mas aquela primeira foto que publiquei traduzia tão pouco. Serve de lembrete para como realmente tudo o que vemos nas redes sociais é uma ponta do icebergue da vida ou dos dias de cada um. Não faz mal que assim seja, não devemos explicações a ninguém. Mas devemos a nós mesmos essa lembrança quando olhamos para o quintal do vizinho.

 

 

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31
Jul18

Este texto tem uma classificação de 2,8. Vais ler?

Maria das Palavras

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Hão-de dizer-me se fazem o mesmo que eu dei por mim a fazer (aguardem pelo quarto parágrafo, sim?).


É mais do que habitual procurar classificações e opiniões online antes de me comprometer com algum produto ou serviço hoje em dia. Não se procuram restaurantes pelas placas ou toldos, vamos ao TripAdvisor. Vemos os problemas dos alojamentos no Booking. Sabemos se vale a pena visitar determinado local pelas impressões dos guias locais do Google.

 

Jim Carey types

 

Até aqui tudo bem. Informação é poder. Queremos viver as melhores experiências e ninguém nos vai censurar por isso – mesmo antes da internet existiam guias nas diversas áreas, só que agora estão muito mais acessíveis e maleáveis.

 

Eis o berbicacho: e quando temos vontade de fazer algo e não fazemos porque milhares de pessoas não aconselham? Quando a capa e a sinopse de um livro nos deixam a salivar por mais, mas a pontuação do Goodreads nos compele a deixá-lo na estante? Quando – mais grave ainda e já o fiz – uma pessoa em carne e osso nos diz que devemos ir a determinado restaurante, mas procuramos outro porque não está assim tão bem cotado no Zomato?

 

Jenifer Aniston says "You have to stop doing that"

 

Ouço sempre falar dos perigos das redes sociais em particular e da internet no geral. A alienação social em detrimento de uma convivência puramente virtual (que ainda por cima facilita o ato de destilar ódio). As aspirações irreais que levam à depressão por vermos os melhores momentos de toda a gente através do nosso ecrã e raramente os maus, por que todos passamos.

 

Factos inegáveis, mas que se tornam mais ligeiros, se deles tivermos consciência. Se formos educados para consumir online, como somos noutras instâncias.

Factos inegáveis, mas que constituem algumas desvantagens nas mesmas plataformas que nos trouxeram um mundo de outras vantagens que se sobrepõem. Como tantas outras inovações, antes do www.

 

"I'm a glass half full kinda guy"

 

Este efeito-rebanho não é mais nem menos perigoso que esses, que tolero por um bem maior. No entanto, assustou-me mais simplesmente porque sou uma control freak e percebi que - sem perceber - a dependência da internet me estava a tirar o controlo que tanto estimo. Porque sempre fui tão pouco influenciada pelos pares que passei bem uma adolescência sem fumar nem beber álcool. Agora estou a fazer o que todos fazem e recomendam.

 

É verdade que milhares de pessoas não estarão enganadas quanto à qualidade de um filme que pesquise no IMDB, mas e se a minha experiência pessoal e sensibilidade particular mo permitir apreciar de uma forma que poucos outros fizeram? É verdade que milhares de pessoas adoraram visitar aquela praça, mas não são também milhares de pessoas que apoiam o Trump? (yes, I went there)

 

95% people in the audience are stupid

 

Se somos todos tão diferentes, porque assumimos que em todos os casos seremos iguais à maioria? Assim, de repente veio-me à memória um comentário que li sobre um alojamento onde se atribuíam defeitos ao pequeno-almoço. Era qualquer coisa como isto: só tinha 3 tipos de croissants. Eu consigo totalmente viver num mundo onde só existem dois tipos de croissants. Desde que haja Nutella para os besuntar, claro está.

 

Tomando esta consciência - que tinha de forma global, como fenómeno, mas do qual negava ser vítima – não deixarei de olhar para classificações e comentários. É verdade. Mas procurarei não perder a escolha por instinto, a escolha espontânea, a escolha pelo toldo mais bonito, a escolha pela capa aliciante, a escolha pelo conselho de uma pessoa contra as outras, a escolha de olhos fechados quando não for problema de arriscar. Procurarei descobrir o que ainda não foi visto, também. Quem sabe, ser a primeira a deixar o comentário positivo daquele negócio que soube ler as críticas anteriores e melhorar.

