Tive muito feedback positivo. De pessoas que gostaram das aprendizagens que partilhei, de pessoas que ficaram com vontade de ler o livro (algumas sei que já compraram e tudo) e de pessoas que já tinham lido e também reforçaram a importância da mensagem do livro.
É por isso que, em parceria com a Bertrand, tenho um exemplar d'O Clube das 5 da Manhã, o novo livro do mesmo autor, para vos oferecer. O passatempo está a decorrer desde ontem no Instagram @mariadaspalavras e podem participar até 31 de Julho.
Quem está atento ao Instagram sabe o que andámos a fazer este fim-de-semana. Concentrámos as duas semanas de férias que não podíamos ter (e que chegaram a estar marcadas para esta altura) em dois dias. Escolhemos passá-los a fazer algo de que já falávamos há muito: o cruzeiro do Douro. decidimos complementar com o passeio no comboio histórico da CP e uma estadia num hotel da região que catrapiscámos há muito (próximo post).
O Douro não nos é estranho. Já tínhamos visitado Lamego, Régua, Pinhão e muitas vezes o Vale do Tua. Mas foi sem dúvida uma perspetiva diferente. Vou contar-vos aquilo que foi a nossa experiência e portanto aliem a esta opinião o fator de subjetividade e o contexto próprio e irrepetível do soalheiro fim-de-semana de 6 e 7 de Julho de 2019.
Cruzeiro ou Comboio? Qual foi o nosso favorito?
O CRUZEIRO
Fizemos a subida do Douro do Cais de Gaia à Régua (há outros percursos) com a Barcadouro. Tem um valor de 82€ por adulto, incluindo refeições e o regresso num comboio da CP até São Bento.
Prós: O percurso é bonito logo desde a despedida ao Porto e entrar nas barragens para fazer o desnível é toda uma experiência. Porto-Régua é até o troço mais urbanizado e ainda assim, vale a pena pela beleza da paisagem. As refeições a bordo (pequeno-almoço e almoço) dão logo um ar de "cruzeiro a sério" à coisa. Está tudo muito bem organizado, excepto...
Contras: Ai que é muita gente! Muita gente. Quando estamos todos sentados a comer ainda vá que não vá (embora continue a achar as mesas demasiado pequenas tendo em conta que tínhamos ao lado um casal desconhecido). Mas quando toca a hora de ir ver a paisagem... Jesus. Não há espaço nem bancos suficientes para tanta gente, de forma cómoda.
Dicas: Se são de cá e podem fazê-lo, tentem outra época menos concorrida. Ou: façam a descida em vez da subida. Disse-me lá quem o tinha feito que é incomparavelmente mais tranquilo. Levem casaco para os momentos de frio e chapéu (que se agarre bem à cabeça) e protetor para o sol. Se querem fotos com o barco mais vazio, esperem pelo momento em que as pessoas são chamadas para as refeições, ou esgueirem-se durante as mesmas.
COMBOIO
O comboio parte aos Sábados, até 26 de Outubro (este Verão), às 15h23 da Régua, parando nas estações do Pinhão e do Tua - depois volta para trás. Custa 42,5€ por pessoa.
Prós: Tem lugares limitados a um ponto aceitável, fazendo com que não haja gente a mais de forma a estragar a experiência. Tem um encanto muito próprio, complementado com o grupo de cantares, a oferta de vinho do Porto e de rebuçados da Régua. Passa por zonas lindas, imperdíveis do nosso país.
Contras: Pó e fumo com fartura (pelo menos nas carruagens que ficam perto da locomotiva (que são a primeira e a última, à vez). Mas faz parte da experiência!
Dicas: Se tiverem oportunidade de escolher, marquem lugar na janela do lado do rio. De qualquer forma, terão oportunidade de ir andando pelo comboio e mesmo tirar fotos nas plataformas entre carruagens. E, muito importante (!): se fizerem o comboio vindos do cruzeiro, reparem que a hora de chegada de um e partida de outro pode ser muito colada e terão de ir a pé do cais até à estação. Não é logo ao pé, ainda são uns minutos a subir. Não se distraiam! Já muita gente perdeu o comboio por causa dessa ligação perigosa e depois pagou para ir de taxi até ao Tua!
O VENCEDOR
Para mim, foi claramente o Comboio Histórico! Talvez pela restantes condicionantes (que acima expliquei como evitar). O preço não conta para a comparação porque no cruzeiro servem almoço e a distância é maior.
O cruzeiro é bonito, mas o comboio é mágico. Mesmo com 50% de estrangeiros, respira Portugal. As carruagens de madeira e as de janelas verdes, o apito à chegada e à partida, parar para pôr água na locomotiva.
Recomendo. Se voltasse atrás, voltaria a experimentar os dois (e acho que quem tenha oportunidade, deve fazê-lo), mas o comboio é o que mais recomendarei no futuro.
