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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

06
Fev21

Ilha Terceira em Dois dias e Meio

Maria das Palavras

Ilha terceira - Açores - Guia no Blog MariadasPalavras.com


Antes de voltarmos a confinar, sem dobrar regras da DGS e de teste negativo em punho, visitámos mais uma ilha portuguesa. Foi uma visita muito rápida e afetada pela maior tempestade deste Inverno nos Açores até aquele momento (diziam os locais, e como cancelaram jogos do Benfica lá, tem mesmo de ser grave).

Senti-me meio louca e entusiamada, por estar a ir de impulso, sendo que em plena pandemia todo o cenário viagens estava muito afastado da minha mente. Mas fico muito feliz por ter ido, sendo que a única altura em que senti algum risco foi no avião, onde não há qualquer cuidado especial na distribuição de pessoas...Dizem que os aviões tem filtros de ar XPTO que matam bichos, mas ninguém me safava se a senhora desconhecida do lado me espirrasse para cima. Estava mesmo a 2cm, não dois metros. Ainda assim, cumprimos todas as regras previstas, de máscara FPP2 sempre na cara, e a verdade é que correu tudo bem.

Fiquei dividida em partilhar agora este texto, não quero motivar ninguém a viajar quando não o deve fazer, mas acredito que o meu público (que diva!) é bastante sensato e vai tomar isto como um guia para quando for novamente possível fazer uma viagem assim. E sonhar com viagens nunca fez mal a ninguém. Além de que a Ilha Terceira, mesmo debaixo de tempestade e através de uma máscara ficou muito acima das expectativas! Perdia-me por lá com gosto.


O que visitar?

Dia 1: Vou dizer o que fizemos e o que faríamos, se tivessemos apanhado melhor tempo e pudessemos reorganizar alguns passos. Acordem pela fresca para aproveitar bem a luz do dia se forem no Inverno! Então comecem por visitar Angra do Heroísmo. Larguem o carro e passeiem pela cidade a pé. Vejam o Vasco da Gama e casa das caras assutadoras junto à azulinha igreja da Misericórdia, passem por outras igrejas coloridas a caminha do mercado, passeiem junto à Marina e à Praínha. De um lado verão o Forte de São Sebastião, do outro o imponente Monte Brasil. Acabámos por não visitar nenhum dos dois, mas teríamos ido dar um belo passeio ao Monte Brasil e ver os veados, não fosse o temporal.

De tarde fomos ao Algar do Carvão, um dos sítios mais bonitos, mas que se paga e tem dias e horas de visita limitados (consultem antes de ir). Podem ir igualmente ir à Gruta do Natal (também se paga e podem fazer pack das duas). Por perto, aqui pelo centro da ilha, fica a Lagoa das Patas.

O que visitar na Ilha terceira, Açores, Guia Maria das Palavras



Dia 2: Começamos na Praia da Vitória, de areia negra, e depois de também a olharmos lá de cima do miradouro junto ao farol, continuamos pelo norte da ilha, percorrendo a estrada tão junto ao mar quanto possível. As casas são quase todas muito coloridas (aqui a Robiallac não deve sentir crise) e neste início de Janeiro muitas estão enfeitadas para o Natal, com luzes, gnomos no jardim e pinheiros enfeitados cá fora, como vemos nos filmes americanos.
Parem sempre que vos apetecer ver a vista, mas uma das paragens obrigatórias são as Piscinas Naturais de Biscoitos, que é zona de banhos (de água fria) - se estiver bom tempo para isso.
Continuamos a contornar a ilha até começarmos a entrar na bonita mata da Serreta. Fomos pelo caminho íngreme (de carro) até à Ponta do Queimado (gostei tanto das escadas para o mar). O ideal é que depois entrem na Zona da serreta para a Serra de Santa Bárbara e passeiem nessa floresta encantada.

Dia 3: Para nós foi só meio dia. O que aconselho para esta manhã é ver o Ilhéu das Cabras do Miradouro da Laginha (ou outraz zonas ao largo da costa da zona chamada Feteira) e subir à Serra do Cume para a que dizem ser a melhor paisagem da ilha. Para mim foi só nevoeiro, mas acredito, pelas fotos que vi. Se não houver previsão de bom tempo não deixem para o fim e tentem ir noutros dias. A boa notícia é que andar de carro pela ilha é um deleite em qualquer zona: vacas, quadrados verdejantes ladeados por muros, o mar ao fundo ou ao nosso lado...Podem ainda, por ser perto do aeroporto, acabar com o percurso das Furnas de Enxofre. Tem um percurso pedonal, que está estimado em 15 minutos, mas algo me diz que pode durar mais.

 

Onde ficar?

Ficamos no Alluar Lodge, em Ponto Judeu. Perto de Angra e do lado do mesmo lado da ilha do aeroporto. Com vista das janelas gigantes para o Ilhéu das Cabras.