 

Drop the mic


 

Este texto tem uma pontuação de 2,8 em 5.

Votos de 345 utilizadores no BlogReads Advisor por guias locais.

Comentários mais úteis: 

5 estrelas - Texto magnífico. Eu dei 5 estrelas. Achei lindo. Coisa para emoldurar. Beijinhos filha. PS: Vens jantar?

A autora achou esta opinião útil.

1 estrela - Devia morrer por usar o acordo ortográfico. E ir para o inferno porque nem sempre se lembra de o usar, o que é só incoerente.

23 pessoas acharam esta opinião útil.

2 estrelas - Pontos pela reflexão, mas o seu uso de vírgulas provoca-me náuseas. Não leve a mal.
65 pessoas acharam esta opinião útil.

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24
Jul17

Continua a ser só uma paixão dos tempo livres.

Maria das Palavras

Mas este blog cresce sem eu dar por isso. Há um ano eu fazia um post feliz da vida porque tinha 300 seguidores no Instagram. Ontem cheguei aos 700. Entretanto ganhei mais 2500 seguidores no Facebook, abri um canal de Youtube (de longevidade dúbia) e mesmo nos meses mais fraquinhos tenho uma audiência superior ao nº de espetadores presentes no Dragão na ultima jornada de 2016/17 (não custou muito, eles facilitaram).

 

Segundo a minha definição muito própria, e mesmo sem jogar na primeira liga dos blogs (ou na divisão de honra), sou uma blogger de sucesso. E a culpa é toda vossa. Que insistem em querer estar por cá.

 

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Foi um bom fim de semana. Como vos tinha dito, planeei não fazer nada e assim foi, que estava a precisar. Pus de lado o que devia estar a fazer como se estivesse ocupada com outra coisa. E estive, ocupada comigo, que também é nobre. Lembrem-me de fazer isto mais vezes. No Sábado não fiz nada - sozinha. No Domingo não fiz nada - com o Moço. Dormi, li na praia, vi séries, queimei os ombros a assisitir ao Campeonato Nacional de Voleibol de Praia, fiz panquecas de aveia para o Moço. E dei por mim a parar para pensar em coisas. Nomeadamente algumas. Nomeadamente esta. Obrigada por estarem desse lado!

 

 

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20
Abr17

É tão fácil fazer alguém feliz.

Maria das Palavras

Tenho para mim que os senhores das promoções de supermercado estão taco a taco com as raspadinhas premiadas no campeonato de gerar felicidade humana. São como o Pai Natal dos graúdos. 

Imagino-os a trabalhar pela calada, antes das portas abrirem para receberem os clientes. Imagino-os a colocarem uma etiqueta de promoção: um detergente que passa de 6,98€ para 6,97€ (ou melhor ainda: para 6,99€). Só para fazerem a delícia dos adultos que ao longo do dia vão ver a mudança ridícula (ou a gaffe) e vão ter o prazer imenso de sacar do telemóvel para fotografarem e partilharem essa grande descoberta, de cada vez vista como um tesouro, com os seus amigos das redes sociais. Maior deleite ainda provocam ao fazer receber todos aqueles "gostos" na fotografia.

Senhores das promoções dos supermercados. Ao serviço da sociedade desde...que existem supermercados.

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12
Fev16

Comunicado oficial: Instagramaria

Maria das Palavras

Conta criada! Houve maioria absoluta e decidi ignorar a elevada taxa de abstenção (não sou a primeira). Além disso a paciência não é a minha maior virtude e quis despachar logo isto. Adicionem ao vosso Instagram o user maria_das_palavras e vejam cenas nomeadamente algumas. Como ação oficial de lançamento, no Dia dos Namorados, a 14 de Fevereiro, publicarei, exclusivamente para seguidores do Instagram, uma foto do Moço. Upa upa!

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