Sete anos de Azar V
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Não são os Lusíadas, nem é o mistério do livro que lia o leitor, sequer tão engraçado como o homem que mordeu o cão, mas é uma história ligeirinha sobre vidas comuns da lavra aqui da Maria. Para que não se fartou no primeiro capítulo, não bocejou a meio do segundo, não adormeceu logo no início do terceiro e por via de algum distúrbio de personalidade quer continuar a ler, eis o quarto capítulo, lá no blog d'Arrumadinha.
Já saiu para a rua a terceira parte do meu conto lá no blog d'Arrumadinha. Ide ver. Ou relembrai primeiro aqui o primeiro capítulo e aqui o segundo. Pelo excerto...promete:
Ele tirou um menu em cartão do bolso do avental. O brunch ilustrado. Falar devia estar fora de moda. Aliás, podia vê-lo a abanar a cabeça ao som da música que lhe chegava ao ouvido esquerdo.
Portanto saiu de casa onde era ignorada pelo namorado, para ir a um café de bairro ser ignorada pelo empregado. Saltou-lhe a tampa.
Mas o João era tudo o que ela conhecia. Já lhe conhecia os humores, os hábitos, as ronhas, as manias. Sabia as piadas de sempre de cor. Não só ela: a família dela. Adoravam o João e o seu charme descontraído. Também sabiam de cor as piadas dele, mas não se poupavam a rir de todas as vezes que ele as repetia. O que a irritava verem-nos a rir-se uma e outra vez da mesma frase batida.
Acabar com ele estava fora de questão. Continuar com ele também.
Assim terminei a primeira parte deste conto que é publicado mensalmente no blog d'Arrumadinha. Corram para ler a continuação - já nas bancas!
Uma "História da Maria" lá no blog d'A Pipoca Mais Arrumadinha. Ou pelo menos a primeira parte.
Querem ver?
(e não, ainda não me esqueci d'O Conto Pingue-Pongue)
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