Black Halloween de Graças
Se é para importar uma tradição americana, porque não podia ter sido a que mete peru assado no forno?!
Esta e outras considerações para ouvir no Spotify, no Castbox ou mesmo aqui em baixo botando play.
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Se é para importar uma tradição americana, porque não podia ter sido a que mete peru assado no forno?!
Esta e outras considerações para ouvir no Spotify, no Castbox ou mesmo aqui em baixo botando play.
Algo bastante normal para a maioria da população, mas ele está abismado com esse mundo novo como se tivesse avistado um OVNI. É ouvir, na nova mensagem de voz. Também se fala de castanhas assadas e eu tenho oportunidade de dizer em voz alta e para a posteridade o disparate: "odeio mendigos". Temos todos momentos elegantes, não é? Só que alguns não escolhem gravá-los e publicá-los. Eu prefiro ficarar (em)baraçada (quem ouvir o podcast saberá) do que perder uns minutos a editar o áudio.
Aí está, da vida real para vocês.
Ouçam no Spotify, no Castbox, ou simplesmente. botem play aqui em baixo.
Subscrevam, sim? E respondam às perguntas que fizemos nos comentários abaixo, no Castbox ou no Instagram.
Fala-se de pessoas da terrinha (as nossas), do sonho de infância do Moço - e quando o perdeu -, do sítio onde cheira a batatas cozidas e do terceiro dia dos Açores onde descobri que gostava de combinações improváveis...
Ouçam no Spotify aqui, no Castbox aqui ou carreguem no player abaixo para ouvir diretamente nesta página.
E subscrevam para eu gostar de vocês. Ou deixem-me comentários! Recebi os primeiros no Castbox na semana passada e fiquei derretida.
Dizem que os ciclos se repetem. Olhei para trás e reli o que tinha escrito aqui em 2014, perto da passagem de ano, quando fazia dez anos que o meu ano não passava.
Há um ano, mesmo sem acreditar que há o tal coador de um ano para o outro, com a contagem decrescente, que deixa para trás o que está mal e nos deixa recomeçar só com o que há de melhor a passar no filtro do ano novo, marquei o início de Janeiro para ser melhor a partir daí. Comecei o tal Diário da Gratidão, fiz uma agenda de objetivos bem pensados e distribuídos por semana, concretizáveis, nada de “ter um pónei”, mais “arrumar a gaveta da papelada”.
A intenção foi ótima, a execução exímia. Por cerca de 3 semanas.
Foi mais para o meio do ano, depois de ler (ouvir) O Monge que Vendeu o Seu Ferrari que as coisas a que me propus fizeram sentido. Continuo a ter a gaveta da papelada por arrumar. Mas tenho uma atitude completamente nova perante cada dia.
O diário de gratidão não continuou a ser escrito, mas a atitude de gratidão reforçou-se. Nunca cheguei a ganhar o hábito de meditar, mas sinto que a génese da ideia faz parte de mim. Respirar, dar importância ao que tem importância, viver o presente, escolher como reagir perante o que não posso controlar. Também falei disso nesta entrevista.
Falta mais de um mês para a viragem de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro e já ouvi várias pessoas (influencers com milhões na sua audiência também) com a conversa do “Acaba logo 2019!”, “Chega logo, 2020!”.
Porquê? Para quê?
Pode ser hoje que muda tudo. Amanhã também começam 365 dias fresquinhos (na verdade 366, que será ano bisexto) que vão de 21 de Novembro 2019 a 21 de Novembro de 2020.
No próximo minuto aliás, começa um novo intervalo de tempo.
Que tal começarmos hoje? Sem calendário ditador que nos diga quando é que a nossa vida tem de fazer um upgrade.
Que tal começarmos agora?
#viveaviagem
Está bem, foi ao Pedro, para o Sapo Blogs, mas é quase a mesma coisa, só que ele grita menos e não faz publicidade a anti-rugas nas horas vagas (ainda). Leiam - sobretudo ouçam - aqui. Vale a pena conhecerem a nova escala de leitura, bem superior à de Richter para os terramotos, e ouvirem-me a levar uma descasca das antigas por já não escrever o Diário da Gratidão.