Se tiverem questões, a caixa de comentários é vossa. E podem ver mais fotos e mesmo episódios da viagem no Instagram @mariadaspalavras.
Em Maio não houve descobertas do mês essencialmente porque...eu é que mando. Em boa verdade não senti que tivesse algo de relevante a partilhar e o meu paizinho ensinou-me que se não temos nada a acrescentar, ficamos calados a ouvir. Já em Junho, talvez por me ter apercebido das poucas experiências novas que tive no mês anterior, podia ter 30 descobertas de valor nesta lista. Fiz o meu melhor para as reduzir a sete, mas valem mesmo a pena!
1. Local: Pateira de Espinhel
Mesmo com eventos marcados em cada fim-de-semana nos lugares do costume esforcei-me para pôr no mapa do caminho de todos eles a descoberta de algum sítio novo. Assim conhecemos a Pia do Urso, ou a Praia Fluvial de Burgães. Mas o meu sítio favorito, foi mesmo a Pateira de Espinhel, em Águeda. Um parque lindo, inpirador, bem equipado. Tanto este como os outros que menciono, mereceram destaque no Instagram. Vão espiolhar por lá.
2. Brunch: Fauna e Flora
765 anos depois de toda a gente, foi conhecer um dos "novos" emblemáticos espaços de refeições saudáveis em Lisboa. O Fauna e Flora correspondeu e superou todas as expectativas que levava. Rebolámos dali para fora satisfeitos e a desejar que também abra um Fauna e Flora no Porto.
3. Série: When They See Us, Netflix
Pensei que ia recomendar Chernobyl (HBO), porque de facto foi uma série que comecei a ver sem vontade e à qual me rendi completamente. Mas mais para o final do mês assisti a When They See Us (Netflix) e fiquei ainda mais impressionada. Desde o argumento real e brutal, ao desempenho fabuloso dos atores, à necessidade de partulhar a mensagem da série, tem de ser a minha recomendação. Para mais, espero que esteja para ficar esta tendência das mini-séries documentais, tão bem realizadas e produzidas.
4. Restaurante: Chão do Prado, Loures
Quando vou a Lisboa, fico muitas vezes na zona acima da Expo e é daí para norte que tento marcar quando almoçamos com amigos ou família por lá. Mas nenhum restaurante da zona me tinha apaixonado como o que visitei este mês. Chama-se Chão do Prado, fica em Bucelas (a terra tem nome de doença, mas ultrapassem isso, que a envolvência também é bonita) e come-se bem, mas bem. Desde as entradas, com croquetes de touro e chamuças de pato, às imperdíveis fatiotas de coelho ou frango (o melhor coelho que já provei) até à mousse de chocolate mais leve da minha vida...vão. Vão. Vão! Pagámos 20€ por adulto, lembrando que não bebemos álcool, mas com entradas e sobremesas.
5. Experiência: Casa da Viúva, em Quintadona
Tive de criar a categoria da experiência para falar de outro restaurante. Mas na verdade, não é um restaurante, segundo logo nos informaram à chegada: é um Winebar. Deixámos que escolhessem o menu de petiscos por nós (podíamos recusar algo que não quiséssemos) e o Moço salvou a honra do convento alinhando no vinho tinto à refeição e do Porto para acompanhar o melhor pão de lá da nossa vida. Foi uma sucessão de petiscos bem portugueses, às vezes reinventados, tão bem confecionados e em quantidade tal que tivemos de recusar os secretos de porco preto. Alem disso o cenário da refeição é lindo. O Winebar Casa da Viúva está perfeitamente integrado na aldeia de Xisto de Quintadona (Penafiel, Porto) e tirei só 1000 fotografias ao espaço (Instagram, gente, todas estas descobertas estão mais do que documentadas por lá). O pessoal também é super simpático, além de me fazer lembrar o meu pai, porque obrigam as pessoas a provar de tudo e a comer de tudo. Não me arrependi, mas saí sem saber de que terra era, de tão cheia.
6. App: Crazy Taxi
Ainda estou de mal com quem sabia que existia o jogo para smartphone e não me disse. Quem sabe do que falo (Are ya ready!?), pode fazer download gratuito do jogo na Play Store (também há para iCenas) e conferir como é exatamente igual ao que jogou nos idos tempos dos jogos para PC que vinham nos cereais (eu tinha um demo). E a jogabilidade no telemóvel é fantástica. A premissa é levar passageiros ao seu destino no menor tempo possível. Experimentem.
A Asos é o meu site favorito para ir buscar vestidos para casamentos, com a garantia que pagarei pouco (há peças para todos os preços) por uma peça original, com o meu estilo e com muito pouca probabilidade de ir vestida de igual a alguém. Além de que chega muito rápido às nossas mãos! Para o casamento de Junho, foi esta a minha escolha. Um macacão às riscas, bonito, prático e que poderei usar em tantas ocasiões quanto queira (enfio-lhe uns ténis e dá para ir passear em qualquer Domigo).