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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

18
Mar17

Alfacinha ruma a norte #5

Maria das Palavras

Estou de volta. O tempo de passeio acabou e definitivamente o descanso também: agora há uma casa cheia de caixas com milhares de coisinhas para por no sítio. Já que ouço falar da simpatia das gentes do norte (e comprovo)...há voluntários para ajudar? Não?... 

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01
Mar17

Encaixotados.

Maria das Palavras

No Domingo à noite acabámos de fechar em caixas todas as coisas da nossa vida e saímos da casa dos últimos anos. Eu vim para Espinho, para a morada provisória. Ele ficou em Lisboa, mas já se mudou lá também para a morada provisória, para onde ia nesse dia logo depois de ver o jogo do Porto.

 

Quando cheguei disse-lhe: já estou em casa. Ele respondeu: eu também.

Mas sabem o mais engraçado? Nenhum de nós estava. Nenhum de nós está. 

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25
Jun15

A minha casa

Maria das Palavras

Foi há um ano que nos mudámos para a nossa casa, dizes-me tu. 
E não é que não me pudesse ter lembrado eu que foi neste dia que trocámos as quatro paredes velhas do meu T1, onde te emprestava uns centímetros de cama pequena, pela nossa casa nova pintada de fresco e com um colchão à medida dos nossos sonhos.


É que a minha ultima mudança não foi de morada, foi para dentro do teu peito.

É em ti que me alimento, que me lavo, que descanso. A minha casa és tu.

 

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17
Jul14

Das palavras #5: Mudança

Maria das Palavras

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!

FERNANDO PESSOA

 

Quando não tenho palavras para descrever algo, peço-as emprestadas a génios (mesmo que sejam génios bêbados, como o 'Nando). 

Mudança. Só sei dizer que está a chegar, meio forçada, meio por iniciativa própria. E que gostava de ter uma bola de cristal para prever o que trará essa mudança para mim. De cristal, só tenho mesmo um conjunto de copos que me deu a minha avó e consegui partir logo um, no dia que os arrumei no armário. Ainda bem que sou imune a presságios.

Eu que sou pouco crente, costumo dizer: seja o que D(eu)s quiser.

 

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14
Jul14

Home Detox ou "Isso não, por favor!"

Maria das Palavras

Há umas semanas estive em mudanças. A minha vida mudou-se de uma casa para outra e neste processo descobri coisas que já nem me lembrava que existiam. Parece que durante dez anos ali, andei a juntar coisas – o termo técnico que a minha mãe usou foi lixo – que me pareciam muito úteis, pertinentes e permanentes, mas afinal nem por isso.

Parecia haver a ideia geral, por entre as pessoas que me ajudavam a fazer as mudanças, que eu ia doar e deitar fora muita coisa. Percebi que a coisa era séria quando o meu namorado fez questão de me lembrar que também precisava de um sítio onde guardar as coisas dele na casa nova – já não é a minha casa, é a nossa casa.

De cada vez que eles tentavam deitar algo fora e eu gritava “isso não por favor!” sentia que era candidata àquele programa do TLC em que mostram a casa de pessoas que acumulam tudo e mais alguma coisa, de tal forma que é preciso escavar túneis para se passar de uma divisão a outra.

 

 

TLC: Hoarding Season 2

 

 


Portanto, aos poucos fui separando o que ia para a casa nova e o que já não tinha lugar na minha vida. Primeiro a custo, só a pôr de lado o que era demasiado ridículo para eu fingir que precisava e depois (à medida que o espaço começava a escassear na nova morada) quase sem olhar e sem pensar.
Teve mesmo de ser.

Isto para dizer que as mulheres se apegam demasiados às coisas. E às vezes precisam de um empurrãozinho para dar a volta às gavetas - literais e metafóricas - e manterem junto de si só aquilo que interessa mesmo. É como um sumo detox para alma.

Mas tenho a certeza que ainda vai chegar o dia em que aqueles sapatos verdes e roxos que nunca usei me vão precisos. E eu lá estarei para dizer “eu avisei!”.

 

Nota: Calma, calma, a foto é do programa do TLC.

 

 

 

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