Em Maio não houve descobertas do mês essencialmente porque...eu é que mando. Em boa verdade não senti que tivesse algo de relevante a partilhar e o meu paizinho ensinou-me que se não temos nada a acrescentar, ficamos calados a ouvir. Já em Junho, talvez por me ter apercebido das poucas experiências novas que tive no mês anterior, podia ter 30 descobertas de valor nesta lista. Fiz o meu melhor para as reduzir a sete, mas valem mesmo a pena!
1. Local: Pateira de Espinhel
Mesmo com eventos marcados em cada fim-de-semana nos lugares do costume esforcei-me para pôr no mapa do caminho de todos eles a descoberta de algum sítio novo. Assim conhecemos a Pia do Urso, ou a Praia Fluvial de Burgães. Mas o meu sítio favorito, foi mesmo a Pateira de Espinhel, em Águeda. Um parque lindo, inpirador, bem equipado. Tanto este como os outros que menciono, mereceram destaque no Instagram. Vão espiolhar por lá.
2. Brunch: Fauna e Flora
765 anos depois de toda a gente, foi conhecer um dos "novos" emblemáticos espaços de refeições saudáveis em Lisboa. O Fauna e Flora correspondeu e superou todas as expectativas que levava. Rebolámos dali para fora satisfeitos e a desejar que também abra um Fauna e Flora no Porto.
3. Série: When They See Us, Netflix
Pensei que ia recomendar Chernobyl (HBO), porque de facto foi uma série que comecei a ver sem vontade e à qual me rendi completamente. Mas mais para o final do mês assisti a When They See Us (Netflix) e fiquei ainda mais impressionada. Desde o argumento real e brutal, ao desempenho fabuloso dos atores, à necessidade de partulhar a mensagem da série, tem de ser a minha recomendação. Para mais, espero que esteja para ficar esta tendência das mini-séries documentais, tão bem realizadas e produzidas.
4. Restaurante: Chão do Prado, Loures
Quando vou a Lisboa, fico muitas vezes na zona acima da Expo e é daí para norte que tento marcar quando almoçamos com amigos ou família por lá. Mas nenhum restaurante da zona me tinha apaixonado como o que visitei este mês. Chama-se Chão do Prado, fica em Bucelas (a terra tem nome de doença, mas ultrapassem isso, que a envolvência também é bonita) e come-se bem, mas bem. Desde as entradas, com croquetes de touro e chamuças de pato, às imperdíveis fatiotas de coelho ou frango (o melhor coelho que já provei) até à mousse de chocolate mais leve da minha vida...vão. Vão. Vão! Pagámos 20€ por adulto, lembrando que não bebemos álcool, mas com entradas e sobremesas.
5. Experiência: Casa da Viúva, em Quintadona
Tive de criar a categoria da experiência para falar de outro restaurante. Mas na verdade, não é um restaurante, segundo logo nos informaram à chegada: é um Winebar. Deixámos que escolhessem o menu de petiscos por nós (podíamos recusar algo que não quiséssemos) e o Moço salvou a honra do convento alinhando no vinho tinto à refeição e do Porto para acompanhar o melhor pão de lá da nossa vida. Foi uma sucessão de petiscos bem portugueses, às vezes reinventados, tão bem confecionados e em quantidade tal que tivemos de recusar os secretos de porco preto. Alem disso o cenário da refeição é lindo. O Winebar Casa da Viúva está perfeitamente integrado na aldeia de Xisto de Quintadona (Penafiel, Porto) e tirei só 1000 fotografias ao espaço (Instagram, gente, todas estas descobertas estão mais do que documentadas por lá). O pessoal também é super simpático, além de me fazer lembrar o meu pai, porque obrigam as pessoas a provar de tudo e a comer de tudo. Não me arrependi, mas saí sem saber de que terra era, de tão cheia.
6. App: Crazy Taxi
Ainda estou de mal com quem sabia que existia o jogo para smartphone e não me disse. Quem sabe do que falo (Are ya ready!?), pode fazer download gratuito do jogo na Play Store (também há para iCenas) e conferir como é exatamente igual ao que jogou nos idos tempos dos jogos para PC que vinham nos cereais (eu tinha um demo). E a jogabilidade no telemóvel é fantástica. A premissa é levar passageiros ao seu destino no menor tempo possível. Experimentem.
A Asos é o meu site favorito para ir buscar vestidos para casamentos, com a garantia que pagarei pouco (há peças para todos os preços) por uma peça original, com o meu estilo e com muito pouca probabilidade de ir vestida de igual a alguém. Além de que chega muito rápido às nossas mãos! Para o casamento de Junho, foi esta a minha escolha. Um macacão às riscas, bonito, prático e que poderei usar em tantas ocasiões quanto queira (enfio-lhe uns ténis e dá para ir passear em qualquer Domigo).
