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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

19
Set17

Comentar o comentador #10

Maria das Palavras

Vi no outro dia um vlog a falar de um pequeno eletrodoméstico que se tornou logo objeto de desejo. É uma espécie de ferro vertical da Rowenta. Claro que não substitui um ferro normal com uma tábua de passar a ferro, mas é ótimo (dizem as más línguas) para quando se tira a roupa um bocadinho engorinhada (conhecem o termo? aprendi na terra do Moço) do roupeiro e não queremos sair de casa logo de manhã com aspeto de quem andou a dançar a lambada.

 

Mostrei ao Moço que também gostou da ideia de dar um jeitinho às camisas que mesmo penduradas vão sempre ganhando um vinco ou outro. Um bocadinho caro, o bicho, logo estava a ver sites de comparador de preço e a ler reviews. Até que me deparo com este belíssimo comentário:

 

Review da máquina para passar | Comentar o comentador #10 - Maria das Palavras

 

Fiquei muito contente em saber. Achei que o Moço podia ficar dependente de mim para ter de ajeitar a camisa, ou ao contrário, estar eu de vestidinho amarrotado e sozinha em casa, sem poder fazer nada para contrariar isso, por não ter um homem ao pé. 

 

Foi esclarecedor, no entanto precisava de saber mais: se tanto pode ser usado por loiros, como morenos. Se dá para usar com a mão esquerda ou a direita. Se podem usar benfiquistas, sportinguistas e portistas. Se é tranversal a afiliações políticas. Se mães que não amamentaram podem usar. Se pessoas baixas e altas podem ambas beneficiar deste ferro. Se alguém que calce o 37 consegue o mesmo resultado, enfim. Coisas que bem pensadas, até vinham logo especificadas na embalagem, como aquelas tabelas de nutrição. Não fosse alguém comprar ao engano.

 

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18
Jul17

Maria, a Adúltera

Maria das Palavras

Fizeram-me um reparo - perfeitamente legítimo e num tom educado (desses, venham mais) - relativamente ao post sobre o Tinder. Que como sou comprometida estaria a escrever do ponto de vista de uma adúltera. Um tico de exagero, mas como sou a rainha disso (do exagero, entenda-se, não dos casos extraconjugais), não levo nada a mal. Confesso que essa perspectiva não me tinha passado pela cabeça, porque tentei apenas fazer uma análise superficial, vagamente humorística (vagamente, porque não há talento para mais) e fiz um único “like” por engano puro, sem mais nenhum tipo de interação. Tive a aplicação instalada por não mais de 3 horas, recolhi alguns dados e o post que daí resultou é só uma primeira impressão. Foi uma ideia que surgiu da conversa com o P.A. tentando encontrar algo em que homens e mulheres fossem potencialmente diferentes, para darmos as duas perspetivas da coisa.


Que fosse perspetiva de adúltera não concordo - olhei como moça solteira que fui a maior parte da vida, mas claro, sem agir sobre isso. Não tenho feitio para traições - e não sei se isso é uma qualidade ou uma incapacidade. No entanto, há uma preocupação que tive desde o início: e se as pessoas acharem que estou a gozar? Acharem que estou a faltar ao respeito a quem usa a aplicação, ou quem não usa mas não tem par? Pus-me nos meus sapatos de há 4 anos e tentei escrever de forma a não ofender a Maria do passado, que não tinha um ("o") Moço. É certo que essa Maria, como esta Maria, tem em si um descomplicómetro em certas áreas da vida: não me chateio com coisas que não têm impacto. E se lesse um post destes, jamais me incomodaria com ele.

 

As pessoas são diferentes. Nem melhores, nem piores que eu. Diferentes. Sei disso. Respeito.

 

Para as pessoas que têm uma visão diferente de mim, neste ou em tantos outros posts em que brinco para além da vossa sensibilidade ou dou opiniões que colidem com a vossa, fica a mensagem: não me dêem importância. Eu própria não me levo muito a sério. [Mas são e serão sempre bem-vindos neste canto.]