Vista para o Ilhéu das Cabras, Onde ficámos na Ilha Terceira? - Maria das Palavras.Blog

 

Não sei se é o melhor sítio, mas são uns fofíssimos bangalows (quentinhos, que nesta altura foi importante) onde o pequeno-almoço é entregue diariamente numa cesta amorosa com uma série de delícias (incluindo queijo da ilha e iogurtes da Quinta dos Açores, fruta, granola, leite e café quente, dois tipos de pão, enfim...). A opção de dois quartos (e dois wc) tem uma área comum com mini-cozinha completamente equipada.
Eis o disclaimer: nos dias de grande tempestade em que lá estivemos...sentia-se o abanão com as maiores rajadas de vento! Nada de assustador, mas senti-me prestes a encarnar a Dorothy no Feiticeiro de Oz.
Ficaria de novo? Sim. Com bom tempo, para também usar a piscina e aproveitar ainda melhor a vista incrível da cama!!


Onde comer?

Onde comer na Ilha Terceira, Blog maria das Palavras


Os meus favoritos foram O Caneta para a típica Alcatra e espetada de filé mignon, a Ti Choa para toda a seleção de petiscos regionais num só lugar (10,90€ por pessoa), e o Beira Mar no Porto de São Mateus (comer à janela com vista para o mar e Monte Brasil) para peixe, lapas, cracas e a maravilhosa sopa de marisco no pão. 
Também comemos na Tasca das Tias (não fiquei fã). Mas queríamos mesmo era ter ido à Taberna do Roberto e ao Cachalote (para bife na pedra), recomendações que não pudemos seguir por estarem fechadas.

Para safar, ouço dizer que a Quinta dos Açores tem um bom hamburguer (mas se eu tivesse ido lá o que não me escapam eram os gelados).

O que provar?

 

Ilha Terceira - Guia do Blog Maria das Palavras - O que provar?



O doce de vinagre - que NÃO sabe a vinagre! É uma espécie de arroz doce. Os donuts da Make me Nuts que não são os melhores que já provei, mas sabem a vitória quando só encontramos a lojinha aberta na manhã antes de ir embora. Os queijos da Vaquinha (podem - e devem - comprar para levarem, mas dão-vos a provar um pires com uma seleção das quatro variedades). E SOBRETUDO as queijadas Rainha Dona Amélia, que na verdade me sabem a broinhas de mel fofas (comprem no Forno, no centro de Ponta Delgada). 
Tinham-me falado do doce de malagueta, do bolo de torresmo e das Chiken Wings da Rouloutte da Praia da Vitória, mas não cheguei a provar nenhum desses.

Certamente que indo aos restaurantes provarão as lapas, cracas, as morcelas e a alcatra (que não é uma posta de carne é um prato cozinhado, tipo carne estufada para comer em massa lêveda ensopada com o molho!), mas fica a nota para não se esquecerem!

 

Et voilá. Quem me segue no Instagram viu imagens disto tudo (e ainda estão fotos no feed com a descrição dos dias e um destaque guardado com todos os Stories). Recordo também que fizemos uma viagem a São Miguel em 2019 sobre a qual falámos no Podcast Mensagem de Voz e tem também destaques nos guardados no Instagram e vários posts no feed que reúnem as nossas dicas. E se voltarem a 2014 podem ler sobre os nossos três dias e meio na ilha da Madeira.

As nossas ilhas são imperdíveis, apaixonantes e arrumam a um canto várias das minhas viagens internacionais. Quero conhecer todas as que não conheci e voltar àquelas onde já estive. Por isso não hesitem em deixar também as vossas dicas nos comentários.

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07
Jul19

Cruzeiro no Douro VS Comboio Histórico

Maria das Palavras

Cruzeiro no douro vs Comboio Histórico no Douro - Qual o melhor? Opinião Maria das Palavras

 

Quem está atento ao Instagram sabe o que andámos a fazer este fim-de-semana. Concentrámos as duas semanas de férias que não podíamos ter (e que chegaram a estar marcadas para esta altura) em dois dias. Escolhemos passá-los a fazer algo de que já falávamos há muito: o cruzeiro do Douro. decidimos complementar com o passeio no comboio histórico da CP e uma estadia num hotel da região que catrapiscámos há muito (próximo post). 


O Douro não nos é estranho. Já tínhamos visitado Lamego, Régua, Pinhão e muitas vezes o Vale do Tua. Mas foi sem dúvida uma perspetiva diferente. Vou contar-vos aquilo que foi a nossa experiência e portanto aliem a esta opinião o fator de subjetividade e o contexto próprio e irrepetível do soalheiro fim-de-semana de 6 e 7 de Julho de 2019. 


Cruzeiro ou Comboio? Qual foi o nosso favorito?

 

Cruzeiro no Douro - Maria das Palavras

 


O CRUZEIRO

Fizemos a subida do Douro do Cais de Gaia à Régua (há outros percursos) com a Barcadouro. Tem um valor de 82€ por adulto, incluindo refeições e o regresso num comboio da CP até São Bento. 

 

Prós: O percurso é bonito logo desde a despedida ao Porto e entrar nas barragens para fazer o desnível é toda uma experiência. Porto-Régua é até o troço mais urbanizado e ainda assim, vale a pena pela beleza da paisagem. As refeições a bordo (pequeno-almoço e almoço) dão logo um ar de "cruzeiro a sério" à coisa. Está tudo muito bem organizado, excepto...

