Swarovski e aquelas pulseirinhas da feira...
Eu tenho uma paixão assolapada pela Swarovski. Platónica, claro. A única coisa Swarovski que tenho são uns anéis artesanais feitos com esse cristal (supostamente - e cada pedrinha minúscula era cara o suficiente para o meu bolso, para eu acreditar) e era eu que os compunha com fio de pesca - hobbie de juventude. Também já lhes perdi o rasto, agora que penso nisso.
De resto, só não choro ao olhar para a montra, porque tento sempre afastar-me dela o mais possível - e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amén.
Deixemos aliás os brincos cor de esmeralda ou qualquer uma das outras peças falar por si.
O que me custa mesmo, confesso, é que são peças muito caras (para mim), mas não tão caras que as possa ver como completamente inacessíveis. E como estão no limbo do "eu até podia, mas depois comia pão com manteiga ao almoço por um mês"...é complicado.
Agora...as pulseiras novas e que andam a causar o sururu no mundo dos blogs é que não entendo muito. As Stardust são a meu ver uma peça meio vulgarucha, que já anda aí nas lojas do chinês e nas feiras há uns anos. E as de uma volta, sim senhor, brilham bonito e estava capaz de querer uma de cada. Mas as que dão duas voltas? Fazem-me lembrar a mim, pequena, a mexer na caixa de jóias e quinquilharias da minha avó e dar 10 voltas aos colares compridos para os pôr ao pescoço ou no pulso. E se a ideia é mesmo que também dá para pôr ao pescoço, acho que fica meio coleira grosseirona.
Isto para dizer o quê: ó Swarovski, tens tanta coisa linda...não queres dar destaque a outras coisa que não sejam estas pulseirinhas mixurucas? Mas talvez seja só a minha inveja a falar. Até porque (pelo sim, pelo não) preenchi o formulário para ganhar o passatempo da Pipoca...Vá, morde a língua, Maria.