Já percebi o Instagram Stories
É um concurso de caligrafia.
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É um concurso de caligrafia.
Deixem-me contar-vos que fui fazer uma belíssima massagem (depois de aproveitar um belíssimo circuito de águas) no Hotel Vila Galé Ópera, com um voucher Odisseias. Ia enervada com o Moço que demorou muito tempo no ginásio (é difícil para mim compreender porque eu passo 2 minutos no ginásio e já me parecem 27 anos) e já íamos atrasados para aproveitar a parte da piscina, jacuzzi, sauna e banho turco que estavam incluídos. Só que assim que entramos na esfera "Clube de Saúde" do hotel, os meus genes de mau feitio começam logo a encolher. Muita simpatia na receção, ainda tempo para umas braçadas e bolhinhas de jacuzzi e a perspetiva de uma massagem de - precisamente - relaxamento.
Como sabem de tempos a tempos mimo-me com uma tratamento destes (ah, o segredo da felicidade temporária) e vou deixar-vos com as particularidades e pontos altos deste:
Foi uma excelente massagem, de aroma a óleos doces com as tais mãos macias e mesmo de relaxamento. Isto porque às vezes vamos a uma massagem de pseudo-relaxamento mas começam a fazer força para desatar os nós das costas e a pessoa só relaxa quando acaba. Ora se eu quisesse tratamento ia a fisioterapia, não a um Spa. Digo eu. Já o Moço gosta à bruta, salvo seja.
Se quiserem saber mais sobre a experiência (ou imitar-me) está aqui o link.
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Claro que eu sou aquela pessoa que já esteve em Roma e NÃO atirou moeda à fonte. Estive lá e é bonito, sim senhor, pelo menos assim que aprendemos a usar os cotovelos para chegar à frente da multidão de turistas e sob pena de aparecer em 30.000 selfies de chineses em 2 minutos. Mas sou menos supersticiosa que um alho francês e não vou de modas. Assim me encontrei na Fontana di Trevi, há uns bons anos, com duas amigas e não quis gastar dinheiro para enferrujar num pedaço de água (logo na cidade onde as moedas se convertem em gelados). Fiquei a tirar a foto enquanto elas atiravam uma moeda para voltar a Roma ou duas para encontrarem o amor.
Se eu soubesse que estava a dar para a caridade talvez tivesse pensado duas vezes em deixar a moeda (talvez não, continua a ser a cidade onde as moedas se convertem nos melhores gelados). É incrível como acho que se soubessem que ia para a caridade (e não para fundar desejos próprios) a maior parte dos turistas não deixava lá tostão nenhum.
Certo é que ao saber que se reúnem 800 mil euros por anos por ter a fonte a correr, estou disposta a abusar da conta da EPAL e fazer este investimento turístico. Vou deixar correr água no bidé e dizer às pessoas que é uma fonte. Quando eu criar a página de Facebook "Fontana di Bidé", vocês façam gosto, ok?
Desde ontem tenho um exército de alemães a chegar ao blog com a pesquisa "sara sampaio oben ohne" (adivinharam: oben ohne é topless). Tudo porque falei dela num post de há mil anos atrás (que agora até me envergonho de ter escrito, mas na altura o blog era mais anónimo do que agora). Esse post até tinha uma foto da Sara em topless (numa sessão fotográfica autorizada, não apanhada por um papparazo) que depois acabei por tirar. Mas o Google Images na alemanha põe essa foto no topo da lista e redireciona para o meu blog, para a tag "mamas". Uma desilusão, porque os alemães clicam sedentos, para verem a foto maior, mas ao clicarem só encontram texto. Diria que a 2º Grande Guerra está finalmente vingada.
Tudo bem com V/Excelências?
Falo aqui diretamente convosco porque gostava de vos dar uma achega em relação a como funciona a mente do consumidor.
Bem sei que somos pseudo-bloggers, o nosso endereço de email é público, e muita gente nos manda informação pensando que nos possa interessar. Às vezes até é verdade, mesmo sem qualquer parceria, posso ficar a saber qualquer coisa que me interessa, para mim própria e para divulgar e nesse sentido agradeço. Podem fazê-lo de forma dirigida ao blog e pensada. Mas vou dar-vos - possivelmente - uma novidade. O meu email é público mas não é vosso. E mesmo sendo público não pode ser inserido na vossa base de dados para receber as vossas newsletters (estou a evitar chamar-lhes lixo eletrónico em massa) sem autorização prévia. Não é má vontade minha. É mesmo proibido por lei.
Mas não sejamos picuinhas e pensemos por um momento que não era proibido...