 

Contras: Ai que é muita gente! Muita gente. Quando estamos todos sentados a comer ainda vá que não vá (embora continue a achar as mesas demasiado pequenas tendo em conta que tínhamos ao lado um casal desconhecido). Mas quando toca a hora de ir ver a paisagem... Jesus. Não há espaço nem bancos suficientes para tanta gente, de forma cómoda. 

 

Dicas: Se são de cá e podem fazê-lo, tentem outra época menos concorrida. Ou: façam a descida em vez da subida. Disse-me lá quem o tinha feito que é incomparavelmente mais tranquilo. Levem casaco para os momentos de frio e chapéu (que se agarre bem à cabeça) e protetor para o sol. Se querem fotos com o barco mais vazio, esperem pelo momento em que as pessoas são chamadas para as refeições, ou esgueirem-se durante as mesmas. 

 

Comboio Histórico do Douro - Maria das Palavras

 

COMBOIO

O comboio parte aos Sábados, até 26 de Outubro (este Verão), às 15h23 da Régua, parando nas estações do Pinhão e do Tua - depois volta para trás. Custa 42,5€ por pessoa.

 

Prós: Tem lugares limitados a um ponto aceitável, fazendo com que não haja gente a mais de forma a estragar a experiência. Tem um encanto muito próprio, complementado com o grupo de cantares, a oferta de vinho do Porto e de rebuçados da Régua. Passa por zonas lindas, imperdíveis do nosso país.

 

Contras: Pó e fumo com fartura (pelo menos nas carruagens que ficam perto da locomotiva (que são a primeira e a última, à vez). Mas faz parte da experiência!

 

Dicas: Se tiverem oportunidade de escolher, marquem lugar na janela do lado do rio. De qualquer forma, terão oportunidade de ir andando pelo comboio e mesmo tirar fotos nas plataformas entre carruagens. E, muito importante (!): se fizerem o comboio vindos do cruzeiro, reparem que a hora de chegada de um e partida de outro pode ser muito colada e terão de ir a pé do cais até à estação. Não é logo ao pé, ainda são uns minutos a subir. Não se distraiam! Já muita gente perdeu o comboio por causa dessa ligação perigosa e depois pagou para ir de taxi até ao Tua!

 

O VENCEDOR

Para mim, foi claramente o Comboio Histórico! Talvez pela restantes condicionantes (que acima expliquei como evitar). O preço não conta para a comparação porque no cruzeiro servem almoço e a distância é maior. 

O cruzeiro é bonito, mas o comboio é mágico. Mesmo com 50% de estrangeiros, respira Portugal. As carruagens de madeira e as de janelas verdes, o apito à chegada e à partida, parar para pôr água na locomotiva. 

Recomendo. Se voltasse atrás, voltaria a experimentar os dois (e acho que quem tenha oportunidade, deve fazê-lo), mas o comboio é o que mais recomendarei no futuro.


Se tiverem questões, a caixa de comentários é vossa. E podem ver mais fotos e mesmo episódios da viagem no Instagram @mariadaspalavras.

 

 
 
 
 
 
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16
Mai18

As minhas estadias favoritas "cá dentro"

Maria das Palavras

T2 - Herdade da Sanguinheira | Odisseias - Maria das Palavras

 

Antes de mais, estou agradecida até ao cruto da cabeça. Obrigada por se terem prontamente voluntariado a dar sugestões de estadias ao longo do país, como pedi no Instagram Stories e Facebook. Fiquei com muito por estudar (mas são daqueles estudos que me merecem todo o entusiasmo). Quem ainda não viu, corra para aqui, porque deixaram-me muita pérola e também vos pode interessar - só não vale tentarem reservas que empatem as minhas, ok? Primeiras!

 

Como o prometido é "de vidro" (sim, eu sei que está errado, brigada do português), deixo-vos os links para algumas das minhas estadias favoritas, que fui partilhando aqui ao longo dos tempos. Todas com a devida dose de PPP (piscina ou praia, paisagens e paz). Podem clicar onde vos interessar, que vai dar ao meu post sobre a estadia com fotos, opiniões, desventuras e outras dicas (como onde comer lá perto, o que visitar). Não tem nenhuma ordem em particular.

 

A norte: 

Arcos de Valdevez, Moinho do Ázere

Gerês, Lakeview Gerês Guesthouse

 

No centro: 

Alcobaça, Vale D'Azenha Hotel Rural and Residence

Peniche, Mercearia D'Alegria

 

Pelo Alentejo:

Montemor-o-Novo, L'AND Vineyards

Longomel, Herdade da Sanguinheira

Évora, Ecork Hotel

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01
Abr18

Humor negro familiar.

Maria das Palavras

Nós temos uma veia de ciganos (e família "da boua" espalhada por alguns cantos do país) pelo que quando as pessoas aproveitam uns dias de fim-de-semana prolongado para fazer uma escapadinha, nós aproveitamos para vaguear por três distritos para distribuir amêndoas e beijinhos (e ainda ficou a faltar a nossa Lisboa, mais os amigos do coração que por lá andam). 