 

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19
Dez16

Vale tudo menos tumores e futebol

Maria das Palavras

Não espero de ninguém que goste de humor negro como eu gosto. Por isso uso-o a tempos certos e com as pessoas certas. Ninguém pode dizer que brinco com determinadas situações por não as viver. O meu avô, segundo pai por 18 anos, é a pessoa que mais falta me faz no mundo, mas sou capaz de brincar com a morte. A minha tia mais nova e bem próxima (todos me disseram sempre que eu era a cara chapada dela em nova), foi levada por um cancro, mas eu brinco com doenças. Acho que rir nos faz fingir, numa gargalhada, que qualquer situação pode ser um bocadinho menos assustadora. É um alívio bem-vindo. 


Como digo, sei que nem todos gostam de piadas sem limites. Há muito que deixei de acreditar que toda a gente é possuidora de algum tipo de humor. E também já deixei de desejar que quem não compreende ou gosta de humor negro possa simplemente afastar-se dele em vez de crucificar quem o aprecia ou nele se refugia. Por isso, quase sempre, evito brincar com temas (ou tons) demasiado agressivos no blog, que possam ferir susceptibilidades: morte, doença, desastres, crianças, religião e nojos vários. Um filtro que no fundo também aplico no dia-a-dia, fora da esfera virtual, sempre que não conheço bem os limites da pessoa com que falo. No entanto, cometi o grave erro de não evitar um assunto que mexe ainda mais com os nervos do português comum: o FUTEBOL.

 

Mannequin Challenge | Facebook Maria das Palavras

 
Sou sportinguista convicta e fiel. Já fui mais fervorosa e seguidora, mas passou-me por circunstâncias da vida que não têm a ver com as derrotas crónicas. Lá vai o tempo em que até preenchia as cadernetas de cromos com a equipa verde e branca em cada época. Quando vi esta imagem, ri-me muito. Sei que não é completamente verdadeira. É redutora. Considera apenas a modalidade futebol e os titulos no campeonato português. Mas nada disso interessa numa piada. Não é preciso análise estatística e sociológica ou provas de ADN. Não é preciso verificar factos. Só descontrair e deixar-nos levar. Erro meu. Grande burra (aponta o comentador). Aliás, ele diz burro, porque ficou tão cego de ver a imagem que já nem reparou que era publicação de uma Maria, que tende a ser um nome feminino. 

 

Enfim, só me ri (mais uma vez). Mas ao mesmo tempo é triste que não se possa rir e brincar com mais um assunto - um que até devia ser só sobre entretenimento e nada sobre tragédia. Nem é falta de humor negro, é só falta de tolerância. Lamento muito que por não se saber brincar se tire ao futebol uma das suas maiores graças: a picardia SAUDÁVEL entre adeptos.

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29
Nov16

Ai Shilpa, Shilpa...

Maria das Palavras

Olha, filha, a primeira coisa que tenho a dizer é: descansa, eu às vezes também finjo que sei de coisas que afinal não sei. Penso, aliás, que passo a maior parte da vida a fazê-lo (se é que não passamos todos). A diferença é que ninguém publica as minhas baboseiras num jornal. 

Ora a Shilpa (uma atriz que por mera coincidência é também uma participante no Big Brother do Reino Unido) é autora da seguinte nota num jornal indiano:

 

CyVJLfiUAAEZV0D.jpg


A argolada explica-se bem. Ela recomenda os livros do Senhor dos Anéis, Harry Potter, as Mulherzinhas e Animal Farm a crianças, como parte do programa escolar. Acrescenta ainda que Animal Farm lhes pode ensinar a tratar bem dos animais. 


Se nos primeiros livros a opinião dela é discutível (não sei em que idades estaria a pensar), o último é uma pérola. É um livro de George Orwell sobre revolução e tirania. Os animais servem de metáfora, mas mesmo levados literalmente falamos de porcos que geram uma revolução contra o Homem que não os alimenta e deixa as vacas morrer de fome, mas quer o seu leite - eu também não li, isto tirei mais coisa menos coisa da crítica à Shilpa e da wikipedia. Seja como for, assim às primeiras dá para ver que isto não se qualifica como "tratar bem" e o que se verifica mesmo é que ela não leu o livro - os livros, como admitiu depois.


E o que eu quero não é evidenciar a argolada da rapariga, mas sim a criatividade dos comentadores que me fizeram rir à bruta. Pois se ela tomou um livro chamado "A quinta dos animais" por um livro sobre como tratar bem os animais...podemos levar outros títulos literalmente?

 

 "V de Vingança é um excelente livro para iniciar os miúdos no alfabeto inglês."