Acham que era assim que eu escolheria o meu dentista? Acham que se começarem a enviar-me todas as semanas - sem eu ter pedido nada - o vosso portfólio de dentes mais brancos e direitos eu, ao precisar de dentista, vou pensar assim: olha, e se fosse falar com aquela empresa que me começou enviar emails de enfiada, sem autorização e de forma totalmente despersonalizada? Não sei, mas parece-me que têm uma boa vibe...
Pois não é. A coisa carece de um tratamente mais cuidado. No marketing, para que depois percebamos que isso se reflete nos dentes. E na forma como tratam os clientes. Mas se nada disso vos demover, e falando agora mesmo especificamente só para os senhores do exemplo em que peguei, fiquem sabendo isto: é pouco provável que, em caso de emergência dentária...eu tenha tempo para ir ao dentista NO BRASIL.
Foco sim, meus queridos? As bases de dados autorizadas custam um pouco mais, mas, se virem bem a coisa, ficam mais baratas.
Aqui acaba a lição por hoje.
Despeço-me com amizade (como o outro).
A caminho de Ponte de Sor, no fim-de-semana, começámos por ir no carro a ouvir a Prova Oral do Alvim com os rapazes da Nêspera no Cu (Bruno Nogueira e cia). Depois numa série sessão de rádio-zapping acabámos a ouvir a rádio Portalegre na hora dos discos pedidos. Posso dizer que o nível de comédia não variou. Depois do hit Nasci na Serra, uma senhora pediu "rriana" e dedicou a música a uma série de pessoas sem se esquecer de enviar um beijinho de parabéns para quem?...para alguém que faça anos.
A música era tão boa como a de outra rádio qualquer (não gosto muito de ouvir música na rádio, já vos disse? acho que sou o melhor DJ de mim própria) e as dedicatórias eram melhores que alguns programas do Aleixo, com longas listas de famílias e sem esquecer frase de participação que em vez de "A Comercial é super brutal" eram qualquer coisa como: "Se precisa de arranjos em casa, desentupimento de canos ou afins, deve ligar para o Armando Faria, através do 9266XXXXX.". E toda a gente a sabia! Estou mesmo a ver as vehotas a apontar no papel. As do costume, claro, que ao desligar diziam "até Domingo". E a publicidade, para além da frase de participação? Do mais cândido que há, como o caso do Júlio de Deus que faz pinturas alentejanas e fala, ele mesmo, de como faz orçamentos grátis.
Com tudo isto acho que vou voltar a ouvir rádios. Mas só locais. Recomenam alguma em particular?
Em Ponte de Sor, não há só porrada da grossa - tudo aquilo a que os media têm dado destaque nos últimos tempos. Há muita paz, posso atestar. Vocês sabem que sou adepta das escapadinhas de fim-de-semana e esta foi uma das mais gostosas que experimentei, através da Odisseias. Adorei o espaço, tanto que passámos quase todo o tempo na Herdade da Sanguinheira, mesmo sabendo que havia mais por visitar à volta. A herdade tem tudo: gente simpática, uma piscina de um azulão incrível e muita natureza à volta. Não é a primeira vez que fico num sítio parecido com este, isolado num monte, mas foi a primeira vez que senti uma tal paz. Até me sinto parva por repetir tantas vezes esta palavra, mas não lhe consigo fugir. Foi mesmo isso.
Banhos de sol, banhos de água, redes a balouçar, e...uma cama no chão! Este é o resumo. Mas deixem que vos conte tudo, incluindo a nossa escolha radiofónica (mais adiante).
Não se acanhem nos quilómetros finais para chegar à Herdade. Parece que nos estamos a encaminhar para um sítio escondido onde nos vão tirar um rim, mas é mesmo um sítio que nos vai aliviar dos maus fígados. Enfim, chegámos à Herdade tarde e a más horas na sexta feira e tivemos logo três excelentes indicações: fomos promovidos para o T2 que era a casa que estava disponível, deixámos a papelada do check in para o dia a seguir porque o responsável percebeu que estávamos era cansados e esfomeados e, não menos importante, ele ligou para o restaurante do Olivença a reservar o nosso lugar para ainda conseguirmos jantar.
