Hão-de dizer-me se fazem o mesmo que eu dei por mim a fazer (aguardem pelo quarto parágrafo, sim?).
É mais do que habitual procurar classificações e opiniões online antes de me comprometer com algum produto ou serviço hoje em dia. Não se procuram restaurantes pelas placas ou toldos, vamos ao TripAdvisor. Vemos os problemas dos alojamentos no Booking. Sabemos se vale a pena visitar determinado local pelas impressões dos guias locais do Google.
Até aqui tudo bem. Informação é poder. Queremos viver as melhores experiências e ninguém nos vai censurar por isso – mesmo antes da internet existiam guias nas diversas áreas, só que agora estão muito mais acessíveis e maleáveis.
Eis o berbicacho: e quando temos vontade de fazer algo e não fazemos porque milhares de pessoas não aconselham? Quando a capa e a sinopse de um livro nos deixam a salivar por mais, mas a pontuação do Goodreads nos compele a deixá-lo na estante? Quando – mais grave ainda e já o fiz – uma pessoa em carne e osso nos diz que devemos ir a determinado restaurante, mas procuramos outro porque não está assim tão bem cotado no Zomato?
Ouço sempre falar dos perigos das redes sociais em particular e da internet no geral. A alienação social em detrimento de uma convivência puramente virtual (que ainda por cima facilita o ato de destilar ódio). As aspirações irreais que levam à depressão por vermos os melhores momentos de toda a gente através do nosso ecrã e raramente os maus, por que todos passamos.
Factos inegáveis, mas que se tornam mais ligeiros, se deles tivermos consciência. Se formos educados para consumir online, como somos noutras instâncias.
Factos inegáveis, mas que constituem algumas desvantagens nas mesmas plataformas que nos trouxeram um mundo de outras vantagens que se sobrepõem. Como tantas outras inovações, antes do www.
Este efeito-rebanho não é mais nem menos perigoso que esses, que tolero por um bem maior. No entanto, assustou-me mais simplesmente porque sou uma control freak e percebi que - sem perceber - a dependência da internet me estava a tirar o controlo que tanto estimo. Porque sempre fui tão pouco influenciada pelos pares que passei bem uma adolescência sem fumar nem beber álcool. Agora estou a fazer o que todos fazem e recomendam.
É verdade que milhares de pessoas não estarão enganadas quanto à qualidade de um filme que pesquise no IMDB, mas e se a minha experiência pessoal e sensibilidade particular mo permitir apreciar de uma forma que poucos outros fizeram? É verdade que milhares de pessoas adoraram visitar aquela praça, mas não são também milhares de pessoas que apoiam o Trump? (yes, I went there)
Se somos todos tão diferentes, porque assumimos que em todos os casos seremos iguais à maioria? Assim, de repente veio-me à memória um comentário que li sobre um alojamento onde se atribuíam defeitos ao pequeno-almoço. Era qualquer coisa como isto: só tinha 3 tipos de croissants. Eu consigo totalmente viver num mundo onde só existem dois tipos de croissants. Desde que haja Nutella para os besuntar, claro está.
Tomando esta consciência - que tinha de forma global, como fenómeno, mas do qual negava ser vítima – não deixarei de olhar para classificações e comentários. É verdade. Mas procurarei não perder a escolha por instinto, a escolha espontânea, a escolha pelo toldo mais bonito, a escolha pela capa aliciante, a escolha pelo conselho de uma pessoa contra as outras, a escolha de olhos fechados quando não for problema de arriscar. Procurarei descobrir o que ainda não foi visto, também. Quem sabe, ser a primeira a deixar o comentário positivo daquele negócio que soube ler as críticas anteriores e melhorar.
Este texto tem uma pontuação de 2,8 em 5.
Votos de 345 utilizadores no BlogReads Advisor por guias locais.
Comentários mais úteis:
5 estrelas - Texto magnífico. Eu dei 5 estrelas. Achei lindo. Coisa para emoldurar. Beijinhos filha. PS: Vens jantar?