 

O meu pai, sempre preocupado por andarmos tanto de roda na estrada (sim, é verdade que cansa) estava a avisar para fazermos devagar o regresso. E eu: 

 

- Sim, pai. Não te preocupes. Já fazemos este caminho de olhos fechados.

 

E ele:

 

- Pois...é esse o problema!

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01
Fev18

Moinho do Ázere (ou) Como dar a mão à palmatória

Maria das Palavras

A primeira coisa que fiz quando o Moço disse que me ia fazer uma surpresa pelo nosso quinto aniversário foi ter muito medo. Vai o disclaimer: odeio surpresas. Ser a última a saber das coisas, ter algo que escapa ao meu controlo...faz-me urticária. Essencialmente, sinto-me estúpida por haver coisas que me envolvem e eu não sei. E a pessoa normalmente não gosta de se sentir estúpida, não é?

Ainda assim confiei que 5 anos podem não ter chegado para ele saber que não gosto de comer iogurtes à noite e continuar a oferecer-mos quando torço o nariz ao jantar, mas chegariam para ele saber que não deveria entrar em malabarismos. 

E assim foi. A surpresa era mesmo o local onde íamos passar a noite (pausa para suspirar de alívio por não ser um grupo mexicano a fazer serenatas para acordar a vizinhança toda ou uma avioneta mascarada de "Amo-te Maria"). Quando cheguei e olhei em volta - aldeia no meio do nada, rio a correr, uma placa a dizer Moinho do Ázere pensei: ah, que chatice, apetecia-me mesmo era conforto. Mas pronto, vamos ao turismo rural. 

 

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E foi assim que o queixo me caiu quando vi que era turismo rural em grande estilo. A casa toda para nós (coisas de uma noite de segunda-feira na época baixa), tudo lindo e restaurado apesar do traço original e peças do moinho na sala com água a correr (melhor que um vídeo com sons para adormecer no Youtube), decoração com muito bom gosto e, sim, a tal da natureza envolvente no seu melhor. Dizem as más línguas que nem foi assim tão caro e foi muito melhor do que alguns outros sítios onde ficámos a pagar tanto ou mais. 

 

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A minha paixão foi mesmo a lareira (naquele duo imbatível com as mantas do sofá) e não é por acaso que o Moço tirou 36567 fotografias onde estou pespegada a ela. Quando acordei de manhã e a vi já acesa quase me correu uma lágrima. 

 

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Isso e a cesta de pequeno-almoço com produtos da terra (amén requeijão), pão fresco e sumo de laranja espremido no frigorífico. Nem vou dizer mais nada: recomendo MUITO. Fica em Arcos de Valdevez e coisas bonitas para visitar em volta não faltam. Comida boa também não. Não se esqueçam de pedir para provar a carne de vaca cachena. 

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E pronto, vão lá ver com os vossos olhos, deixem aqui o like: https://www.facebook.com/moinhodoazere/ e digam que vão da parte da Maria. É que eu tenciono ficar lá mais vezes e uma noite à borla com as comissões das vossas estadias não vinha a calhar nada mal! 

 

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28
Dez16

Uma Odisseia em...Alcobaça

Maria das Palavras

Mosteiro de Alcobaça - Maria das Palavras

 

Na altura mostrei-vos fotos da nossa passagem por Alcobaça e deixei boa recomendação do hotel mas ficou prometido o post com informação mais completa que ainda não tinha escrito. Antes que o ano acabe: cá está ele! (sou só eu que ao proferir esta expressão tenho imagens claras de um excerto do filme de animação Idade do Gelo? Sou? Ok, esqueçam.)


Quando chegámos a Alcobaça nessa tarde chovia copiosamente. Como na manhã seguinte íamos rumar à Nazaré decidimos ir logo espreitar o mosteiro (que o Moço afirmava não conhecer) e vimos uma agitação bonita na cidade, meio pintada de Natal. Não percebemos logo o que era, mas passeamos um pouco (mesmo pouco, já disse que chovia bem?). 


Rumámos ao hotel com a ideia de por lá jantar e ficar. No check-in a senhora que nos atendeu tinha acabado de queimar a mão no presépio (ironias) e mesmo com mão assada não se coibiu de ser super simpática e dar-nos dicas sobre a cidade.Contou-nos o que se passava: era o fim-de-semana do festival de doces conventuais (para o qual nos ofereceu entradas) e havia um espetáculo de videomapping a não perder no mosteiro. Sem termos planeado, tínhamos ido no dia certo. O nosso plano é que se refez: jantar no hotel primeiro, sair de novo para a chuvosa cidade depois. 

Mas primeiro: conhecer o quarto! 

 

Vale d'Azenha Hotel Rural & Spa - Odisseias | Maria das Palavras

 

Digo-vos já o bom e o mau da estadia, sendo que foi uma das melhores do ano com a Odisseias. Já recomendámos a mais amigos que procuravam uma escapadinha de fim de semana, porque sem dúvida vale a pena pela simpatia, pelo espaço muito bonito e elegante e uns tantos outros detalhes.