 

 "Cinquenta Sombras de Grey é um manual de instruções para impressoras."

  

"PS, I love you encoraja as crianças a comprarem play stations."

 

Acho só fantásticas estas reações. Podem ler mais aqui (onde vi o artigo sobre isto) ou pesquisando a hashtag #ShippaShettyReviews no Twitter. Sou suspeita, não estou nos sapatos dela, mas acho que é humor saudável, que não aleija. Ou então sou eu que tenho os limites muito alargados.

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04
Out16

Comentar o comentador #9

Maria das Palavras

mamas hyndia rita pereira.png

 

Vamos voltar a falar de mamas no blog? Simbora que já é um clássico. É que antes os famosos tinham a mania que queriam ter blogs (check), agora querem ter vídeos. Em cima o print do canal da Rita Pereira (se clicarem podem ver o vídeo inteiro) em que basicamente ela passa quase dois minutos a falar de como não tem um olá personalizado para os seus vídeos. E porque é que este vídeo teve mais sucesso que os outros? Porque ali à beira do primeiro minuto ela sugere um olá-com-mamas. Sim,bem sei que também o fui ver. 

Estão à vontade para dissertar acerca da intenção do momento (ela fez de propósito para tornar o vídeo do Olá um fenómeno viral entre os homens...e as mulheres?).

Mas o que me deu mesmo prazer, mais que conhecer as Ritinhas, foi ler os comentários - que já se estava mesmo a ver de que tipo seriam. Até chegarmos àquele que me fez largar a rir:

 

conteudodovideo.png

 

Claro que é de uma mulher, apesar de muitas delas também terem tido dificuldade em despregar olhos do primeiro minuto, aos homens é mesmo fsicamente impossível escrever outra coisa no seguimento da visualização que não seja "MAMAS" com um bocadinho de baba a escorrer do canto do lábio. 


Mas acho deveras engraçado este fenómeno do fã incondicional que defende...o conteúdo do vídeo! Que ainda por cima é plágio daquele "senhor do olá" que costumava estar no Saldanha. O vídeo é a Rita - perdão, a Hyndia - a experimentar cumprimentos de pessoas, junto a recortes de outras pessoas a fazer o mesmo. Mas "há pessoas tão estúpidas e tão fracas de mente (...) que nem sequer querem saber do conteúdo do vídeo.". Nem querem aprender com a Ritinha ou inspirar-se no que ela tem para dizer. Não vêm que não é um clip, é quase um documentário sobre a origem das espécies e a forma de socialização da humanidade. 

 
O caro comentador deste blog (aí mesmo em baixo) ainda me chamou a atenção para o conselho da comentadora acima para a Rita que deve seguir de "cabeça erguida". Será para acompanhar o movimento de muitos dos seguidores deste post? Fica a questão.

 

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22
Jun16

Comentar o comentador #8

Maria das Palavras

Eu não compreendo, nem nunca compreenderei as pessoas (os portugueses) que odeiam Mourinho ou Ronaldo. Para já porque não sou adepta da falsa humildade e eles são muito bons (muitos têm a mania de só gostar de pessoas talentosas se estas fingirem que não sabem que têm talento e baixarem a cara em oração). Depois porque não se pode pôr em causa o trabalho que fazem para pôr o nosso país insignificante (para tantos estrangeiros que não sabem se somos parte do Brasil ou de Espanha) no mapa. E principalmente, neste caso de Cristiano Ronaldo, que alegadamente não faz um bom trabalho pela Seleção, porque toda a gente vê o seu sangue, suor e lágrimas por um país, que só sabe apontar para ele quando ele falha (gostava de vos ver lá todos, naquele lugar de pressão infinita). Acho que ninguém duvida que ele trabalha que nem um camelo para ser o que é e mesmo assim condenam-no quando não consegue fazer melhor. E porquê? Porque ele liga "mais" ao corte de cabelo. Até parece que já o vimos chorar por um corte de cabelo, como vimos em quase todas as retas finais dos nossos percursos nas grandes competições.

