Tenho um cadeirão amarelo.
As coisas vão-se compondo. Não tão depressa quanto gostaria, mas a poeira vai assentando e as peças do lego da vida encaixando umas nas outras. Não sei se já vos disse que reencontrei, neste novo destino, uma colega (uma amiga) de liceu com quem tinha perdido o contacto há mais de dez anos. Nenhuma de nós era daqui, nem de perto e ambas andamos a dar voltas por outras cidades que não eram as mesmas onde tínhamos nascido. Não acredito em sinais nem no destino, mas gostava, porque isto diz-me que estava escrito algures que eu viria aqui parar.
Ainda tenho caixas por arrumar e assuntos por resolver. O velho do lado por enfrentar e o Moço por trazer. Blogs onde me atualizar e tantos posts para escrever. Mas já tenho um cadeirão amarelo no canto da sala. E quando imaginei o meu lugar na casa nova, estava sentada num cadeirão amarelo a escrever este post.