 

O quarto era bonito e aconchegante, o duche era bom e tinha esponjas para os hóspedes (!), a envolvente bonita (imagino sem chuva), o wifi funcionava bem e havia espelhos em todo o lado! O Spa  está ao dispor e o jacuzzi é por marcação, exclusivo para quem reserve - o que achei um pormenor diferenciador de luxo. Não usámos porque nos esquecemos da roupa de banho e o Moço confessou logo à senhora da receção, com a sua candura excessiva, que só tinha trazido boxers e cinzentos...

Honestamente, e se não fosse pelo pequeno-almoço (já comi noutros com muito mais variedade) diria que é um hotel de 5* e não 4* (como é efetivamente). Também trocava a carpete do corredor que creio não combinar com a elegância do resto do hotel, mas isso já sou eu a ser picuinhas. 

 

Golden Restaurante - Hotel Vale d'Azenha | Alcobaça com Odisseias

 

Também não nos arrependemos de jantar no hotel, no Golden Restaurante. Já sabíamos que não era muito caro e decidimos mimar-nos com a cozinha de autor (um pouco a medo, porque a experiência de jantar no Douro Scala não tinha sido boa). As doses eram perfeitamente aceitáveis e saborosas - e apesar do azar de ter avariado o fogão (o que nos fez esperar mais do que o normal) não trocaria a experiência. Os purezinhos no meu prato eram deliciosos e o polvo do Moço estava no ponto. Vixe, quanta elegância.

 

Golden a comida - Experiência Odisseias em Alcobaça

 

Depois pegamos novamente no carro (ah, sim o hotel é deslocado do centro, precisam de carro a funcionar - mas está bem sinalizado) e lá fomos a maldizer a vida por causa do mau tempo para ver as atrações recomendadas. O videomapping valeu MUITO a pena. Arrumou o Terreiro do Paço a um canto por ser dentro do mosteiro - que sensação.

 

Experiência Odisseias em Alcobaça - Maria das Palavras

 

Depois fomos ao festival de doces conventuais onde provavelmente fomos as únicas pessoas que nem uma pontinha de doce provaram ou compraram. Eu, porque sou uma esquisitinhas com doces e coisas moles, ele porque está em eterna dieta (chamam-lhe reeducação alimentar, não é?). Mas certamente ingerimos açucar só por respirar, Quando entramos na sala principal, juro que cheirava a diabetes (e este meu desabafo com voz talvez um pouco alta demais, ainda pôs uma senhora estranha a rir). 

 

Doces conventuais - Experiência Odisseias em Alcobaça

 

Recapitulando: 1) não inventem, se forem a Alcobaça fiquem no Vale D'Azenha Hotel Rural & Spa com a Odisseias (uns amigos meus já ficara alojados noutros sítios em Alcobaça que prometiam ser bons e foram uma desilusão, por isso mais vale guiarem-se por mim); 2) as cornucópias não se devem guardar no frigorífico e 3) se houver para o ano, vão ver o videomapping no Mosteiro. Eu gosto de Alcobaça. Como diz a letra da canção: quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar. 

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27
Set16

Maria das Imagens: Este Porto

Maria das Palavras

Foi um Porto descontraído que visitámos desta vez. Não tivemos pressas, não tínhamos nada marcado, só a vontade de respirar a cidade que já conhecíamos de outras passagens. Ficámos num sítio excelente, na Home Made Guest Studios (super bem recebidos, só podia ter sido por uma Maria), a 15 minutos a pé da Avenida dos Aliados e mesmo junto à estação de metro do Heroísmo. O carro ficou lá por dois dias enquanto passeávamos a usar as perninhas ou o Andante. Ficam as imagens (algumas) dessas quase 48 horas de preguiça, de música, de livros, de jogo no Dragão, de boa comida, de namorico, enfim. Quem me segue nas redes sociais, provavelmente já viu algumas. 

 

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27
Set16

Guia do Gerês: 3 (ou 4) dias

Maria das Palavras
Além de ter partilhado convosco os meus diários de viagem (com parvoíces, essencialmente), fruto do nosso passeio pelo país neste início de Setembro, achei que podia ser útil partilhar convosco o percurso que fizemos no Gerês com algumas melhorias. Ou seja, o que fizemos, o que teríamos alterado e o que poderíamos ter feito com mais algum tempo (mais dias ou menos tempo a fazer fotossíntese no hotel, que também precisávamos).

Gerês - Maria das Palavras

 

 

-- Dia 1 --
Ficámos na Lakeview Gerês Guest House sobre o Cávado e a bonita albufeira da Caniçada. Como fomos para relaxar e não passar muito tempo fechados no carro, a partir daqui todos os passeios que optámos por fazer não tinham mais de meia hora em etapa automóvel, pelo que esta estadia central foi chave. Mas, como dizia, também refiro mais à frente onde teríamos ido, se fossemos mais longe. 
 
