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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

08
Mar17

6 coisas que aprendi nos 66 Dias sem Porcarias

Maria das Palavras

66 Dias Sem Porcarias - Maria das Palavras

 

1. Sou muito determinada. Não vem bem como uma novidade. Eu sabia que era dificil falhar o desafio depois de meio mundo saber acerca dele. Mas estes 66 dias de limitações que nunca antes me tinha imposto por 1 hora sequer foram um teste gigante à minha resistência,. Depois disto podem contratar-me para qualquer missão secreta do governo. Se não cedi na dieta quando tinha batatas fritas no meu próprio prato, jamais cederei sob tortura de qualquer tipo (mas por favor não me arranquem as unhas...).

 

2.  As diferenças no corpo são mais visíveis do que me pareciam. À vista desarmada parecia-me que estava tudo igual e uso exatamente a mesma roupa. O Moço jurava que eu tinha emagrecido nas últimas semanas e que tinha a barriga mais lisa, mas honestamente atribuí isso mais ao stress de uma mudança de vida concentrada em poucos dias, do que à falta de gordura saturada e açúcar. Mas a balança não mente. Nem me permite atribuir isto apenas a preocupações acrescidas. Perdi quase seis quilos em 66 dias, pesados na mesma balança, à mesma hora. Apesar de ter cortado no pão, que só comi ao pequeno almoço, não cortei nos hidratos ao almoço e ao jantar (aliás comi muita massa e muito feijão com arroz), nem os subtitui tanto por legumes como deveria, pelo que não seria surpreendente se não descesse de peso (nem era esse o meu objetivo). Tenho outra vez o peso que tive a maior parte da vida e vendo bem, as calças voltaram a assentar como há uns bons meses atrás (e algumas a precisar de cinto). Estou abaixo do IMC, sim, sempre estive, mas a carne continua cá, prometo que não pareço uma menina etíope, por isso depreendo que perdi só as gorduras dispensáveis.

 

3. Na pele nota-se qualquer coisita! Mesmo sabendo que vem na continuação do maior cuidado que tenho tido com a rotina de limpeza do rosto nos últimos meses, penso que não é impressão minha: a dieta melhorou a minha pele, de forma visível e significativa. Pontos para a privação.

 

4. As pessoas não respeitam as dietas. Já desconfiava, mas enfim. Pessoas que evitam doces por regra ou são vegetarianas ou têm qualquer tipo de escolha alimentar que difere da norma e inclui recusar um pedaço de comida gulosa em qualquer circunstâncias merecem quase sempre um torcer de nariz. Muito embora saibam que muitas vezes é uma rejeição mental defensiva que diz "eu devia fazer o mesmo, mas não consigo resistir, por isso vou só achar parvo". Eu sei, porque já torci o nariz também.

 

5. Comer bem priva-nos de pequenos prazeres que não estão relacionados com comida. Está bem, comida não traz felicidade. Mas a) a comida faz parte dos rituais de socialização ("vamos lanchar àquele sítio novo?" nunca é sinónimo de "conheço uma casa de iogurtes fantástica"). b) A comida faz parte das pequenas descobertas quando se visita uma nova cidade. E c) provar comida (saborosa ou não) faz parte das experiências da vida ("OMG, já provaste estas batatas fritas com sabor a mirtilo??" não pode ser seguido de "não posso").

 

6. Posso comer bem e ficar satisfeita e saciada. Afinal não morro se resistir ao que me apetece e até posso comer outra coisa melhor que me deixe feliz. Muitas vezes ao lanche (antes dos 66 dias) evitava comer fruta ou iogurtes, só pelo facto de ter escolha. Porque podia (e me apetecia) uma coisa mais doce, mais calórica, mais gostosa. Agora, às vezes, é mesmo a fruta ou o iogurte ou o Babybel que me apetece. Genuinamente. E tenho a certeza que os vou escolher mais vezes, porque - de forma forçada - aprendi que me podem saber muito bem, mesmo quando a minha mente gorda diz: o que tu queres é Futebolas , menina!

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