Uma viagem vale mais que mil palavras: Paris
Não há duas sem três e parece-me que não vai haver três sem mais.
Se Paris sozinho não fosse boa razão, se os amigos que lá tinha não chegassem também, agora tenho família lá emigrada como desculpa.
O que gosto mais é de ouvir a língua (tanta gente discorda de mim no amor à língua francesa) e tenho uma grande mágoa em não a treinar mais para desenrolar o vocabulário esquecido. E é mentira que as francesas não tomam banho, nem se depilam, já agora. Ou melhor, é tão verdade como todos os portugueses terem bigode (incluindo as mulheres).
Da primeira vez fui sozinha, da segunda raptei a minha irmã e divertimo-nos muito e da terceira levei lá o meu amor. Queria afinal, fazer jus ao outro apelido da cidade da luz.
Li algures que o dinheiro que dispendemos em viagens é o único que nos deixa mais ricos em vez de mais pobres. E eu só queria ser assim para lá de rica, a gastar cada cêntimo em viagens.
[Na foto sou a de chapéu (a ser perseguida pelo pássaro), junto à Catedral de Notre Dame, vista pela lente do meu rapaz - que tirou e tratou a fotografia para ficar assim tão bonita. É ou não é um talento, o meu amor?]