 

Lakeview Gerês Guest House - Maria das Palavras

 

No primeiro dia fomos a um snack bar para almoçar (Café da Ponte) e a ideia era comer qualquer coisa leve. Pedi um cachorro quente que veio mascarado de francesinha e a ideia caiu por terra, mas era bom. Então fomos à Cascata do Tahiti, a uma curta distância de carro. O aviso de morte à entrada não é simpático e portanto descemos pelas pedras escorregadias só até meia cascata em vez de irmos até ao fim. Havia gente de chinelos e geleiras e garrafões de água a descer tudo, mas não estávamos psicologicamente preparados para fazer rappel sem corda. A água em si era fria e escorrega muito andar nas pedras debaixo de água, mas a verdade é que não me arrependi do bocadinho que passámos lá - tudo lindo. Levem ténis para fazerem melhor o percurso e muita água para o calor, que a subida também custa. 
 
 

Maria vai à Cascata. #geres #cascata #waterfall #portugal #cascatadotahiti #cascatageres #tahiti

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Não fomos à Cascata do Arado porque nos disseram estar seca, mas também tem um miradouro ao pé e há quem diga que vale a pena visitar a aldeia da Ermida. Podem fazer isso. No caso, seguimos para o Miradouro da Pedra Bela. O nevoeiro não deixou ver tudo, mas a serra é impressionante e vale o passeio - a caminho para lá vimos cavalinhos a pastar.
Depois descemos para a Vila do Gerês. É aqui que são os famosos hotéis das termas (pelo menos passámos por vários). Demos um passeio pela vila que é muito bonita e acabámos a jantar no Vai, Vai que é bom e barato para refeições descontraídas. Era o #2 do TripAdvisor, mas o #1 que é o Lurdes Capela estava sempre cheio (além de ser mais caro) e acabámos por não ir dia nenhum, mesmo estando super recomendado.
 
 
 

Bom dia! #viladogerês #geres #portugal #viagem #travel #travelling #passeio

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-- Dia 2 --
No segundo dia fomos visitar a barragem de Vilarinho das Furnas. A aldeia submersa não se via, mas se quiserem chegar mesmo ao pé dela até se podem fazer trilhos a pé nessa zona, sobre o Rio Homem (há um trilho apontado à margem da barragem com várias etapas que dura 24 horas!). Continuámos a subir e almoçámos no Abocanhado, em Brufe, também recomendado por toda a gente. A vista é lindíssima, o restaurante e a envolvência também- vejam a foto dos espigueiros, onde se guardavam os cereais antigamente. A comida para mim foi só mais ou menos, mas deve ser porque não gosto de molhos muito doces (comi Bambi). 


Espigueiros Gerês - Maria das Palavras

 

No caminho de regresso passamos a São Bento de Porta Aberta, mas fizemos a nota mental para voltar depois, porque ainda queríamos ir à Portela do Homem (outra cascata) nesse dia. O caminho de uma zona para a outra faz-se descendo e voltando a subir e portanto achámos melhor ir logo (fez-se bem). A caminho da cascata, depois da Vila do Gerês, passa-se pela Mata da Albergaria que é linda! A estrada ladeada por natureza verdejante fez-me até lembrar um pouco da mística de Sintra. Quase a chegar à fronteira passa-se uma ponte e se olharmos para baixo percebemos que chegamos a Cascata da Portela do Homem (atenção que cada cascata se dá por vários nomes). Estive tanto tempo a convencer o Moço a descer (não me pareceu nada perigoso) como a tomar lá uma bela banhoca. Gostei  muito.




Comemos um gelado no café junto à fronteira (ok, só eu é que comi gelado) e passámos para o lado de Espanha. Sempre seguindo na mesma estrada, ao fim de uns 10/15 minutos chegam à Vila de Torneiros e podem tomar um banho quente (de 40º) nas Termas de Lobos do Rio Caldo. E grátis. Trouxemos caramelos, sim. Foi um dia em cheio!
 
 
-- Dia 3 --
Neste dia eu estava convencida que íamos fazer um passeio de barco na Albufeira do Caniçal (e nem era porque um dos pontos fortes deste cruzeiro é ver a casa do Cristiano Ronaldo), organizada pela Câmara Municipal de Terras de Bouro. Mas só ao ligar para marcar ficámos a saber que o barco só sai de forma fixa às quartas e Domingos, nos outros dias só arranjando um grupo ou pagando os dois para irmos no barco sozinhos (a diferença entre pagar 6€ ou 90€ não me agradou). Não faz mal. Tive sempre uma bela vista do rio Cávado no terraço do nosso alojamento. 
 
 
 

Fomos então ao local de peregrinação lá perto que ainda não tínhamos visitado: São Bento de Porta Aberta, o que é um passeio rápido. 
Como já não era cedo, que isto eram férias para o passeio e para a preguiça, nessa tarde fomos apenas visitar a mítica Ponte de Misarela, eternizada numa música homónima da Quadrilha e carregadinha de lendas. Se tívessemos saído cedo podíamos ter ido visitar Pitões das Júnias, a 1h10 para Nordeste, bem como o seu mosteiro


 

A ponte do Diabo 👹 #pontedodiabo #pontedemisarela #gerês #portugal

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-- Dia 4 --
Com mais um dia ou tempo mais espremido (e noutra altura, porque nesta havia fogos na zona que nos teriam impedido de apreciar no passeio) teríamos feito o passeio mais longo para Noroeste e visitado Lindoso, Castro Laboreiro, Soajo e a Nossa Senhora da Peneda. Mesmo sem ter ido, pelo que li, é o que vos aconselharia a fazer neste "dia extra". Parece que é uma zona linda (também). Para nós, no entanto, foi hora de dizer adeus. Até breve?