A autora achou esta opinião útil.
1 estrela - Devia morrer por usar o acordo ortográfico. E ir para o inferno porque nem sempre se lembra de o usar, o que é só incoerente.
23 pessoas acharam esta opinião útil.
2 estrelas - Pontos pela reflexão, mas o seu uso de vírgulas provoca-me náuseas. Não leve a mal. 65 pessoas acharam esta opinião útil.
Às vezes só nos tornamos sensíveis a uma causa quando ela nos é próxima, mesmo que em boa verdade não saibamos o quão próxima ela pode estar. Olhamos de lado as estatísticas que dizem que x em cada x pessoas passarão por determinada doença. Sabemos que na lotaria da vida as coisas não funcionam como dizia aquele rapaz no café: se vejo uma pessoa comprar 5 raspadinhas, compro outras 5, porque dizem que uma em cada dez raspadinhas tem prémio.
Então, num exercício de pseudo-defesa inconsciente, evitamos pensar nisso (na possibilidade da doença, não do prémio da raspadinha). E certas doenças passam a ser tabu. Os seus nomes passam a ser palavrões. Repitam comigo: demência.
O conhecimento é o primeiro passo para a prevenção. O conhecimento é que constitui uma forma de defesa. E tão importante como isso: é o primeiro passo para que possamos compreender e ajudar quem sofre de demência (esse palavrão, ao qual temos mesmo de perder o medo). Hoje, a ALZHEIMER PORTUGAL lança a fantástica campanha #amigosnademência, que nos obriga a recordar como a pessoa é mais do que demência.
Vejam o vídeo depois do registo no site Amigos na Demência. Vamos todos aprender qualquer coisa hoje?
Há uma montra em Espinho que constitui um sério problema para mim. Logo eu, que nem sou de montras. Tem sempre vestidos e outras peças de roupa bonitas e originais. Ora, sempre passei por ela, babei e andei, porque os preços nas etiquetas raramente têm menos de três dígitos e não estamos a falar de situações com vírgulas. Até que no outro dia passei lá - sem querer - e vi uma t-shirt da Coca-Cola. A Coca-cola foi a minha paixão platónica da adolescência na vez do Brad Pitt (nunca apreciei louros). E por alguns segundos de pura loucura imaginei o que era ter aquela t-shirt (em vez de almoçar o resto do mês). Como a loucura foi temporária, e tinha quase a certeza que haveria mais t-shirts da Coca-Cola no mundo, socorri-me de quem tudo sabe: o Google.
E encontrei várias: não iguais, mas jeitosas: na Stradivarius, na Tezenis, na Bershka, na Mango - afinal andava a olhar para a montra errada. Queria-a vermelha e com a icónica garrafa. E, exatamente assim, havia na minha querida La Redoute esta da imagem/link que vos deixo abaixo. Beeeeem mais barata.
Perguntam-me agora vocês: assim sendo, Maria, porque não a compraste? E eu respondo: serei eu a ordinária ou aquela t-shirt diz...
Fomos muito felizes em Maiorca. Como confessei antes, estava convencida que ia ser a ilha que menos gostaria e depois fui embora com vontade de explorar muito mais. Tivemos muito pouco tempo na maior das Baleares, pois fomos às 4 ilhas numa semana (como expliquei aqui, com direito a mapa do nosso percurso). Reforço que não faço ideia se esta é a experiência ideal, mas foi o que escolhemos fazer depois de ler bastante e receber dicas de amigos, no tempo limitado que tínhamos. E não mudaria nada. Quer dizer...continuem a ler...
Onde ficámos alojados?
Ficámos no Hotel Blue Sea Arenal Towers, na zona de El Arenal. O hotel não era nenhum supra-sumo da beleza turística, mas estava muito bem localizado, a poucos metros da praia e ficámos em regime de tudo incluído porque fazendo as contas às refeições, compensava (boa fruta, gente). Praia essa que não sendo de todo a mais bonita que vimos (e tendo areia tão fina, que quase parecia que era terra) foi de toda a viagem a campeã das águas quentes e aquela em que mais tínhamos de andar para ter água pelos joelhos.