Depois da ode aos blogs em geral, este post é uma ode aos blogs que se juntaram ao movimento nos comentários do Instagram - a plataforma para onde muitos de nós parecem ter migrado, quais andorinhas. Em jeito, de "a primavera regressa sempre", aqui fica um punhado de blogs a visitar. Convido-vos a entrar pelo menos num (para não ser exigente e dizer todos) ao acaso, dentro dos que não conhecem ainda, e deixarem um comentário de incentivo, num texto com que se identifiquem.
Calma, não é nada de ordinarice. Compreenderão ao ouvir a belíssima mensagem de voz que vos deixo, a tentar convencer-mevos que este tempo frio com tempestade incluído é que é muito vantajoso. Estou a tentar ver o copo meio-cheio. Nem que seja cheio de água da chuva que não pára...
Oiçam no Spotify (e subscrevam), aqui no Castbox (nem é preciso instalar nada) ou botem a dar no player que vos deixo abaixo. Se partilharem com alguém que achem que pode apreciar a minha tolice, considero prenda de Natal adiantada.
Cheguei a pensar que a Magda me tinha enganado. Quando fui à biblioteca nacional a casa dela, já tinha eu escolhido meia-dúzia de livros para ela me emprestar, quando ela me estendeu esta: A Mulher do Viajante no Tempo, de Audrey Niffenegger.
Confiei, porque é a Magda-devoradora-de-livros que já me deu muito boas recomendações, mas não seria uma escolha minha.
Cheguei mesmo a achar que ela me tinha enganado desta vez. Foi em Junho que comecei o livro. Larguei-o na página 127. Não estava a puxar por mim, ou vice-versa e havia outros na estante a gritar. Entretanto li de rajada dois da Elena Ferrante, seja ela quem for, porque peguei na Amiga Genial e me supreendi positivamente, mais o 1984 que foi um achado na Feira do Livro do Porto, que me fez refletir, sem me apaixonar com o argumento.
Antes de pegar noutro pensei: admito que não vou ler O Viajante ou dou-lhe mais uma chance?
Quem fez pender a balança para o sim, foi a lembrança de quem mo tinha recomendado. Voltei à página 127 e parti daí, de onde tinha um talão de lavagem de carros que a Magda deixou no livro a servir-me de marcador.
E creio que isso foi há uns 5 dias. Está lido. Deitei-me tarde a virar páginas, coisa que não é típico meu, porque de noite só sei dormir.
É um livro de encontros, regressos e futuros que são passados, que vai além do típico para o tema "viajar no tempo" e cria conexões fantásticas.
A Magda recomendou, agora recomendo eu. Vão lá e digam-me o que acharam. Eu cá, vou procurar o filme para ver.
Eu odeio surpresas.
No outro dia dizia isso em voz alta e alguém me respondeu: isso é tão clichê.
Justo? Sim.
Insultuoso? Não.
É verdade que alguns clichês são capazes de destruir a vida a uma pessoa por intermédio de expectativas. Como os clichês românticos. O príncipe encantado, por exemplo, normalmente vem num Opel Corsa e não num cavalo branco, e mesmo nos seus melhores dias, é capaz de tentar coçar os tomates em público sem que ninguém repare.
Mas muitos clichês são traços nossos de personalidade, mesmo que sejam comuns a mais uns milhões de pessoas à volta do mundo - e tentar contrariá-los para não ser uma pessoa tão mainstream é que seria preocupante. Fazer tudo para agradar aos outros (por exemplo, tentar não cair em clichês) seria pior do que viver com o estigma agoniante de ser mais uma pessoa vulgarucha que não gosta de surpresas.
E outros clichés, os do melhor tipo, são aprendizagens. "O tempo cura tudo" é das frases mais comuns, repetidas, básicas, que há por aí a circular - digo eu, após estudo intenso inventado pela minha cabeça, da universidade do "parece-me". E consegue ser, ainda assim, das maiores verdades universais.
O único problema é não sabermos sempre distinguir os bons clichês dos maus. O meu conselho é que procurem ajuda junto das pessoas que na área de Educação no Facebook escreveram "escola da vida".
O Moço está combalido por ter arrancado dois dentes do siso há menos de 24 horas e que claramente aproveitei-me do facto. Ora oiçam...
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