3 Soluções práticas para dar a volta a crise
Anda tudo aí ó-tio ó-tio, que a crise não deixa dinheiro para nada. O tanas. Uma pessoa tem é de saber organizar-se e dar prioridade ao que é de facto mais importante. Cá para mim qualquer pessoa consegue juntar um dinheirinho com três medidas simples:
1. Deixar de comer. Assim com'ássim, já anda tudo com a mania das dietas e deixar os hidratos, beber mais água, exercitar para enrijecer...Nada é mais rijo que sentir mesmo o ossinho debaixo da pele. Uma fatia considerável do orçamento mensal pode ser poupada ou gasta em luxos intermédios se pusermos de lado esta mania de comer 3x ao dia, mais lanchinhos. Pelo que vi da cara do Ricardo Salgado hoje, magrinho que está, já começou a levar a cabo esta medida. E o homem sabe de poupanças: tem andado a meter tudo quanto pode ao bolso.
2. Encolher o guarda-roupa. Máximo de 3 peças. Por exemplo, uma mulher pode ter um vestido, um sobretudo e um par de ténis. Vaidades à parte, dá para todas as estações e mais ou menos qualquer situação. O resto vende-se tudo e converte-se em dinheiro. As vantagens passam ainda por haver muito arejamento do corpinho, o que pode afastar doenças várias. O vestido e o sobretudo devem ainda ter bolsos para guardar tudo o que normalmente vai na mala (que também passa a ser dispensável. Em querendo ser criativa e ainda mais poupada, pode ainda dar outros usos às peças de roupa: por exemplo, se o vestido for florido dará uma linda toalha de mesa à hora de jantar.
3. Deixar os transportes públicos e privados. Sejamos realistas: hoje em dia nem andar de autocarro compensa, porque é caríssimo. E de qualquer forma, temos de nos habituar a andar a pé porque de 15 em 15 minutos há greve dos transportes públicos. Aproveitamos que as corridas estão na moda e tornamo-nos atletas em modo contínuo. Será engraçado (e talvez uma surpresa olfativa) combinar esta medida com a anterior, mas assim sempre temos algo para nos lembrar do que é andar de transportes públicos - o fedor. Começamos ainda a fazer render mais as nossas férias. Quão mais divertida será aquela semaninha no Algarve se logo a viagem para lá durar 3 dias (e 7 bolhas) e nos permitir conhecer as terras todas pelo caminho? Ah, a verdadeira essência do turismo.
Os portugueses não têm falta de dinheiro. São é demasiado exigentes. Exigentes e preguiçosos. Falta-lhes a vontade para implementar as soluções certas e abdicar do acessório. Ainda hoje o senhor do café onde fui dizia "o pessoal é que está mal habituado: há muita gente que vive bem sem eletricidade". E eu achei esta filosofia inspiradora, como é notório.