Mas houve berbicacho com o hotel. Assim que entrámos no quarto, noto que há um cheiro estranho...olhamos para a parede e...
Um terço de uma das paredes tinha uma mancha horrível de bolor. Fomos queixar-nos, eu já a pensar que raio tinha feito à minha vida a escolher aquele hotel, trocaram-nos de quarto duas vezes, mas lá acabámos melhor instalados que inicialmente previsto, num quarto bastante maior. A vista da varanda era esta (mas já era no quarto bolorento).
O que visitámos?
O que mais me encheu o olho foi o centro histórico da cidade que é magnífico. Não só os monumentos mais reconhecidos, como qualqueer passeio, por qualquer ruela de Palma. Aqui viemos de autocarro por 1,50€ desde o Arenal.
No dia em que alugámos carro, começámos por descobrir a Cala Murta (visão lindíssima depois de andarmos entre as silvas para a encontrar) e visitar as Cuevas del Drach (é um bocadinho como ir às Grutas de Mira d'Aire, mas vale pelo concerto musical num enquadramento sui generis). Depois fomos à que tinha visto como eleita de muitas pessoas pelo mundo dos blogs como a praia mais bonita: Cala Mondragó, inserida num parque natural (não vão pelo Google Maps, é preferível porem as indicações para Hotel Apartaments Playa Mondragó).
E é de facto uma praia fantástica, de onde se pode fazer o caminho a pé para outra: a Praia S'Amarador.
Ainda nesse dia fomos à zona Norte da ilha, ao Cap de Formentor (com paragem para café na cidade de Sineu). Não gostei tanto do próprio cabo como do caminho até lá, com vários miradouros e vista para Port de Pollença. Não apanhámos trânsito nenhum, talvez por termos ido já perto das 17h. Ainda assim, na volta, parámos um pouco na Praia de Formentor, onde desesperei para tentar tirar uma foto da água ou da praia que refletisse o que estávamos a ver. Não consegui. Aconselho vivamente ver com os próprios olhos.
Estava muita gente na ilha?
Sim e não. Foi sem dúvida a ilha mais povoada que encontrámos, minadinha de alemães e onde nos cruzámos com muitos portugueses. O centro da cidade tinha mesmo muita gente, na manhã em que o visitámos. A praia de El Arenal depois da hora de almoço ficava muito composta. No entanto, não tive mais dificuldade em pousar toalha do que qualquer pessoa em Albufeira no Verão. Note-se que fomos em início de Julho.
Mais alguma coisa a reportar?
Sim: se alguém me souber explicar a causa de andarem pessoas mascaradas de pandas em Palma, fico agradecida.
O tempo esteve sempre um miminho, de manhã à noite à volta dos 30º, sobretudo neste 2018 em que Portugal se esqueceu do que era veranear e eu andava sedenta para deixar as mangas compridas. Não me pareceu cara a ilha, não me deparei com preços de turistas (o Algarve é mais caro certamente). Talvez isso aconteça no reino do alcóol, não sei dizer, porque variei entre água e Coca-cola.
Entretanto há mais fotos de Maiorca a passear no meu Instagram (@mariadaspalavras), quer no feed, quer em Stories na zona de destaques, se quiserem ver mais.
Praia ou ver uma série toda de seguida no sofá? Ver uma série toda de seguida no sofá.
Toda a vida as minhas respostas foram estas. Não gosto de areia que me faz cócegas debaixo dos pés e invade tudo à minha volta e em mim (a areia não respeita o meu espaço pessoal), nem tenho paciência para horas longas ao Sol sem fazer nada, nem aprecio roupa molhada a demorar-se no corpo e pingar para o meu livro, muito menos sou um caso sexy de mergulho (sou uma patega a nadar com a cabeça de fora).
