Dois dedos de conversa #21
Ainda não estou ansiosa para ser mãe e não me julgo minimamente preparada em tantos sentidos. Mas há pelo menos uma coisa em que sei que serei ótima - e essa anseio fazê-la: contar histórias (a par de inventar jogos em 15 segundos). E não haver crianças cá em casa não é desculpa para que elas não se criem e oiçam por cá. Clássicas, com twist e totalmente parolas. Ou mesmo com comentários clubísticos embutidos:
Eu: Vá, conta-me uma história. [tenho de o treinar]
Ele: Pode ser a dos três porquinhos? [ok, não será ele o contador de histórias oficial das crianças]
Eu: Já conheço, mas está bem pode ser. [ao menos mete bacon, ponto por isso]
Ele: Então..havia três porquinhos...
Eu: São do Futebol Clube do Porco?
Ele [com má cara feita a referência ao seu clube de forma ofensiva]: Vá, pode ser. Então, havia três porquinhos (blá blá blá) e o terceiro construiu a casa em tijolo. Era o mais esperto, um Pinto da Costa!
Eu: Velho, quase a morrer? Pagou ao empreteiro com fruta? Mora com uma uma porca* mais nova?
Não sei bem porquê, mas ele não quis acabar a história.
*porca faz apenas referência às espécie animal que a história relata, ok?