Além de ter partilhado convosco os meus diários de viagem (com parvoíces, essencialmente), fruto do nosso passeio pelo país neste início de Setembro, achei que podia ser útil partilhar convosco o percurso que fizemos no Gerês com algumas melhorias. Ou seja, o que fizemos, o que teríamos alterado e o que poderíamos ter feito com mais algum tempo (mais dias ou menos tempo a fazer fotossíntese no hotel, que também precisávamos).
-- Dia 1 --
Ficámos na Lakeview Gerês Guest House sobre o Cávado e a bonita albufeira da Caniçada. Como fomos para relaxar e não passar muito tempo fechados no carro, a partir daqui todos os passeios que optámos por fazer não tinham mais de meia hora em etapa automóvel, pelo que esta estadia central foi chave. Mas, como dizia, também refiro mais à frente onde teríamos ido, se fossemos mais longe.
No primeiro dia fomos a um snack bar para almoçar (Café da Ponte) e a ideia era comer qualquer coisa leve. Pedi um cachorro quente que veio mascarado de francesinha e a ideia caiu por terra, mas era bom. Então fomos à Cascata do Tahiti, a uma curta distância de carro. O aviso de morte à entrada não é simpático e portanto descemos pelas pedras escorregadias só até meia cascata em vez de irmos até ao fim. Havia gente de chinelos e geleiras e garrafões de água a descer tudo, mas não estávamos psicologicamente preparados para fazer rappel sem corda. A água em si era fria e escorrega muito andar nas pedras debaixo de água, mas a verdade é que não me arrependi do bocadinho que passámos lá - tudo lindo. Levem ténis para fazerem melhor o percurso e muita água para o calor, que a subida também custa.
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Não fomos à Cascata do Arado porque nos disseram estar seca, mas também tem um miradouro ao pé e há quem diga que vale a pena visitar a aldeia da Ermida. Podem fazer isso. No caso, seguimos para o Miradouro da Pedra Bela. O nevoeiro não deixou ver tudo, mas a serra é impressionante e vale o passeio - a caminho para lá vimos cavalinhos a pastar. Depois descemos para a Vila do Gerês. É aqui que são os famosos hotéis das termas (pelo menos passámos por vários). Demos um passeio pela vila que é muito bonita e acabámos a jantar no Vai, Vai que é bom e barato para refeições descontraídas. Era o #2 do TripAdvisor, mas o #1 que é o Lurdes Capela estava sempre cheio (além de ser mais caro) e acabámos por não ir dia nenhum, mesmo estando super recomendado.
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-- Dia 2 --
No segundo dia fomos visitar a barragem de Vilarinho das Furnas. A aldeia submersa não se via, mas se quiserem chegar mesmo ao pé dela até se podem fazer trilhos a pé nessa zona, sobre o Rio Homem (há um trilho apontado à margem da barragem com várias etapas que dura 24 horas!). Continuámos a subir e almoçámos no Abocanhado, em Brufe, também recomendado por toda a gente. A vista é lindíssima, o restaurante e a envolvência também- vejam a foto dos espigueiros, onde se guardavam os cereais antigamente. A comida para mim foi só mais ou menos, mas deve ser porque não gosto de molhos muito doces (comi Bambi).
No caminho de regresso passamos a São Bento de Porta Aberta, mas fizemos a nota mental para voltar depois, porque ainda queríamos ir à Portela do Homem (outra cascata) nesse dia. O caminho de uma zona para a outra faz-se descendo e voltando a subir e portanto achámos melhor ir logo (fez-se bem). A caminho da cascata, depois da Vila do Gerês, passa-se pela Mata da Albergaria que é linda! A estrada ladeada por natureza verdejante fez-me até lembrar um pouco da mística de Sintra. Quase a chegar à fronteira passa-se uma ponte e se olharmos para baixo percebemos que chegamos a Cascata da Portela do Homem (atenção que cada cascata se dá por vários nomes). Estive tanto tempo a convencer o Moço a descer (não me pareceu nada perigoso) como a tomar lá uma bela banhoca. Gostei muito.
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Comemos um gelado no café junto à fronteira (ok, só eu é que comi gelado) e passámos para o lado de Espanha. Sempre seguindo na mesma estrada, ao fim de uns 10/15 minutos chegam à Vila de Torneiros e podem tomar um banho quente (de 40º) nas Termas de Lobos do Rio Caldo. E grátis. Trouxemos caramelos, sim. Foi um dia em cheio!