Gerês visto por Maria das Palavras | Miradouro Pedra Bela

 
E finito
Este é um guia para o turista comum, mas às vezes tudo o queremos é mesmo ser turistas comuns. Do tipo que respeita a natureza, claro. Lembrem-se que falamos de umas das zonas mais bonitas deo país e que queremos visitar n estado mais puro possível, não transformar numa lixeira ou destruir à nossa passagem. 
 

 

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21
Set16

Transcrição do meu diário de viagem - Setembro de 2016 (parte 3)

Maria das Palavras

8.09.2016
A ideia de ir fazer o cruzeiro na Albufeira do Caniçal foi com os porcos porque é quinta e o barco só arranca (sem outras marcações de grupo) às quartas e domingos. Claro que podíamos pagar 90€ e fazer na mesma sozinhos...Ahahahahah! Vamos antes ver a Ponte de Misarela.
(...)
Estamos a almoçar num sítio muito bonito, com videiras a fazer sombra e um espigueiro por companhia. A comida é boa mas o homem (dono) não se cala. Quer impingir-nos de tudo: comida, estadias, filosofias de vida e eu só quero comer sossegada. 
(...)
Acabou de pisar o limite ao dizer para eu não ter vergonha e agarrar o cabrito à mão para comer, senão não estava a comer nada. Não há nada que me ponha um raio laser nos olhos mais rapidamente do que alguém a julgar o que como, quanto ou de que forma. Já só quero sair daqui.

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Já íamos a sair quando o homem vem atrás de nós porque queria à força toda que levássemos um cartão, apesar de repetirmos que já íamos embora na manhã seguinte. Pedi ao Moço que fosse lá buscar o cartão, enquanto revirava os olhos, fartinha. Só voltou passado um bocado porque o homem o fez entrar no alojamento associado ao restaurante para lho mostrar. Carraça minhota, porra! Ainda voltou com ele ao pé de mim para dizer para eu tomar bem conta do Moço que era bom rapaz. Já disse que não gosto que me dêem conselhos sobre o que como. Juro que ao entrar no carro olhei por cima do ombro para ter a certeza que o homem não tinha entrado para o banco de trás.

Vamos passar a São Bento de Porta Aberta e depois quero passar o resto da tarde a ler junto à piscina. Estou farta de pessoas até ao cruto da cabeça. Só por causa do homem. 

(...)

E eu a achar que o almoço tinha sido insólito. Viemos jantar a outro restaurante. Como picanha. Na mesa ao lado está outro casal, a uma distância respeitável mas o suficiente para nos ouvirmos. No fim, estamos à espera dos cafés e o rapaz da outra mesa pergunta se pode acabar a minha picanha...Nunca um estranho tinha querido acabar o meu prato num restaurante. Muito menos um que já tivesse sorvido uma francesinha inteira. Fiquei meio sem reação, mas claro que disse que sim. A namorada nem se envergonhou com a lata dele e eainda disse que ele era brasileiro e tinha saudades de picanha...argentina. Ele não tinha saudades, tinha era fome. A seguir acabou a travessa de bacalhau dela. 

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9.09.2016

Normalmente gosto de tudo planeado com antecedência, mas esta estadia marcada em cima da hora até calhou muito bem! Já comi um éclair e na Leitaria da Quinta do Paço, como me aconselharam, mas ficou tudo a olhar para mim porque tirei o chantilly com a a colher do café. Opá, não gosto de consistências moles, não me chateiem.

(...)

Pronto, estou condenada a ser olhada de lado à hora das refeições e somos oficialmente o casal menos in do pedaço. Fomos ao famoso e premiado Café Santiago, que ostentava uma fila por suas francesinhas. Passámos à frente de toda a gente por sermos só dois. E depois nenhum de nós comeu francesinha. Mas comi um cachorro de babar (ando com desejos de cachorro quente desde que fomos à festa da terrinha do Moço e a senhora que costuma estar lá a vender uns cachorros especiais muito bons, não estava).

(...)
Sérgio Godinho e a Orquestra de Jazz de Matosinhos ao vivo e de borla na noite da Avenida dos Aliados. Uma maravilha. Mas já me lembrei porque é que não vou a muitos concertos gratuitos em Lisboa. Têm pessoas.

 

10.09.2016

Não estive em Lisboa durante a Feira do Livro de Belém o que foi bom para a minha carteira. Estou no Porto durante a Feira do Livro nos Jardins do Palácio de Cristal o que foi mau para a minha carteira.

(...)

