O filme chama-se "A Visita". É de terror e comédia (não me enganei). Leve, pesado, surpreendente. Produzido por M. Night Shyamalan, do Sexto Sentido (entre outros). E se isto - e a minha acesa recomendação - não chegarem para vos convencer...vejam o cartaz.
Regras da avózinha:
1. Divertir-se muito!
2. Comer tudo o que quiseres!
3. Não sair do quarto depois das 9h30. Jamais.
Sem vos querer influenciar (ahahaha) deixo já o link para o Sapo Mag, onde podem consultar as próximas sessões. Corram! E depois venham cá opinar.
A tal da água micelar, também dará um bom limpa vidros? [Ainda não percebi bem para que serve, não sei se se nota, mas pelo que vou vendo em blogs é uma espécie de palavra "pois" - dá mais ou menos para tudo.]
Ser Charlie não é concordar, gostar, rir, achar de bom gosto ou bater palmas a tudo o que os outros dizem. É achar que não devem levar um tiro nos cornos por causa disso.
Que responde a tudo com expressões populares ou provérbios. Como se não existissem websites com frases motivadoras que eu pudesse ler se quisesse respostas mecanizadas.
- Então tudo bem? - Estamos como Deus quer. E tu, aquele projeto? - Vai-se andando, as coisas avançam devagar. - Devagar se vai ao longe! - Sim, mas não sei quando é que esta fase acaba. - (mão no teu ombro) Também isto há-de passar. - Mas temos tido sérios problemas. - Deixa lá, depois da tempestade vem a bonança. - Olha que há muita gente que não acredito que isto vá ter sucesso. - Pois, mas os cães ladram e a caravana passa! (...) - Olha, passas-me aí o sal? - Sol e sal livram a gente de muito mal.
[Ok, sou capaz de estar a exagerar um bocadinho. Mas vocês conhecem estas pessoas. certo?]
Já vos contei que não gosto do uso abusado do verbo amar. Devia haver até uma linha de apoio para pessoas com esse problema. Que amam demais e por isso amam de menos. Amam em cada sms ou telefonema, no fim de uma lista de compras, num papelinho das aulas. E dizer que se ama deixa de ser especial, passa antes a ser sinal de problema que não esteja lá aquela palavra que costuma fazer de ponto final para qualquer "traz-me uma alface".
Chego agora à sub-espécie do problema, que é o amarem-se coisas. Amar um livro ou um sabor de gelado. Amar um vestido. "Amei o que fizeste ao cabelo". Amava Apreciava mesmo muito que parassem de amar tudo e mais alguma coisa, a par das pessoas que amam sempre e mais alguma vez. Não gastem a palavra mais intensa do nosso dicionário para exprimir a vossa relação com bolachas Milka ou para dizer que gostam do George Clooney (a não ser que seja a querida da Amal que me está a ler).
O favor que vos peço é este. Amem muito, mas não desgastem nem banalizem a palavra amor.