Dois dedos de conversa #71
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Enquanto o mundo tropeça, tento entusiasmar-me com as vitórias recentes de quem me é caro e com os planos para dias que já não vêm tão longe que não se alcancem com a vista. Espero saber sempre ver como as coisas pequenas são maiores que as grandes, mesmo que a semântica da frase esteja bêbada.
Este fim-de-semana, por exemplo, vamos a Sintra. Cometi a proeza de incentivar o Moço a deixar o carro quieto e usarmos o comboio, partir à aventura de mochila já que a estadia é tão curta quanto um dia a passar para o outro e a viagem não demora. E esse detalhe que até me vai custar nas pernas (e provavelmente na paciência), faz-me feliz. Quase que adivinho o arrependimento, mas não me importo.
E tive outra ideia, coisa de ser tonta e irrequieta e me darem vontades de experimentar coisas e não conseguir esperar. Esta tem a ver com o blog. Ocorreu-me num impulso. Quem sabe não achem graça nenhuma. Quem sabe até gostem. Mas que tento, lá isso, já ninguém me tira.
Depois de ver uma foto de uma bebé de uma amiga, que está cada vez mais gira (a bebé, que o raça da amiga sempre foi giríssima) quis elogiar entusiasmadamente a filhota. O meu comentário? Um "lindona" com pontos de exclamação.
Isso era se o auto-correct do telemóvel e a minha desatenção não se unissem para me fazer parecer bem.
Portanto o que se vê na conversa do grupo é uma foto de uma bebé muito pequena e bonita e a seguir o meu comentário entusiasmado, que soa a aviso:
Linfoma!!!!
Foi a minha vingança por isto.
Ele madrugou para ir à Loja do Cidadão e eu pergunto:
As pessoas de cabelo volumoso vão perceber o desespero da minha irmã...
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