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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

03
Fev22

Janeiro em Instantâneos

Maria das Palavras

Para mim Janeiro também teve 450 anos, mas não foram todos maus. Só que olhando em restrospetiva aconteceu tanta coisa, que custa a acreditar que tudo encaixou em 31 dias. Vamos aos instantâneos.

Curso Feneute - Planeje sua Vida - Caderno de Exercicios - Maria das Palavras


Cedi ao espírito de ano novo e comecei uma viagem de auto-conhecimento

Não cheguei ainda ao ponto de me inscrever no ginásio por ser Janeiro, mas comecei pela ginástica mental. Inscrevi-me no curso online da Feneute "Planeje sua vida" - sim, em brasileiro. É sobre auto-conhecimento, planeamento e (agarrem-se que vou usar esta expressão que me dá alergias) fazer acontecer. Percebi que cheguei a um ponto da minha vida em que tudo o que quero é paz e o contexto dos últimos anos me tirou a vontade de...bem, de tudo. Sou uma pessoa aventureira, planeadora, que gosta tanto de rotina, como de ter experiências novas e sempre gostei de pensar no que vem a seguir. Ultimamente sou muito menos essa pessoa, mas gostava dela, acho que era porreira e decidi dar alguns passos no sentido de a recuperar.

 

teste positivo Covid19 - Maria das Palavras

Apanhei Covid (ou ele apanhou-me)

Ainda hoje não sei como, porque depois de em Dezembro estar com bastante família e alguns amigos (tentando ao máximo separar os eventos e sempre com testes negativos), em Janeiro voltamos a recolher-nos. Estive em teletrabalho e não convivemos com ninguém sem máscara. Passavam mais de 20 dias da última vez que tinha estado com alguém quando comecei a sentir uma dor de garganta, que, por isso mesmo, jurava que se devia ao sol na cabeça que tinha apanhado no fim-de-semana. Calhou Covid. 
Tirando um pico de febre, não passei muito mal (abençoada vacina) e, isolada, no meu quarto-escritório a receber refeições à porta e com livros por companhia, não posso dizer que tenha sido horrível. Mas evitem, como evitou o Moço, que continuou fresco, fofo e descovidado.

 

Leitura do Bookclube das Palavras - A Breve vida das Flores

 

Comecei um clube do livro

A Editorial Presença lançou um livro que eu ainda não tinha lido, mas fiquei  muito contente por ter chegado ao nosso mercado, porque faz muito sucesso lá fora (e foi recomendado pela Lénia Rufino!): a Breve Vida das Flores. Tive a sorte de me terem oferecido dois: um para eu ler e outro para oferecer. E ganhei vontade de o ler com a pessoa que o ganhasse e com mais pessoas, para ir lendo acompanhanda e comentando. Assim, por meio de uma vontade do momento, nasceu o BookClub das Palavras, no Discord - uma espécie de Whatsapp para comunidades. Como só se pode entrar no Bookclub por convite e o link do convite expira em 24 horas, mandem-me mensagem no Instagram (@mariadaspalavras) ou email se quiserem que partilhe o convite. 
Já somos mais de 30 pessoas que vão ler o livro, em 5 semanas: 20 capítulos curtos por semana e discutir semanalmente no chat (com spoilers) o que lemos na semana anterior. 


Entrevista Magafone - Maria das Palavras


Dei uma entrevista

Fui entrevistada para a rubrica 10 perguntas da revista Magafone de Fevereiro, que saiu entretanto. Portanto se os restantes conteúdo ainda não vos fez subscrever a revista, espero que saber o que eu disse quando me perguntaram o que eu salvaria num incêndio. E não esperem a borla da minha parte, a Magafone é uma revista feita por mulheres do norte e um projeto que merece todo o nosso apoio!


9 anos de Maria e Moço e ainda há rosas - Maria das Palavras

 

Fizemos nove anos de namoro (isolados)

Comigo em isolamento. Digam lá que ao final de 9 anos os casais não fazem coisas novas?! Passamos todo um aniversário sem nos tocarmos. Mas lá dizem que o Natal é quando um homem quiser e parece que o mesmo é válido para outras datas. Eu arranjei presente de isolamento (bilhetes para um espetáculo de stand up) e ainda ainda recebi uma rosa vermelha. O bonito foi que ele tratou do pedido online, mas eu recebi uma chamada a questionar sobre a morada antes de a trazerem, portanto, fiquei logo a saber que ia receber flores. Nove anos e ainda não sabe que quando se encomendam presentes nunca se põe o contacto do presenteado. 


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18
Set17

Comprar casa ou não: eis a questão.

Maria das Palavras

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Pequena sondagem: moram numa casa comprada ou arrendada?

Eu diria que aos 31 seria capaz de responder com a primeira opção, mas a vida é muito poucas vezes aquele que pensámos que íamos fazer dela. O que não significa que seja pior. Quando estava em Leiria sabia que queria ir para fora: não porque não gostasse da minha cidade (#leiriaélinda) ou das minhas pessoas, mas porque sempre tive trejeitos de independência e sabia que queria criar um espaço novo, só meu. 

