Talvez seja ridículo dizer assim, porque se costuma dizer isso dos filhos, mas uma das melhores coisas que o Moço me deu foi este sobrinho do meu coração. E tenho a certeza que o sobrinho também aprova a escolha que o tio fez, pelos abraços que me empresta e por me fazer prometer sempre que me vou embora que "amanhã outra vez, 'tá bem?".
E agora que, cada vez mais, tenho de dizer que ele é uma criança e não um bebé, com três aninhos acabados de fazer, agora que me mudei para longe e o vejo menos vezes, bate um medo irracional e penso muitas vezes numa coisa muito simples: e se ele nunca mais adormece ao meu colo?
Já era filha, irmã, neta, sobrinha, prima, afilhada, madrinha...Uma profissional do mais capaz em todas estas profissões (acho eu). Agora também sou tia (emprestada). Desde o dia 21, como eu tinha apostado no dia em que soube que ele vinha aí (isto há coisas...). E aquele bebé tão bonito e sossegado - abençoado seja - que ainda não fala nem anda, é coisinha para me tirar o juízo em forma de mimos.
A primeira prenda (tirando as outras 325 mil que demos aos pais, quando ele ainda estava na barriga) foi um livro. Com uma dedicatória.
Que seja o primeiro de muitos livros
Que os tios te vão dar
Para que aprendas que são o melhor meio Para, sem sair do sítio, viajar!