-- Dia 3 --
Neste dia eu estava convencida que íamos fazer um passeio de barco na Albufeira do Caniçal (e nem era porque um dos pontos fortes deste cruzeiro é ver a casa do Cristiano Ronaldo), organizada pela Câmara Municipal de Terras de Bouro. Mas só ao ligar para marcar ficámos a saber que o barco só sai de forma fixa às quartas e Domingos, nos outros dias só arranjando um grupo ou pagando os dois para irmos no barco sozinhos (a diferença entre pagar 6€ ou 90€ não me agradou). Não faz mal. Tive sempre uma bela vista do rio Cávado no terraço do nosso alojamento.
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Fomos então ao local de peregrinação lá perto que ainda não tínhamos visitado: São Bento de Porta Aberta, o que é um passeio rápido. Como já não era cedo, que isto eram férias para o passeio e para a preguiça, nessa tarde fomos apenas visitar a mítica Ponte de Misarela, eternizada numa música homónima da Quadrilha e carregadinha de lendas. Se tívessemos saído cedo podíamos ter ido visitar Pitões das Júnias, a 1h10 para Nordeste, bem como o seu mosteiro.
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-- Dia 4 --
Com mais um dia ou tempo mais espremido (e noutra altura, porque nesta havia fogos na zona que nos teriam impedido de apreciar no passeio) teríamos feito o passeio mais longo para Noroeste e visitado Lindoso, Castro Laboreiro, Soajo e a Nossa Senhora da Peneda. Mesmo sem ter ido, pelo que li, é o que vos aconselharia a fazer neste "dia extra". Parece que é uma zona linda (também). Para nós, no entanto, foi hora de dizer adeus. Até breve?
E finito.
Este é um guia para o turista comum, mas às vezes tudo o queremos é mesmo ser turistas comuns. Do tipo que respeita a natureza, claro. Lembrem-se que falamos de umas das zonas mais bonitas deo país e que queremos visitar n estado mais puro possível, não transformar numa lixeira ou destruir à nossa passagem.
Acompanho com muita atenção o Facebook Odisseias porque eu, que não tenho por ídolo nenhum cantor, nem ator, nem atleta de desporto nenhum, sou mesmo muito fã de escapadinhas - acho que já devem ter reparado, é coisa constante desde que comecei o blog relatar-vos as nossas, já bem antes da parceria com a Odisseias me permitir abusar ainda mais. Ora o que é que está sempre a aparecer no Facebook da Odisseias: a celebridade X que foi ao Ecork, a pessoa Y que foi ao Ecork, o rais-ta-parta foi ao Ecork, e eu ainda não tinha ido. Fiz-me de forte por uns tempos. Pensei: ah, que se lixe, o portfólio da Odisseias é tão grande, de norte a sul + ilhas e estrangeiro, porque havia eu de ir para onde vão os outros todos? Gosto de manter este ar do contra, costumo ser mesmo, odeio entrar no rebanho. Algo que me valeu a alcunha de blogger (a menos in). Mas até a menos in tem limites. Às tantas não ir ao Ecork assemelha-se a não ter o braço direito e como é que eu vos escrevia tão agilmente sem o o braço direito? A vontade de lá ir em luta interna com o meu espírito contraditório, apimentados pelas fotos de uma piscina do infinito alentajana, já roçava a dor física.
Ainda estava eu nesta luta interior, repetindo ao espelho "não queres igual ao outros, não queres igual aos outros" quando uns amigos nos desafiam para um fim de semana fora. Num sítio onde já andam a pensar ir há muito tempo, que até tem voucher Odisseias...onde? Precisamente. No Ecorkhotel Évore Suites & Spa. Então pude fazer o meu papel: revirar os olhos e dizer "que chatice, toda a gente lá quer ir, que falta de originalidade", mas depois antes que eles mudassem de ideias "vá, pronto, já reservei para todos".
E meus amigos...foi isto... [cliquem na seta para passarem as fotos da galeria]
O melhor:
A água aromatizada com limão oferecida à chegada. Não me lembro da última vez que tinha conseguido aproveitar a bebida de cortesia visto que têm sempre alcóol e eu não bebo alcóol. Sim, também tinha a opção champanhe.
As camas e almofadas. Uma perfeição que me fez lembrar as minhas melhores camas de hotel da vida - do Confort Inn em Londres que oferecem a garantia "durma bem ou devolvemos o dinheiro".
A decoração do espaço. Quis trazer para casa muitos dos quadros em exibição. O pior é que estavam à venda, pelo que o Moço teve de me bater nas mãos.