 

Isto tudo para aplaudir de pé este maravilhoso comentador. Claro que não posso aplaudir a conduta do Ronaldo mas se me puser nos sapatos [ridiculamente caros] dele, não sei se não faria o mesmo. E o comentário é spot on

 

Facebook Ronaldo e o Microfone do CM

 

Talvez seja a minha veia sportinguista a falar (onde há sempre mais esperança e sofrimento que vitórias), mas eu não arredo pé. Força Seleção - apoio-vos todos desde o mais baixinho Raphael ao mais "vaidoso" Ronaldo. E se não querem que este último seja tido como estrela e que seja mais que os outros neste contexto, então não andem a persegui-lo e não façam programas com nomes ironicamente maus, como A Culpa é do Ronaldo. Até porque não há culpas. Nem lugar para atritos. É mesmo só futebol. No fim do dia, temos todos os mesmos tostões no bolso. Por isso eles que se chateiem. Bom dia a todos.

 

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20
Nov15

Comentar o comentador #6

Maria das Palavras

Observador - Jogos Olímpicos de Londres: a “maldição” já fez 16 mortos

 

A notícia chamou-me a atenção pelo seu cariz de "alarmismo do além". Não é preciso ser-se como eu, uma cética de primeira que só acredita no que apalpa, mas espalhar notícias sobre bruxedos e maldições é coisa de responsabilidade, muito mais quando isto se faz num jornal que muitos admiram - como eu.

Eu ia só fechar a página, depois de perceber que de facto não havia nada para fundamentar a coisa. Mas depois reparei no comentário de alguém que se deu ao trabalho. Normalmente os "comentadores que se dão ao trabalho" são só chatos e acrescentam coisas que ninguém quer saber. Este teve mesmo uma tirada de mestre (ou duas).

 

Comentário - Observador

 

O comentário aqui do "jorge" é tudo. Não só apresenta factos que desmentem a maldição (não confirmei os dados dele, mas parece-me que faz sentido o que disse) como acrescenta o comentário irónico que me arrancou uma gargalhada:

 

Quero também deixar o alerta que ao contrário do que se possa imaginar os jogos olímpicos de 1896 foram muito mais mortíferos que a segunda guerra mundial, porque se por um lado hoje ainda existem sobreviventes da segunda guerra mundial , já não existem sobreviventes dos atletas dos jogos olímpicos de 1896.

 

Palmas, senhores. Palmas.
É tão importante saber olhar realmente para as notícias, questioná-las e filtrá-las, nesta época que é igualmente de informação e de desinformação.

 

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15
Out15

Comentar o comentador #5

Maria das Palavras

Como já devem ter ouvido falar e comentar sobejamente, a Playboy anunciou que as capas vão deixar de ter nudez. A verdade é que muitas das capas ao longo dos anos não apresentaram nudez, sem serem por isso menos sensuais. Comercialmente, entende-se até (de um prisma apenas): as capas não ficarão mais escondidas nos expositores das tabacarias, porque não há "vergonhas" à mostra. 

 

Observador - Capas da Playboy

 

Claro que se impõe um  certo escárnio e mal-dizer. Claro que se impõe um erguer das vozes (masculinas e, porque não, femininas). O que será da Playboy sem nudez na apresentação? Será que os livros de culinária também deixarão de apresentar comida na capa? Faz-se uma capinha com um prato vazio e depois logo se vê? 
Não, não é? Por mais que se possa racionalizar, não há quem possa gostar disto. Ou há.

 

Encontrei um homem - o único - que fica feliz com esta medida comercial. Não só isso, até se incomoda de estar a ler o Observador e ter de se deparar com notícias deste nível, ilustradas logo à partida com um (aaaahhhhhhh - gritos de horror): rabo.

Comentário à notícia do Observador

 

Fontes próximas asseguram que a seguir a ver as fotos das capas exibidas na notícia - todas as 63 para se aperceber do grau de atrevimento deste diário online e sentir-se completamente impingido - deitou ácido nos olhos, para evitar situações semelhantes no futuro. 
Ao Observador, deixamos o mesmo aviso que deixou o Vítor: cuidado com este caminho perigoso. O do funcionário que escreve a notícia ficar distraído na recolha de fotos e ser menos produtivo, entenda-se.


Gostava ainda de sugerir a criminalização formal das 817 pessoas que até ao momento tinham partlhado em redes sociais a notícia do Observador, impingido uma notícia do foro erótico aos seus amigos, potencialmente causando um sofrimento indescritível aos mesmos pela cumplicidade demonstrada na comercialização do rabo na capa (perdão, da mulher na capa). O Vítor é que viu bem a coisa. Agora, com o ácido nos olhos, já não vê tanto.

 

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