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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

01
Abr19

Descobertas do Mês | Março 2019

Maria das Palavras

Rufem os tambores. As recomendações que vão mudar a vossa vida estão...noutro lado, provavelmente. Mas estas são as minhas e são partilhas de coração. Quatro categorias, selecionadas a meu bel-prazer, onde o único critério de entrada é: chateei toda a gente que conheço para experimentar isto e agora é a vossa vez. 

 

A série: Big little lies

Entrou nos favoritos de Março por um triz, visto que ia escorregando para Abril. Comecei esta série do HBO no Sábado e acabei...no Sábado. Eu sei, shame on me, que passei seis horas seguidinhas do meu dia agarrada à televisão. Vocês chamam-lhe preguiça, eu chamo-lhe um figo. Li o livro no ano passado e adorei - a Liane Moriarty foi a minha autora favorita de 2018, como talvez se lembrem (a cábula dos três que li aqui). A série tem algumas diferenças para o livro, mas a essência é a mesma e o elenco de luxo torna-a imperdível. Sete episódios: vá lá pessoal, dêem bom uso ao mês grátis de HBO, já que vão pôr em Abril para ver Game of Thrones. 

 

Pequenas Grandes Mentiras - Liane Moriarty | Review Maria das Palavras

 

A cidade: Dinant

Para os mais distraídos, fui á Bélgica num fim-de-semana prolongado em Fevereiro (porque o prolonguei, não porque ele tenha nascido assim). Já prometi que escrevo o roteiro em breve - foram 4 dias, 5 cidades - mas a surpresa foi Dinant. Não sei se gostei mais de Dinant ou de Bruges, mas sei que já era suposto gostar de Bruges e de Dinant não me tinham falado. Eita cidadezinha linda. 

 

Dinant | Bélgica - Maria das Palavras

 

O restaurante: Treestory

Ah, quem não adora comida de Geórgia? Muita gente. Mas só porque não conhece. Passei só um dia do mês em Lisboa (nem 24 horas chegaram a ser) mas chegaram para a descoberta gastronómica do mês: o Treestory. Não vale a pena lerem o menu que pouco vão perceber e as mocinhas também não falam o português mais claro do mundo (espaço para me engasgar quando disseram que o prato para provar todas as sobremesas eram 150€, mas afinal eram 15€). Até os meus sogros foram a torcer o nariz e voltaram de bandulho cheio. Vão e peçam ajuda para provar um pouco de cada coisa (ou peçam pelas fotos do Instagram - a que deixo aqui em baixo foi a que me convenceu a ir experimentar o restaurante e arrastar 8 pessoas comigo. E foi o petisco favorito de todos). 

 

 

 
 
 
 
 
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O livro: Sou um Crime, Trevor Noah

Não o li, ouvi-o no Audible, contado pelo próprio (na versão original: Born a Crime"). Estava na minha lista de desejados há muito tempo e sabia que era uma auto-biografia do comediante que apresenta o The Daily Show que é jeitoso e tem uma pronúncia engraçada. Tendo em conta que cresceu na África do Sul, não esperava um relato de conto de fadas. Tendo em conta que o conheço como apresentador de um conceituado programa norte-americano, não esperava metade do que aconteceu.  Só lido. Contado não tem graça - só se for pelo Trevor.  Não é comédia. É a vida real como não a conhecemos. 

 

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18
Jan17

Onde estão as velhas piadas do "queria, já não quer"?

Maria das Palavras

Ainda sobre o jantar na esplanada de ontem onde nos queriam vender xis-cake...

Chegamos à conclusão que sim, ficamos bem ali com o aquecimento de rua. Mesmo assim, prevendo a possibilidade de congelar a espinha, pergunto ao rapaz se os hambúgueres* que acabámos de pedir demoram muito. 


- Uns dez, quinze minutos. 

- Ok. 

- Sabe que as melhores coisas na vida fazem-se esperar. [suspiro] É por isso que os príncipes encantados demoram.

* De aves, sem pão, nem batatas. Continuo forte no desafio.

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02
Ago16

Fomos jantar ao Great American Disaster

Maria das Palavras

The great american disaster - Lisboa | Maria das Palavras

 

Enquanto jantamos, vemos um dos empregados que se desequilibra e deixa cair meio batido em cima de um braço e o outro no chão. Diz o Moço:


- Pelo menos já sabemos quem é aqui o Great Portuguese Disaster. 

 

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03
Mar15

A minha pequena fobia

Maria das Palavras

Cobras? Aranhas? Alturas? Espaços fechados?
Nada disso. Uma pessoa out como eu, também não podia estar dentro das maiores tendências de medo (preferem dizer receio, não é?).
Sou de nicho: tenho pavor de sobras de comida. 

E gostava muito de vos dizer que isto era uma metáfora para mostrar como sou solidária com a população mundial que passa fome e portanto odeio desperdiçar, mas o caso é mesmo que quando sobra comida no prato (ou no tacho) e já não é para efeito alimentar, passa a causar-me um ligeiro nojo. Agora venham as pragas, já estou a ouvir a minha avô a dizer "a comida nunca é nojo" enquanto me atiça o chinelo e um de vocês caros comentadores - ou vários - a mandar-me queimar no Inferno (descansem, que estou certa que vou). Mas é uma coisa cá de dentro e não há meio de controlar: num minuto estou a comer o arrozinho quente e é delicioso, no outro o arroz arrefece, está de sobra no rebordo do prato e custa-me horrores lidar com o bicho-arroz, mesmo para a infame prática de raspar o prato com um guardanapo em direção ao lixo (arrepia-me só de pensar).

 

Podia dar-me para pior, nasci assim. E à falta do Moço e da minha mãe sempre tive de engolir esta pseudo-fobia e lidar com o resto-de-comida o melhor que pude. Afinal levei quase dez anos a morar sozinha ou com roommate e uma pessoa tem de se fazer à vida. Hoje em dia, sempre que possível, vigora o acordo com o rapaz: eu faço a comida, ele desfaz-se dela. Salvo seja.

 

Tabuleiro comida

 

Isto para dizer que hoje, por motivos que agora não interessam nada, vi-me a almoçar sozinha no El Corte Inglès (amén, H3 Limone) e passei um autêntico pesadelo quando terminei a refeição. Não é que os sacanas fizeram uma espécie de corredor da morte na zona da restauração? A pessoa vai de boa vontade, quer facilitar e segue os sinais para ir pousar a bandeja com o prato. E tem de passar por um corredor de restos de comida, ladeado de tabuleiros de todo o mundo que almoçou, largados de um lado e outro da paliçada, para cumprir o seu civilizado dever. Ao menos é no El Corte Inglès, onde ninguém com doenças (tipo pobreza) vai. Só eu.


Para a próxima, almoço um gelado da Hagen-dasz e já não tenho estes problemas.

 

 

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