 

Em Lisboa convenci-me que seria para sempre. Cheguei a considerar trabalhar fora, quando as pessoas ainda o faziam por vontade e não por necessidade, mas não cheguei a dar o salto - e mesmo aí considerava que fosse uma coisa temporária. Na última casa em que morei, cheguei a pensar que se tivesse mais um quarto, era bem capaz de me convencer a nunca mais mudar (e sabe Deus - mais quem já as fez, como as mudanças são custosas).

 

Depois levou tudo uma cambalhota e vim parar ao Norte, onde sempre onde sempre adorei passear, mas nunca considerei poisar. Sou feliz aqui e moro numa casa que me apaixonou assim que abri a porta e depois as janelas para a rua. Não por ser uma casa nova (que não é) ou perfeita (que não é) mas porque tem luz de dentro para fora e de fora para dentro. 

 

Mas mesmo vendo-me a ser fiel tanto a esta casa como à outra, já não sei como garantir que isto vai durar muitos anos, quando há pouco jurava que nunca moraria ao pé da praia (e cá estou eu, um rato de cidade a poucos metros da areia). Suponho que o trauma de não controlar a vida vai assentar e um dia estarei (estaremos) preparados para esse passo. Hoje não é o dia, e por um lado é uma pena, agora que até tenho contactos privillegiados no mundo imobiliário, com uma amiga da maior confiança a trabalhar na agência Comprar Com Arte (aproveitem vocês, se estão nessa fase). 


Ela ajudou-me a escrever um texto no blog Aprender Uma Coisa por Dia, com 5 Dicas para Comprar casa. Não deixem de espreitar!

 

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16
Ago16

Os planos que a vida faz para nós

Maria das Palavras

Planear (imagem Pixabay)

 

Tenho uma infinidade de fins-de-semana tomados na minha agenda. Planos até perder de vista porque é preciso garantir que estamos com família A, família B, amigos C, amigos D, vamos ao casamento de E, à despedida de solteira de F, ao chá de bebé de G, estamos para receber os H que passam o ano fora, não se falta à festa de 30º aniversário de I e que, no fim de tudo (de todos), ainda reservamos tempo para nós (em conjunto e em separado, para lazer e para relaxar). Sei o que vou fazer em muitos dias das próximas muitas semanas e a agenda não me deixa desorientar. 

 

Mas sei mesmo? Porque uma coisa são os planos que nós fazemos para vida e outra diferente são os planos que a vida faz para nós. Não acho que esteja escrito, não acredito no destino. Acho que "a vida" também não sabe o que vai fazer porque não guarda uma agenda bem organizada como a minha. Mas às vezes acontece-nos, a vida. Troca-nos as voltas e faz-nos riscar e adiar e faltar e lidar com o inesperado. 

 

Felizmente sou adepta dos post-its. E guardo um na cabeça para me lembrar que a qualquer momento os planos se podem mudar e desfazer. Que não são mais do que uma assunção de que se pudermos escolher, é isso que faremos. Quando não podemos escolher, temos de nos deixar levar. Hoje é um desses dias. 

 

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14
Jan16

Porque é assim.

Maria das Palavras

Se não tens namorada/o, devias ter. Se tens, porque não casas? Se te casas (ou tens casa) arranja um filho. Já agora, é bom que a casa tenha cortinas. Se já tens o primeiro filho, tens de fazer outro. E se, por azar, forem dois meninos, tens de ir à menina (o contrário também se aplica).


Porquê? Há uma razão perfeitamente válida, lógica, científica, infalível, aprovada por Deus, pelas avós e pelas vizinhas do rés do chão. E está logo no título...

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14
Dez14

Tu não sabes o que é a vida

Maria das Palavras

Terá sido a frase que o meu pai mais vezes me repetiu face às minhas investidas de chica-esperta. Falo sempre muito assertiva, como quem conhece os cantos ao mundo - isto para aí desde que aprendi a dizer frases inteiras e o Sr.Zé do café da rotunda me chamou grafonola. É difícil que quem me ouve não ache que eu sei do que estou a falar só pela segurança com que o digo, mas o meu pai nunca se deixou enganar: tu não sabes o que é a vida.


Ocorreu-me no outro dia, que finalmente sei o que ele queria dizer - e, caramba levou-me 28 anos e um período reforçado de trágico-comédias para perceber isto. Levou-me 28 anos para chegar a este estado de alerta geral: em todos os minutos carrego todas as responsabilidades do mundo. E o grande segredo de se ser adulto é ter este estado de consciência que pesa mais do que todos os quilos que tenho no corpo, e ao mesmo tempo seguir com a vida. Ser feliz apesar da mochila das preocupações nos estar colada ao corpo, porque a tiracolo levamos a bolsa de ânimo. Não podemos largar nenhuma. 

Não há pausas nem intervalos para encontrar a alegria por entre a confusão. Não há uma hora para sorrir e outra para chorar: todas as horas são de tudo ao mesmo tempo. Otimismo e pessimismo são conceitos que se confundem e deixam de fazer sentido: é a realidade que nos alimenta e nos faz crescer.


Já sei o que é a vida: é não saber nada da vida. 

 

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