A Fox no geral é um problema no meu dia a dia. Eu adoro séries e se me ponho a vê-las de início então, não faço outra coisa. A Fox Life, em particular, tem várias novidades ao longo desta ÉPOOOOCA ALTA, ÉPOOOOCA ALTA....Fox Life dá-te tudo se prestares atençãaaaaao.
Vou catrapiscar o olho a duas estreias hoje: a temporada 4 de Scandal e os tais d'Os Mistérios de Laura (com a minha adorada Debra Messing, de outros tempos, outras séries) e tenho-me perdido a ver episódios da velha e boa Clínica Privada, assim sôfregamente.
No entanto, a estreia mais impactante deste verão na Fox Life, na minha modesta opinião, foi este jingle demoníaco que não me sai da cabeça: ÉPOOOOCA ALTA, ÉPOOOOCA ALTA! Sabem do que estou a falar? Se não sabem, não procurem ou vai invadir a vossa vida. Esta música promocional está tão bem conseguida que se pespega aos cérebros mais incautos e não sai nunca. Tenho uma espécie de Tourette provocada por esta melodia.
Aliás, se me esqueço por momentos, tenho logo o Moço a cantarolá-la, no seu jeito sem afinação e PUMBAS lá vem ela outra vez.
Estou a pensar criar um grupo de apoio para as pessoas viciadas na FOX Life em geral e neste jingle em particular. Por favor deixem a vossa inscrição no email do blog, sim?
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH! (estou a aproveitar que agora sei rir-me por escrito de forma correta para abusar da gargalhada).
Já foi há uns dias que li esta notícia mas há uma parte do artigo que ainda me faz largar a rir sem limites.
Parece que, segundo o bom do Quintino, uma das coisas que faz das mulheres portuguesas assassinas de relações é...(recostem-se que isto vai ser bom):
Não dividir as tarefas de casa. Isto porque cria um sentimento de desigualdade. Na opinião de Quintino Aires, isto faz com que o homem se sinta excluído da organização da sua casa e da sua própria vida.
Eu sei que vocês já os viram: homens tristonhos, a beber e a cair aos cantos por aí. Finalmente percebemos porquê: queriam ter sido eles a lavar a loiça. Provavelmente esses avistamentos ocorrem depois de um diálogo deste género:
Ela: Está tudo bem querido? Ele: Estou um bocado sentido contigo.
Ela: Então o que se passa? Ele: Sinto que me deixas de fora das tarefas domésticas...
Ela: E o que posso fazer para melhorar isso? Ele: Não sei...deixa-me por a carne a descongelar de vez em quando...coser uma peúga...esfregar a travessa da lasanha...limpar os vidros, ao menos, como vi fazer no Karate Kid, para ganhar músculo.
Ela: Desculpa, querido, mas isso é algo que eu gosto de fazer sozinha. Podes fazer outras coisa...ver futebol, criar um buraco no teu sítio do sofá...mas eu gosto mesmo muito de me matar a trabalhar em casa depois de me matar a trabalhar no escritório, está bem? É que é mais coerente...Se eu não estragar as unhas a pôr cera no chão, como é que justifico a conta da manicure? Ele: Tudo bem, tu lá sabes o que é melhor....(e sai de casa cabisbaixo)
Ai Quintino, não me amoles. Quem me dera a mim sentr-me excluída da organização da casa! Era um "viva a desigualdade!". Em todo o caso, eu divido as tarefas, mas não me parece que isso seja a bem da longevidade da relação (é mais da minha longevidade).
Acho mesmo que alguém devia falar sobre isto e talvez possa ser eu. Vou falar diretamente para as pessoas que têm um bebé a caminho nas redondezas, por entre amigos e família, e estão a pensar nessa dádiva (literalmente) gigante que o bicho entufado de pelúcia em proporções gigantescas, à medida do seu carinho pela criança que aí vem: estão-se a passar ou quê?!
Além de acumular ácaros para burro e potencialmente desenvolver doencinhas de pulmão às crianças, e a não ser que os pais da criança presenteada morem num palacete, respondam-me a esta perguntas:
1. Gostavam de ter um mostrengo gigante a ocupar-vos o espaço de uma peça de mobília numa das divisões?
2. Querem mesmo ensinar a criança, de pequena, a confiar em entidades grandes e peludas?
3. O que é que acham que os pais vão fazer aquilo quando o anjinho virar pré-adolescente e quiser uma decoração rock-punk do quarto?
E agora? Ainda acham um bom presente? Vá, amanhem-se lá com qualquer coisa entre o útil e o mais-fácil-de-esconderarrumar e enviem as toneladas de carinho na forma de algo que não incomode tanto. Sei lá, beijinhos. Não, isso também não...
Que me lembre nunca precisei (sem pensar nas vezes em que escrevi "pedido" sem um dos "d" gerando uma palavra muy feia), embora já tenha estado para acontecer um número de vezes. O exemplo mais próximo que tenho é o daquela amiga que queria mandar uma SMS para mim a falar mal de uma outra "amiga" e...enviou a SMS para essa mesma "amiga". Aqui o Gmail não poderia ter ajudado, mas quem sabe este não é um primeiro passo para que esta solução para um flagelo mundial se dissemine por outros meios de comunicação?
Se eu mandasse nisto das tecnologias, começava já pelas SMS. É que há casos muito embaraçosos...