Ipsis Verbis VII
A frase não é minha, mas repito-a mais vezes do que seria aconselhável.
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A frase não é minha, mas repito-a mais vezes do que seria aconselhável.
Ofereceram-me uma garrafa destas de filtrar a água para beber. Sugar daqui a água não dá jeito nenhum.
Desde sempre os homens caem no facilitismo de me elogiar os olhos claros.
Desde sempre os desarmo dizendo-lhes que se trata em boa verdade de uma deficiência: falta de pigmentação.
Parece que o que me falta em melanina, sobra-me em mau feitio.
Não posso com gente que sabe assobiar.
Será um problema nas papilas gustativas ou no coração?
Não tenho um header.
Tanto filme americano com o título mal traduzido (tipo HER para "Uma história de amor" e outros que agora não me ocorrem) e logo a esta série não traduzem o nome. Tá bem, tá bem: é porque é o nome daquela terra estranha onde decorre a ação: Wayward Pines.
Mas para mim não funciona e portanto lá por casa já é oficialmente chamada de Uei-uó-uáines.
Espreitei porque me disseram que era o cruzamento entre Lost (série que comecei a ver e depois, ironicamente, me perdi) e Twin Peaks (série que nunca botei olho). Foi criada numa parceria com a Microsoft e tem como realizador o amiguinho do Sexto Sentido. Atores upa upa...Mas o verdadeiro motivo para ter experimentado foi estar fresquinha a estrear e não ter de ir ver 5 temporadas atrás para conseguir seguir a série.
Dá todas as quintas-feiras na FOX e desde que vi o primeiro episódio (já foram dois inteiros) ainda não consegui largar, porque é deveras intrigante. O homenzinho foi parar àquela cidade e ninguém o deixa sair. Ainda se a vizinhança fosse simpática...mas quem tem essa sorte hoje em dia?
O terceiro episódio é logo à noite. Experimentem!
É o que esta notícia me faz lembrar. Se o amor dependesse das rugas ou outras mudanças físicas, não o era.
*A mulher acorda depois do parto e o médico quer trazer-lhe o filho. Mas adverte-a que ele não tem bracinhos. Ela diz que não faz mal "é meu filho e hei-de amá-lo sempre". Então o médico diz que o vai buscar, mas acrescenta que ela se deve preparar porque ele também não tem perninhas. A mulher diz "traga-mo, amo-o porque e meu filho, incondicionalmente". O médico vai buscar o bebé que afinal é só uma orelha. A mãe pega nele, emocionada e diz junto à orelha "Amo-te muito, meu filho". E diz o médico: "Vai ter de falar mais alto, que ele é um bocadinho surdo".
Ouvi de um comentador de futebol. Aquele que está agora a relatar a vitória do Sevilha na Liga Europa (o Dnipro - santinho - é que merecia, e não estou a dizer isto só porque um dos jogadores deles caiu em campo assim do nada).
Entra o jogador X e ele diz que aquele costuma "molhar a sopa", como quem diz que vai marcar um golo.
É metáfora, é pleonasmo. É preciosa. E pode ser marota. Da forma que o comentador a disse, hesitante e atrapalhado, com um " ai, vou mesmo dizer ", juro que ele corou. Não, não se vê a cara dele. Mas creio que a mulher dele costuma ficar vestida.
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