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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

25
Fev18

Palavras dos outros #30

Maria das Palavras

- Lamento que tenhas visto o que se passou lá fora (...). Se soubesse que iam destruir a estátua...

- É precisamente isso que eu não compreendo: era apenas uma estátua. Porque a odiavam tanto? (...) As pessoas não podem lutar com estátuas e poemas. 

- Adam Mickiewickz [alemão cuja estátua fora destruída] sempre deu esperança aos polacos. Os seus poemas fazem-nos erguer e lutar, já há cem anos. É por isso que os alemães querem livrar-se de qualquer sinal dele. - Explicou Cyril. - Podes detruir uma pessoa (...), mas destruir a história dessa pessoa é muito mais difícil. Ninguém se perdeu verdadeiramente enquanto a história ainda existir. 

 

Excerto de O Fabricante de Bonecas de Cracóvia, de R.M.Romero

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29
Abr17

Palavras dos outros #28

Maria das Palavras

Esta é a minha hipótese: humor, ou sentido de humor, é, na verdade, um modo especial de olhar para as coisas e de pensar sobre elas. É raro, não porque se trate de um dom oferecido apenas a alguns escolhidos, mas porque esse modo de olhar e de raciocinar é bastante diferente do convencional (às vezes, é precisamente o oposto), e a maior parte das pessoas não tem interesse em relacionar-se com o mundo dessa forma, ou não pode dar-se a esse luxo. (...)

Trata-se de entender as pessoas, os objectos, as ideias, a linguagem como brinquedos, feitos de peças que é possível organizar de outra forma, acrescentar, subtrair, deformar, virar ao contrário, pôr noutro sítio.

 

O mestre Ricardo Araújo Pereira n'Uma espécie de manual de escrita humorística chamado A doença, o sofrimento e a morte entram num bar.

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28
Dez16

Palavras dos outros #27

Maria das Palavras

Escrever é um trabalho fantástico: pagam-me para inventar coisas.
(...)

Sempre pensei escrever, sim. Aliás, toda a vida escrevi, mas não tinha a confiança suficiente para me lançar nisso aos 20 anos, por isso é que arranjei outro emprego. (...) Foi o livro que me deu o empurrão de que eu precisava. E acho que quando nos sentamos para escrever acabamos sempre por ser surpreendidos por aquilo que nos sai da cabeça e que nem imaginávamos que tínhamos dentro de nós.
(...)

Normalmente tenho montes de ideias. E como só comecei a escrever quando já tinha quase 40 anos… até lá estive a fermentar ideias na minha cabeça. Como finalmente descobri aquilo que realmente gosto de fazer, espero poder continuar a fazê-lo durante muitos anos.

 

M.J. Arlidge, autor publicado pela 20|20 Editora em Portugal, em entrevista ao CM. Tenho mesmo que ler um livro deste autor que cumpriu o meu sonho aos 40 (ainda tenho dez anos, aparentemente).

 

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16
Out16

Palavras dos outros #25

Maria das Palavras

(...) O trabalho é sobrevalorizado. Eu quero é viver, isso é que já ouvi dizer ser inesquecível. Porque só se anda cá uma vez, a não ser que sejas esotérico, nesse caso andas cá uma carrada de vezes, não nos podemos desperdiçar. Tudo o que abrande o sangue nas minhas veias, ou que me sugue vida em demasia é para abolir. (...)

 

(...) Podem-me chamar calão, preguiçoso, mimado ou egocêntrico, na verdade sou isso tudo. Mas não me conseguem convencer dos poderes curativos do trabalho, ou de tantas horas no trabalho, ou de trabalho sem prazer nenhum, muito menos de abdicar de viver para trabalhar. Desculpem. "Se fizeres o que gostas poderás viver a vida sem trabalhar", diz o facebook, numa foto de uma flor ao pôr do sol. É verdade. É tão verdade como restrito. Quem é que só faz o que gosta? Se assim fosse, provavelmente, 80% das coisas não se fariam! Seria um verdadeiro problema, para mais os robots ainda não parecem capazes de assumir o funcionamento da máquina, mas eu não posso solucionar tudo (embora pareça). Isto para dizer que na verdade tenho é inveja das vidas boas que para aí andam. Das merecidas também, mas mais das imerecidas. Eu chumbei na catequese, posso ter a inveja que quiser. Aliás a inveja é como os taxistas, têm razão, mas perdem-na, por serem trauliteiros e por não terem assessoria. (...)

 

Para rir e para nos pôr a pensar.

Por Ricardo Graça, no facebook e no Jornal de Leiria.

 

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07
Set16

Acho que está tudo dito*

Maria das Palavras

(Curioso como ninguém acha estranho um bebé ser sócio de um clube, mas toda a gente nos acha esquisitos por termos inscrito o nosso filho na biblioteca. Adiante.)

 

In Palavras que Enchem a Barriga, Joana Macieira

*E eu gosto imenso "da bola" e do meu Sporting, ok? Mas esta situação mostra a disparidade das nossas prioridades. As prioridades que passamos ao nossos filhos.

 

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