Entre os milhares de livros e o facto de ser um jardim agradável já estamos aqui há umas horas. Almoçámos (mal) no restaurante improvisado da feira. Quando o Moço perguntou do que era a sopa responderam Penca. Ele ainda pediu para repetirem. Eu não me quis fazer de ignorante e disse que sim, que queria uma. Fiquei muito feliz quando percebi que era soupa de couve e não de nariz (ou focinho).

 

 

Ler Mais:
Parte 1
Parte 2

 

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19
Set16

Fiz birra para ir ao Ecork.

Maria das Palavras

Ecorkhotel Évora Suites & SPA 4* | 1 a 7 Noites com Opção Meia-Pensão ou Massagem | Odisseias | Maria das Palavras

 

Acompanho com muita atenção o Facebook Odisseias porque eu, que não tenho por ídolo nenhum cantor, nem ator, nem atleta de desporto nenhum, sou mesmo muito fã de escapadinhas - acho que já devem ter reparado, é coisa constante desde que comecei o blog relatar-vos as nossas, já bem antes da parceria com a Odisseias me permitir abusar ainda mais. Ora o que é que está sempre a aparecer no Facebook da Odisseias: a celebridade X que foi ao Ecork, a pessoa Y que foi ao Ecork, o rais-ta-parta foi ao Ecork, e eu ainda não tinha ido. Fiz-me de forte por uns tempos. Pensei: ah, que se lixe, o portfólio da Odisseias é tão grande, de norte a sul + ilhas e estrangeiro, porque havia eu de ir para onde vão os outros todos? Gosto de manter este ar do contra, costumo ser mesmo, odeio entrar no rebanho. Algo que me valeu a alcunha de blogger (a menos in). Mas até a menos in tem limites. Às tantas não ir ao Ecork assemelha-se a não ter o braço direito e como é que eu vos escrevia tão agilmente sem o o braço direito? A vontade de lá ir em luta interna com o meu espírito contraditório, apimentados pelas fotos de uma piscina do infinito alentajana, já roçava a dor física. 

Ainda estava eu nesta luta interior, repetindo ao espelho "não queres igual ao outros, não queres igual aos outros" quando uns amigos nos desafiam para um fim de semana fora. Num sítio onde já andam a pensar ir há muito tempo, que até tem voucher Odisseias...onde? Precisamente. No Ecorkhotel Évore Suites & Spa. Então pude fazer o meu papel: revirar os olhos e dizer "que chatice, toda a gente lá quer ir, que falta de originalidade", mas depois antes que eles mudassem de ideias "vá, pronto, já reservei para todos".

 
E meus amigos...foi isto...
[cliquem na seta para passarem as fotos da galeria]


 

O melhor:

  • A água aromatizada com limão oferecida à chegada. Não me lembro da última vez que tinha conseguido aproveitar a bebida de cortesia visto que têm sempre alcóol e eu não bebo alcóol. Sim, também tinha a opção champanhe. 
  • As camas e almofadas. Uma perfeição que me fez lembrar as minhas melhores camas de hotel da vida - do Confort Inn em Londres que oferecem a garantia "durma bem ou devolvemos o dinheiro".
  • A decoração do espaço. Quis trazer para casa muitos dos quadros em exibição. O pior é que estavam à venda, pelo que o Moço teve de me bater nas mãos. 
  • A área da piscina do terraço. Linda! Com espreguiçadeiras confortáveis e caminhas de praia. Uma piscina maravilhosa com vista sobre o alentejo. E o apoio de um bar com gelados da Olá. Isto ao pé de amigos é tudo o que se quer da vida.
  • O pequeno almoço é tudo o que se espera de um hotel assim e um pouco mais. Com opções de leite de soja e fiambre de peru, por exemplo, fruta fresquíssima cortada ao momento, e todas as opções do costume sem faltar nenhuma. 
  • A simpatia e disponibilidade da maior parte dos funcionários, que nos ajudaram até a escolher restaurante em Montemor (muito além da sua obrigação.

 

O pior:

  • Achei os quartos (não são bem quartos, são suites jeitosas com sala, casa de banho, quarto e terraço) mal iluminados. Mas o casal que foi connosco não achou o mesmo, pelo que pode ser só falta de vista minha.
  • O jantar lá não teve a relação qualidade-preço ideal. A verdade que comi um linguini nero maravilhoso, antecedido de uma sopa de legumes deliciosa. Mas talvez a minha opinião esteja ligeiramente afetada pelo fato de um dos funcionários, o que trouxe a salada ao Moço, ter insistido muito na ideia de que normalmente as saladas são para mulheres porque elas é que têm "as manias da dieta". E se ele não queria mesmo uma sandes de presunto para ficar bem. Rimo-nos, claro, mas não lhe ficou muito bem. 


Voltava num piscar de olhos. A Odisseias tem voucher para o EcorkHotel que tem muitas suites (organizadas ao estilo L'AND Vineyards, pelo que acredito que com alguma antecedêcia, não terão dificuldade em marcar. Está aqui: aproveitem se puderem. E de Inverno também não se deve estar mal (tem piscina interior, SPA, salão de jogos e uma lareira linda).



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