O meu conceito de praia constituiu-se a partir daqui: sairmos às sete da manhã de casa para ir até à lagoa da Foz do Arelho, passar o dia todo a tentar ficar com a cadeira do meu pai para ler confortável; almoçar na mata, com o que vinha da geleira mais algum frango assado comprado à beira da praia, em cima de uma manta onde as carumas teimavam em espetar-se e onde as formigas faziam fila. E nem me ponham a falar das abelhas.
Havia duas coisas boas: (1) a hora do banho que era só horas depois de digerir a comida, mas acompanhada de algum temor de peixes-aranha e (2) despachar livros, com o meu pai a ralhar que não podia estar sempre de cabeça enfiada no papel.
Foi, portanto, irónico que a vida me viesse plantar à beira-mar, a ter por quintal as praias de Espinho: a mim, a pessoa que nem aprecia assim tanto a praia. Só que aqui descobri que a praia podia ser outra coisa. A praia é um passeio curto. É sair de toalha na mão, refrescar-me no mar e voltar para casa. Ou esquecer o biquíni e levar só um livro. Lê-lo sentada nas esplanadas que moram na areia. É uma hora de vitamina D, em vez de uma cápsula. É sair de casa e sentir o aroma a maresia. É ir e regressar quantas vezes eu quiser, se me apetecer. Aqui, a praia é liberdade. Não tenho o peso de ter passado o trânsito da ponte para chegar à Costa que me dá obrigação de estar lá tempo suficiente para compensar o que pago de portagem na volta. Não tenho de levar tupperware com petiscos, porque posso literalmente dar um saltinho ao frigorífico. É saúde, é descompromisso, é prazer.
Ora, depois da primeira experiência com a autora me ter feito regressar em força aos livros (já não lia um tão rapidamente há meses), não fui capaz de resistir por muito tempo a outro dos livros dela. Desta feita, precisamente aquele que deu origem à tal série que muita gente elogia e que um dia hei-de ver. A série que conta com aqueles pares de olhinhos famosos ali a espreitar na capa. Comprei em inglês porque enfim, mai'barato né povo?
Estava quase a acabar os Capitães de Areia de Jorge Amado quando as minhas férias começaram. Decidi deixar por um pouco os rapazes da Baía para levar este. Foi a companhia perfeita para as férias. Não deixa de ser uma estória leve com uma escrita arejada, perfeita para ler ao Sol. Mas é mais tenso e aborda temas mais graves do que O Segredo do Meu Marido. Tem uma componente muito bem humorada com as mommy wars, pelo que acredito que alguém com filhos na escolinha que reconheça alguma destas situações na vida real, ainda se vai divertir mais do que eu.
Tem os cantos da capa arruinados, páginas vincadas da dobra que lhes fiz e areia ao folhear, como um verdadeiro livro de férias. E foi uma deliciosa parte das minhas.
Se acham que estou a tentar enganar-vos com uma Pequena Grande Mentira ao dizer que gostei, provo que não com o Instagram Stories que acabei de publicar (corram que só lá está 24 horas...tic, tac, tic, tac). E podem sempre ler o primeiro capítulo aqui, onde diz Recursos > Ler.
A Vitalina vai embora. Vai mudar de trabalho e de cidade. As pessoas abraçam a Vitalina, choram e gritam. Dão-lhe presentes e lágrimas. Nenhuma das pessoas que abraça a Vitalina, chora e grita pela Vitalina, oferece carinhos à Vitalina, gosta tanto como eu da Vitalina ou lhe sentirá mais a falta.
Eu só sorrio para ela, encarando a mudança e a distância como um facto normal e dinâmico da vida. Parece que a cada dez anos opero uma mudança dessas e as pessoas que importam vão sempre comigo, mesmo quando não arredam pé.
Não choro pela Vitalina, porque vou com ela. É só isso.
