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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

31
Dez15

Eu e a passagem de ano.

Maria das Palavras

Algumas das melhores e das piores coisas que me aconteceram na vida, estiveram junto às doze badaladas. Não sou supersticiosa, não acredito em sinais, no destino, em azares (mas acredito em sortes). Cada data tem a importância que lhe damos e o que a preenche não depende do que aconteceu antes, mas do que fazemos agora que prepara a cama para depois. 

Ainda assim, lá estou eu, há 11 anos atrás, de camisola de lã cinzenta, em casa da minha tia, sem saber do meu avô no hospital (que diferença havia de fazer aquela noite?). Eu a bater tachos com colheres de pau para fazer barulho.  
Ainda assim, lá estou eu, há 3 anos atrás, a seguir viagem para a Serra da Estrela, ao encontro de muitas pessoas que viriam a ser bons amigos e uma em particular que viria a ser a minha pessoa. 

 

Ainda assim , aqui estou eu hoje, sem nunca esquecer. A tentar convencer-me que a passagem de ano é só uma noite como as outras.

 

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31
Dez15

Baba a Escorrer

Maria das Palavras

Sapo-blogo-masters não falham. Quando há uns dias escrevi sobre rir ser uma das coisas mais importantes do mundo recebi um comentário intrigante: parece que o post (nem de propósito) tinha a ver com qualquer coisa que os administradores do bairro verde estavam a preparar. E se prepararam! Hoje foram publicadas as resoluções Sapo-Bloggers deste ano. E quem é que vos pode ajudar a cumprir uma, segundo eles, quem é? Eu, mais as minhas queridas Chic'Ana e Fatia. Quanta honra! E nem devem estar a mentir, porque se eu me rio mesmo com elas, que estão destacadas a meu lado, eu também devo ter o meu quê de graça...Vão lá espreitar que há muito blogger bom-como-o-milho destacado em várias áreas e podem ver quem vos pode servir de guia nas vossas favoritas!


Agora que penso bem nisto...quanta pressão! Vou pesquisar anedotas. Até já!

Em 2016, vou... - Sapo Blogs

 

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30
Dez15

As Passas (ai, passas!)

Maria das Palavras

Passas (imagem Pixabay)

 

Sou capaz de já vos ter dito que começar o ano a comer passas - uvas podres, portanto - e achar que isso trará sorte, para mim faz pouco sentido. Ainda se fosse uma frutinha fresca e suculenta, lá se daria o toque de partida certo... Mas como não sou minimamente supersticiosa ou capaz de acreditar em algo que não possa apalpar (o que às vezes é uma pena, porque bem me dava jeito bradar aos céus e esperar milagres que punha na mão de qualquer entidade), não como as passas - nem outra fruta mais vitaminada, nem peço desejos. 


Para mim as 12 passas são antes as 12 coisas do ano anterior que eu quero que passem:

#passa depressa radicalismo (de qualquer um dos lados) que leva à guerra e à instabilidade (dentro e fora do país)

#passa já ò desemprego (de gente que quer e merece, que não é igual a gente pseudo-qualificada)

#passa moda das campanhas de beleza "real" (às vezes não são reais, às vezes não são desejáveis) 

#passa preguiça, a ver se mexo o rabo e meto em qualquer coisa fit antes da fase da decadência

#passa lá, mania que eu tenho de escarafunchar a cara à procura de borbulhas

#passa tempo, até ao dia em que aquilo que eu cá sei (x2) está resolvido de uma vez (com futuro lançado e presente risonho)

#passa falta de "disponibilidade" para viajar

#passa lista de livros para ler (sê devorada e substituída por novos)

#passa sempre chuva e vento, deixa só o frio moderado da mantinha e do chá mais um pouco

#passa inércia desgraçada, que me faz adiar sempre pôr creme na cara ou no corpo (ponho sempre amanhã, que hoje não tenho tempo)

#passa incerteza que não me deixa fazer os planos que eu gosto

#passa lá ano velho e traz novidades que eu nem espero (podem ser todas boas?)

 

Não se acanhem. Deixem as vossas #passas.

 

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29
Dez15

Podemos falar de outra coisa?

Maria das Palavras

Esquecer os piropos, as luzes de Natal, a data que vira o calendário? Podemos - só por um bocadinho, sim? - fingir que é um dia qualquer junto a outros dias quaisquer, todos vulgares e indistintos? Aliás, não é terça, nem quinta, é uma nada-feira. Inspirar fundo. Fazer de conta que hoje não é dia nenhum. Não vamos preocupar-nos, então, com o amanhã e os outros a seguir: se temos de fazer aquele telefonema de trabalho, se conseguimos comprar marisco para a passagem de ano. Não temos passado, nem presente, nem pressa. Não fazemos planos. Não sabemos, nem queremos saber. Expiramos. Limpamos a mente por um segundo que é uma vida. Podemos não falar de nada? 

 

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28
Dez15

A blogger menos in em 2015

Maria das Palavras

Fez um ano de blog e duas amizades para a vida. Escreveu um posfácio de um livro e estreou-se nas apresentações. Bateu a marca dos 1.000 posts e 10.000 comentários. Foi plagiada. Escreveu para um portal de casamentos. Estreou a Prova dos Nove com mais de um punhado de boa gente a participar, mais umas tantas rubricas. Foi assediada e chamada de marota. Ganhou uma caneca e um livro, mas recusou outras parcerias. Foi destacada uma vez na página de Facebook da Bertrand, algumas na homepage do Sapo e mais-do-que-merece no Sapo Blogs. Participou noutros projetos virtuais. Escreveu o seu texto mais partilhado de sempre. Tornou-se Inominável. Inaugurou um Consultório de Prendas. Migrou a página de Facebook onde já reúne mais de 2000 alminhas. Renovou o aspeto do blog. Tudo e mais dois substantivos, mas ainda não deixou de falar na terceira pessoa.

 

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27
Dez15

Sei porque sei.

Maria das Palavras

Que é batota ter o dom da palavra. Que é mais fácil argumentar e ganhar discussões (como se alguém ganhasse quando se discute) quando se arranjam as palavras certas no momento exato. Quando as frases se constroem uma a seguir à outra numa lógica bem pensada, encadeada em poucos segundas. Ditas assim em sequências de palavras bem articuladas, sílabas que não descansam porque tenho o dom da palavra e não páro para pensar. 

Mas pior que nem ter o dom da palavra e lutar para expressar o que queremos, é ter o dom da palavra e não conseguir falar. Porque quando dói, ganha o o silêncio. Perdemos todos.

 

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