Como muito boa gente sabe, anda aí a votação mais importante do século, uma iniciativa da Magda no seu blog StoneArt Portugal: Os Sapos do Ano. Ora eu, com pouco tempo disponível e concorrência impossível de bater (são todas manifestamente melhores que eu na categoria Generalista, vendo bem até nas outras categorias) preciso de um diretor de campanha. Uma espécie de Eli Gold de Good Wife para o meu singelo Maria das Palavras. Com tarefa mais fácil porque não tenho um marido que andou a recolher sífilis no passado. Fiquem à vontade para deixar candidatura nos comentários com informação do CV.
Entretanto, para que conheçam o meu perfil, decidi deixar já a minha posição em relação às questões mais polémicas da blogosfera.
O que acha da regionalização dos blogs?
Penso que todos os blogs devem trabalhar sob as mesmas regras unas de ética e respeito, sejam da zona do Blogger ou do Sapo Blogs, Wordpress para os mais snobs ou aquelas outras plataformas que ninguém conhece bem.
Como vê o aborto voluntário de blogs?
Considero que se as pessoas não estão em condições de alimentar o blog, que aliás começariam de má vontade, é preferível interromperem voluntariamente o mesmo. Já existem bastantes blogs abandonados nos arquivos.
Qual a sua opinião sobre a despenalização dos blogs leves?
Penso que os blogs leves devem ser permitidos, senão de consumo obrigatório. Por vezes é tudo o que uma pessoa precisa para descontrair no fim de um dia de azáfama.
O que acha da união de blogs do mesmo género?
Sou toda a favor. Quanto mais colaborações melhor, seja entre que géneros for, a blogosfera só tem a ganhar com isso.
Como bem se vê, sou mesmo capaz de precisar do tal diretor de campanha...afinal as votações já estão a decorrer aqui.
Quando aquela colega de faculdade com quem mal falavas mas é contacto do Facebook desde sempre, aparece no Messenger com aquele clássico "Olá Maria, tudo bem contigo?".
Precisava estar impecável do início ao fim do dia. Para reuniões, viagens e a culminar num jantar importante depois do dia longo, sem tempo para parar, retocar, refrescar ou trocar de roupa. Há todo um perigo nestas maratonas diárias, em particular quando metade das ocasiões (sendo a última uma delas) exige aparato formal. Os foguetes nos collants (um clássico), as nódoas no sítio mais visível possível do vestido, a chuva que destrói qualquer tentativa de cabela decente, uma mão distraída que esfrega o eyeliner, as unhas que estalam, o salto que parte, a asa da mala (carregada com tudo e um par de botas - quase literalmente) que rebenta.
São seis e vinte da tarde e ainda não aconteceu nenhum dos acidentes possíveis e outros que me faltou enumerar por falta de imaginação. Mas ainda tenho tempo para ser eu mesma. Aceitam-se apostas.
Não estava a conseguir enquadrar a árvore de natal do costume na sala nova, que se veste de amarelo e azul. Assim, de repente, imaginava os mesmos ramos verdes, com as mesmas decorações a pender para o vermelho e sentia-me inquieta no sofá. Há quem se incomode com regras de concursos que não passam de brincadeiras, a mim incomoda-me isto. Cada um com a sua. Respeito para todos.
Arredei da sala a ideia da árvore de Natal do costume que provavelmente encostarei noutro canto da casa. E contei com a habilidade de mãe, pai e irmã (os talentosos da família, que destas mãozinhas não sai nada) para ter uma espécie de árvore de Natal na sala, mais bonita que alguma vez achei que ia ter. Não é uma árvore, mas é um orgulho. E apetece-me dizer que aceito encomendas. Não sou da equipa artesanato, mas de negócios percebo eu.