A área da piscina do terraço. Linda! Com espreguiçadeiras confortáveis e caminhas de praia. Uma piscina maravilhosa com vista sobre o alentejo. E o apoio de um bar com gelados da Olá. Isto ao pé de amigos é tudo o que se quer da vida.
O pequeno almoço é tudo o que se espera de um hotel assim e um pouco mais. Com opções de leite de soja e fiambre de peru, por exemplo, fruta fresquíssima cortada ao momento, e todas as opções do costume sem faltar nenhuma.
A simpatia e disponibilidade da maior parte dos funcionários, que nos ajudaram até a escolher restaurante em Montemor (muito além da sua obrigação.
O pior:
Achei os quartos (não são bem quartos, são suites jeitosas com sala, casa de banho, quarto e terraço) mal iluminados. Mas o casal que foi connosco não achou o mesmo, pelo que pode ser só falta de vista minha.
O jantar lá não teve a relação qualidade-preço ideal. A verdade que comi um linguini nero maravilhoso, antecedido de uma sopa de legumes deliciosa. Mas talvez a minha opinião esteja ligeiramente afetada pelo fato de um dos funcionários, o que trouxe a salada ao Moço, ter insistido muito na ideia de que normalmente as saladas são para mulheres porque elas é que têm "as manias da dieta". E se ele não queria mesmo uma sandes de presunto para ficar bem. Rimo-nos, claro, mas não lhe ficou muito bem.
Voltava num piscar de olhos. A Odisseias tem voucher para o EcorkHotel que tem muitas suites (organizadas ao estilo L'AND Vineyards, pelo que acredito que com alguma antecedêcia, não terão dificuldade em marcar. Está aqui: aproveitem se puderem. E de Inverno também não se deve estar mal (tem piscina interior, SPA, salão de jogos e uma lareira linda).
Guardamos sempre uns dias de passeio para Setembro. Muitos já foram de férias e vieram exibindo o seu bronze e o seu sorriso. Ambos se vão desvanecendo com o passar das semanas. Nós vamos agora buscar os nossos (sorrisos apenas que aqui o bronze não se pespega, apesar da opinião da doutora). Hoje vamos andar por Sesimbra (só um saltinho), depois subimos às festas da terrinha no Norte, passamos uns dias no Gerês e fazemos pit-stop em mais um par de sítios na descida para o regresso a Lisboa. Vêm conosco? O diário de bordo, vai-se fazer mais no Instagram e no Facebookdo que aqui. Mas o blog não fica ao abandono, prometo. Tenho sempre tantas palavras a transbordar...
Esta experiência Odisseias saiu-me melhor do que a encomenda. Confesso que quando comecei à procura de algo na zona oeste onde passar a noite para aproveitar o sol (e as folgas do Moço ao fim-de-semana, que são raras) comecei por pesquisar nos hotéis típicos de beira da praia, e só depois de saber que já estavam cheios como ninhos de andorinhas na Primavera, me virei, numa pesquisa mais aprofundada para este hotel boutique sem piscina, um bed and breakfast que me pareceu de decoração catita ali a 300 metros de uma tal de praia da Gâmboa. E foi o melhor que podia ter acontecido.
Adorei a pequena praia, tanto quanto é possível eu adorar uma praia que não tenha água quente e sombra de palmeiras, almoçámos muito bem na zona de Peniche e tivemos uma estadia ótima com alguns detalhes adoráveis e improváveis (já vos conto tudo). Recomendo mesmo (já tive muito boas experiências com a Odisseias e, sem esperar, esta foi para o topo da lista). Vou recomendar aos meus amigos e recomendo-vos a vocês.
Disse que vos ia deixar ver primeiro O Principezinho (atenção que o passatempo termina amanhã!) e seriam vocês a dar-me a opinião depois de verem. Mas acabei por conseguir ir ao teatro no passado Sábado, aproveitando que tinha cá a minha irmã que ainda não tinha levado a conhecer o trabalho da Byfurcação. E lá fomos a'O Principezinho (no Príncipe Real, curiosamente). Podem dar vocês a opinião na mesma, claro. Só que eu dou já uma achega. Achei a peça mais serena e séria que as outras que vi (as crianças ficaram hipnotizadas até ao fim na mesma, mesmo sem tantas canções e luzes e com menos atores) e mais fiel ao livro. Aviso já que vão adorar o bêbado e a serpente e que também não serão imunes à canção final e sairão de lão a trautear bla-blus. No fim, a minha irmã disse exatamente o mesmo que eu disse quando, há meses atrás, fui ver a Cinderela: estes atores devem divertir-se imenso.