E foi chave, porque o Olivença às dez da noite ainda estava cheio, a cozinha quase a fechar e nós lá conseguimos sentar-nos rapidamente, para comer umas alentejanices , como lhe chamou o dono. Farinheira, ovos mexidos com espargos, sopa de tomate, e uma dourada, com bebida e cafés ficou por 21€. Comemos bem, barato e recomendamos. Já que falamos de comida: no dia a seguir almoçámos na Petisqueira Alentejana, também tudo delicioso e de recomendar, inclusivamente a simpatia e as doses grandes. As restantes refeições preparámos nós na nossa casinha alentejana, para poupar - e porque tínhamos tudo ao nosso dispor. Acho que tenho tendência para preferir hotel a apartamente, mas é por não me lembrar da facilidade das refeições e de que gosto de não estar confinada ao quarto. Deixo-me ludibriar pelo pequeno-almoço de hotel é o que é, e não vejo o resto à frente. Na dúvida: quero continuar a frequentar os dois tipos de alojamento.
A casa era uma graça, super bem-decorada, entre o rústico e o moderno (aquela combinação que não falha). Adorei a cama no chão, embora o Moço se tenha queixado do conceito. Digam lá que não é maravilhoso? O AC nos quartos não nos falhou (mais: permitiu-nos sobreviver a um fim-de-semana tão qente) e a sala com uns sofás super confortáveis também tinha uma ventoínha.
Mas passei à fente de outra coisa que vos queria dizer. Ao chegar à casa, deparámo-nos com uma mensagem de boas-vindas escrita num quadro de giz e uma dúzia de biscoitos de alecrim caseiros. Eram tão bons que os devorei sem pensar. O Moço não chegou a provar mais que uma migalha de um. Os meus parabéns à artista que os faz - que é como quem diz, apontando uma arma: a receita ou a vida! Fiquei maluca com os biscoitos, em boa verdade vos digo.
A piscina era maravilhosa, bem como a envolvente, que incluia a rede onde me baloucei por mais ou menos uma hora no Domingo de manhã. A paz era tal (lá estou eu outra vez com esta palavra) que mesmo as crianças a brincar na água, me pareciam parte do silêncio. Tudo sons naturais. A 4 quilómetros do alcatrão e dos motores. Tudo o que a vista alcançava eram sobreiros e céu azul. E - não menos importante - muitas espreguiçadeiras, mais que sificientes para todos os hóspedes, bem como chapéus. Parece detalhe sem importância, mas é porque nunca tiveram de se levantar às 5 da manhã para guardarem lugar ao pé da piscina que não seja no ladrilho. Sim, estou a exagerar, mas vocês percebem...
A única coisa que quero que considerem com carinho antes de se porem no carro (hey, calma, calma, com essa pressa aposto que nem levam cuecas para os dias todos) é que vão para o meio da natureza. Há borboletas, abelhas, louva-a-deus, formigas gigantes e outras bichezas não-muito-fofas, mas normalíssimas no meio da natureza. A mim, tirando as abelhas, que são um trauma antigo, nada me fez muita impressão. Aliás havia uma borboleta na sala de estar, moradora da planta do canto, que em vez de expulsar tomei como meu animal de estimação - os cães da herdade seriam cliché - e batizei como Bonifácia. Mais um caso de animal de estimação abandonado em Agosto, porque viemos embora e não a trouxemos.
Apesar de termos a oportunidade de aproveitar o Domingo até ao fim na herdade, e mesmo sem ter humilhado o Moço no snooker ou nos matraquilhos (ou vice versa), tínhamos outros compromissos e portanto perto da hora de almoço, retomámos o caminho para Lisboa. À saída tinham uma lembrancinha para nós. Na minha inocência gulosa, só imaginei mais biscoitos de alecrim. Afinal era um íman de cortiça, com a imagem da Herdade. Também é bom, mas biscoitos era melhor. De agora em diante, aliás, é assim que recordarei esta estadia a repetir: o sítio dos biscoitos de alecrim. Se estiverem curiosos, sigam por aqui
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A julgar pelos valores de referência, se algum hater por aí me desejar uma morte precoce vai ter de me atropelar. Da minha parte, lá se foi a motivação para comer menos belgas com Nutella...
(Pronto, pronto, ainda posso ter uma 'patite V ou um câncaro.)
Ou, como eu lhes chamo: a época em que largo mais pelo que um cão com sarna.
Alguém precisa de um tapete novo?
[Estou junto ao Tejo, neste dia muito especial que foi o Domingo passado. Estou pelos olhos do Moço, que na verdade são os que me vêm pior. Tem aquele tipo bera de cataratas que me atribuem todas as qualidades do mundo. Aos olhos dele sou linda, inteligente, generosa. E se é verdade que a espaços consigo ser alguma das três coisas, na maior parte do tempo não sou nenhuma delas. É do tipo de cataratas. Creio que lhe chamam amor. Se identificarem o pézinho do pequeno que agarro no muro, ficam a saber porque foi um Domingo tão especial. Também tem tudo a ver com amor.]
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