Continua a estar alguma coisa errada com o mundo.
Enquanto a medida de sucesso de uma despedida de solteira for o grau de bebedeira e a medida de sucesso de uma cerimónia de casamento for a quantidade de lágrimas provocadas.
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Enquanto a medida de sucesso de uma despedida de solteira for o grau de bebedeira e a medida de sucesso de uma cerimónia de casamento for a quantidade de lágrimas provocadas.
Às vezes recebo algum comentário ou email que me empresta o título de blogger de sucesso (sim, normalmente é para pedir coisas). O que no sentido tradicional não é verdade. Não tenho leitores nem borlas suficientes (nem sequer recebo assim tantos emails), no mar gigante de conteúdos e opções que é a blogosfera portuguesa para assim poder ser chamada. Uma amiga de uma amiga diz que tudo é relativo. E aí eu entendo. Para alguém que acabou de começar ou que tem um blog específico sobre cactos irlandeses (e portanto 6 leitores fiéis ao longo dos últimos 10 anos) eu poderia chamar-me uma blogger de sucesso. Mas não gosto de me medir pelos outros. Até porque nesse caso teria de me medir também ao pé dos gigantes, dos mais-mais e dos médios da blogosfera e sentir-me o buraco de uma peúga.
Mas sabem uma coisa que posso fazer? Comparar-me comigo mesma e com as minhas espectativas. Estava a ver um vídeo da Camila Coelho acerca da maneira como começou a sua "carreira de blogueira". E da mesma forma que já vi noutras entrevistas de bloggers nacionais e internacionais (nomeadamente pipocas) há uma coisa que tenho de facto em comum com elas: quando comecei o blog não esperava NADA dele. Não o comecei (nem o continuei a alimentar) com o objetivo de ter mais de dez ou cem ou mil leitores por dia. De ter pessoas que me seguem e me ouvem e (também) me aconselham. Nem o comecei com o objetivo de ganhar uma embalagem de amaciador sequer. Nada. Se há coisa que tenho em comum (e é mesmo só esta*) com a maior parte das bloggers de muito sucesso é esta: o blog é muito mais do que aquilo que alguma vez sonhei ver dele. Mesmo à sua microscópica dimensão.
Não, não sou uma blogger de sucesso, pela definição do dicionário.
Mas sou uma blogger feliz e agradecida. Não será isso o sucesso?
*Mentira, a Camila Coelho também falou do apoio incondicional do marido. E eu tenho no Moço, desde o primeiro dia em que ele soube do blog (não, não foi logo), o meu fã nº1. Faz bem. Eu também sou a fã nº1 dele.
Governo, sindicatos, pais, professores, pediatras, explicadores: tudo louco para chegar ao melhor método de ensino e avaliação, o que faça dos alunos uns ases. Tudo louco para saber como melhorar o rendimento das crianças. E afinal o sucesso escolar depende de uma só coisa: Quitoso.
Não sei bem qual o raciocínio por detrás do cartaz desta farmácia, mas o "Eles andam aí" é bastante explícito. O ftiráptero (vulgo piolho) transforma qualquer potencial cirurgião em mais um português na fila do desemprego. E assim se explicam as taxas de desemprego tão altas: é que quase toda a gente teve piolhos pelo menos uma vez na vida.
Como é que o piolho faz isto? Alinhei algumas hipóteses:
1. Ao gerar muita comichão a criança passa o tempo de mãos para cima a arranhar a cabeça e não consegue pegar no lápis para completar exercícios. Fica burra para sempre, porque naqueles dias perde o encadeamento da coisa.
2. O piolho, através da raíz do cabelo, suga diretamente a inteligência dos miolos das crianças. Esta parece-me óbvia.
Pais e educadores, esta é a boa nova. O código foi decifrado.
Piolhos = Insucesso escolar. Quitoso = Engenheiros nucleares.
E a pessoa que fez o cartaz...teve piolhos em pequena.
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