Cá fora, na entrada do MNHCN havia um mercadinho com artesanato e gulodices, um tocador de contrabaixo e muita gente ao sol (não só para ver a peça, aguardando indicação na escadaria principal). Fiquei com vontade de conhecer melhor o museu e os seus jardins também. Mas não comi nenhum crepe no mercadinho. Digamos que já tinha passado antes a um sítio para comer um gelado (sshhhh) porque estacionamos mais abaixo no Chiado e passeámos a pé, passando a São Pedro de Alcântara (que também está todo enfeitado ao jeito dos Santos).
Temos tudo pensado!
Música maestro.
O meu round 2 na Magnum Lisboa (têm mesmo de experimentar).
Este rapazinho não arreda pé do arraial de São Pedro de Alcântara.
Comecei ontem e acabo hoje. Vejam lá mais fotos do meu passeio (finalmente!) à Estufa Fria em Lisboa - dizem que é um espaço que reúne centenas de espécies botânicas oriundas de todo o mundo, e um dos espaços mais visitados de Lisboa, mas eu nunca tinha lá colocado os chispes. Não passei lá uma tarde inteira, só uma hora e picos - mas atente-se que levava a minha avó e ela também tem muitos vasos de plantas em casa pelo que valorizou q.b. (estou a brincar).
A verdadeira razão pela qual não pude estar muitas várias horas dentro da Estufa Fria: o senhor dos gelados estava cá fora.
A culpada foi a Isa. Fez-me notar que não é aceitável uma pessoa morar em Lisboa há uma porrada de anos sem ter visitado a Estufa Fria. Para compensar fui eu, finalmente, e levei a família. Não era só a Estufa Fria que eu não conhecia, aparentemente, era toda aquela ala à esquerda do Parque Eduardo XVII onde há bancos de jardim, parques infantis e senhores a vender gelados. Tirei muitas fotos e de facto só elas falam pela beleza do sítio. Deixem-se convencer.
A caminho, aprecia-se a vista já bem conhecida da nossa Lisboa.
A entrada normal custa 3,10€ e estudantes, crianças, reformados pagam 1,5€.
Mas que bela foto, Maria...
As estrelícias adoradas da minha mãe.
Há uma estufa fria e uma estufa quente. E eu já não faço ideia qual é qual...
Para verem que há mesmo plantas de todo o mundo. Até do outro lado do mundo.
Começo a achar que devia ter apontado o nome das plantas que fotografei para vos dizer...
Não, não são os meus pézinhos, que eu estava do lado de cá da lente.
E ter amigos com casas em sítios assim encantadores vale o mundo todo. Gosto da sensação de experimentar a natureza desta forma, tanto quanto gosto de voltar à cidadezinha poluída no fim do passeio. Sou rato da cidade que gosta de respirar o campo. E este local encantador fica só a um par de horas de Lisboa. Já tinha passado por lá uma vez, numa pressa de quem segue caminho, só o suficiente para ver meia paisagem e comer um bife com molho de queijo da serra no Hotel da Montanha que me soube pela vida - acho que ainda lhe sinto o sabor. Desta vez provei maranhos (prato típico da Sertã) e fiquei fã.
Esta sou eu a apreciar essa vista do miradouro do Pedrogão Pequeno para a barragem (mesmo ao lado do tal hotel, junto à igreja). Apreciem lá a beleza da paisagem - se se conseguirem abstrair da minha, claro!
Eu que não gosto de ginásio, nem dou pelo tempo passar nestas caminhadas, nestas andanças. Cheguei à minha cama no Domingo à noite absolutamente exausta e feliz.
Passeiem os olhos por esta galeria de fotos que tirei e vão compreender (estão a ver a seta para o lado, não estão?).
As primeiras imagens que vos mostrei do LX Factory foram captadas cá fora (sim, à chuva). Estas agora mostram um pouco do espaço interior dos espaços onde entrei - que não foram muitos, confesso (tenho mesmo de voltar). Apaixonem-se, como eu, pela livraria gigante (a Ler Devagar). No primeiro andar há uma espécie de casa das máquinas da antiga fábrica que lá operava, que tem um auto-intitulado dessert place, que é o O Bolo da Marta. Não provei (já disse que tenho de voltar?), mas dei bem alimento aos olhos. E fui um custo não trazer um dos blocos de notas da livraria, nomeadamente aquele cujas folhas são de toalha de mesa! Quem é que nunca rabiscou uma toalha de mesa num restaurante? O segundo espaço é o do Café na Fábrica, que me lembra muito a primeira casa da minha avó. Adorável. E tudo uma delícia. Viva a arte do napperon!