Esta viagem foi uma surpresa do início ao fim. Primeiro porque foi marcada em cima da hora (o que não é de todo o meu modus operandi) quando o plano inicial era só visitar destinos lusos - mas os humores de S.Pedro desencorajaram. Depois, porque gostei muito mais destas paragens do que alguma vez imaginei. Encontrei praias paradisíacas e cidades encantadas e dava um pulmão para morar na ilha que gostei mais (stay tuned). Por fim, porque sempre que mencionamos que fomos às Baleares e a resposta à pergunta "qual?" é "todas numa semana" as pessoas olham com desconfiança (vamos dizer surpresa). Não nos arrependemos minimamente. Não gosto de repetir destinos sabendo que há tanto mundo para conhecer e nunca o vou palmilhar todo - e tivemos uma aventura deliciosa.
Eis o que fizemos
4 noites em Menorca com ida de ferry de um dia a Menorca
4 noites em Ibiza com ida de ferry de um dia a Formentera
Menorca e Formentera são mais bonitas (inexploradas?), mas por isso mesmo o alojamento é mais caro, sobretudo marcado com pouca antecedência. Ibiza e Maiorca têm também muito por descobrir. Repetiria, portanto. E, assim sendo, aconselho. Mesmo tendo noção que muito ficou de fora, por contrangimentos de tempo e vontades do momento, estamos felizes com as nossas escolhas.
Dia 1 / Maiorca: Tínhamos chegado na tarde anterior. Visitámos o centro histórico de Palma de manhã e habituamos o corpo ao calor da praia à tarde no Arenal (zona do hotel).
Dia 2 / Maiorca: Alugámos carro e demos a volta à ilha à procura de algumas das paragens que tinha pesquisado e que me tinham recomendado, como, Cuevas del Drach, Cala Mandragó e Cap de Formentor.
Dia 3 / Menorca: Apanhámos o ferry bem cedo de Alcudia em Maiorca para Ciutadella em Menorca. Depois de muitos atrasos que relatarei depois, visitámos Mahón, a capital, o famoso bar Covas d'En Xoroi e as praias Binidali e San Tomas.
Dia 4 / Menorca para Ibiza: Praia de manhã em Maiorca junto à zona do hotel (não era a praia mais bonita, mas foi das melhores da viagem). Voltinha e compras para o apartamento onde íamos ficar à tarde já em Ibiza. Se estão a notar falta de informação do que fizemos à noite, não pensem que estou a guardar segredo (não fizemos nada, somos pessoas da manhã).
Dia 5 / Ibiza: De manhã visitámos o Centro Histórico e à tarde fizemos praia junto ao hotel na reconhecida Platja d'En Bossa.
Dia 6 / Formentera: O ferry leva meia horinha do porto de Ibiza a Formentera (La Savina) e fomos ao encontro das belas praias de Ses Iletes, Cala Saona e Playa de Migjorn.
Dia 7/ Ibiza: Alugámos carro pela última vez para visitar Cala Salada (e Saladeta), San Antony de Portmany e as Platges de Comte.
Dia 8/ Ibiza: Aproveitamos a praia durante o dia todo, junto ao hotel (zona de Ses Figueretes) para acumular calor na pele para o regresso a Portugal já de noite.
Em posts seguintes falarei em mais pormenor do que visitámos em cada uma das ilhas e alguns sítios onde comemos (e o que achámos). E se não me seguem no Instagram (@mariadaspalavras) estão a perder algumas imagens de alguns dos sítios mais bonitos onde já estive - há fotos no feed e as Stories estão guardadas no destaque "Baleares".
Ainda antes de terminar este texto, deixo-vos com alguns factos sobre a viagem:
Nunca vi tanta mama ao léu na vida como nas praias destas ilhas, contando com aquelas malucas da abanicação de teta do ginásio onde certa vez fui ao cycling.
Não achei as coisas caras (refeições e afins, sobretudo em Maiorca). Mas pode ser porque estava a comparar com a última ilha que visitei - videIslândia - onde tive de prostituir o Moço para comer uma sopa.
O melhor da água cristalina não é ser bonita: é verem claramente que praias têm alforrecas e em que praias não têm se preocupar em acabar a tarde com alguém a urinar-vos na perna.