The Strain agarra mesmo: porquê?
A FOX and a usar a hashtag #foxagarra junto à promoção da série The Walking Dead. Não é que os zombies não me agarrem (salvo seja): é uma série que acaba sempre com um gancho de atenção tremendo e o episódio da semana anterior a esta foi dos melhores que vi no último par de temporadas. Mas o The Strain é, para mim, the next big thing. Agarra de várias formas e passo a explicar porquê:
1. Agarra metaforicamente. Porque a trama se tem desenrolado muito bem, as várias histórias que se cruzam são interessantes e cada episódio deixa-nos a salivar pelo próximo. História mundial (o holocausto) e ficção. Dramas pessoais e fenómenos mundiais. Cabe tudo em cada episódio.
2. Agarra literalmente. Porque aquela espécie de vírus que é praga e que é uma porra que não se sabe ainda bem o que é (no limbo entre o místico e o bacteriano) passa de umas pessoas para as outras quando umas minhoquinhas minúsculas se atarracham (lá está, agarram) à pele e entram sem pedir licença. V
3. Agarra literalmente (outra vez). Porque tem uma espécie de vampiros - nada de coisinhas fajutas e sensíveis que brilham com o sol, como no Twilight - que deitam um ser viscoso pela garganta, que se pespega ao teu pescoço e não larga enquanto não te suga a hemoglobina toda.
Esta série é coisinha para me animar como não experimentava desde o início de Game of Thrones ou The Walking Dead. Bem tentei que fosse o Gotham - tentei juro, mas não consigo, esta é mais eu (mete entranhas e tal).
A série tem a assinatura do génio Guillermo del Toro e foi a mais vista de sempre do canal FX americano. E pelo menos mais 13 episódios de uma T2 estão assegurados. Se não acreditam em mim, quando digo que vão ficar agarrados, espreitem os episódios da T1 na Fox. Depois digam qualquer coisinha.