Jesus pergunta...
Se não matestes, davarias ter matido...aqui.
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Se não matestes, davarias ter matido...aqui.
Estava eu no outro dia muito contente a gozar com uma amiga que diz uí-fí quando reparo em mais gente à minha volta a defender essa pronúncia. E daí para a frente tenho notado um mar de pessoas nesta asneira.
Eu sempre disse uái-fái, que é sim senhor, à inglesa, talvez errado, mas é a origem da bicha (do vocábulo) e também não é assim que se aportuguesa uma palavra. Então que leiam em português a sério: digam ví-fí. Váaaa...digam ví-fí!
O Elite Daily selecionou 15 perguntas OBRIGATÓRIAS de se fazer a alguém com quem pretendemos casar. Será que me safo com as respostas abaixo?
[Ou...agora a sério, sem bola de cristal ou o dom da clarividência quem é que pode responder à maioria destas perguntas?]
1. Porque é que me amas?
Se isso fosse uma coisa racional (porque és lindo, meigo, cavalheiro, rico, tens as orelhas simétricas, falas Mandarim) sabe Deus que íamos todas ao mesmo homem: o Ryan Goslin [não comecemos agora uma discussão, foi o que me veio à cabeça, mas eu até pendo para os morenos]. O amor não se explica. Sente-se.
2. Porque é que queres passar o resto da vida comigo?
Assim como assim, já perdi o 50 para Algés e a esta hora não estou a ver mais o que fazer. És lavadinho/a e tudo. Vamos a isso.
3. Vais fazer o teu melhor para manter o romance vivo?
Sim, credo! Odeio coisas mortas. No outro dia estava um pombo morto no passeio e dei uma volta de 2 km a pé para não passar ao pé do bicho.
4. Vais crescer comigo e não longe de mim?
Engordar? Preferia que isso não acontecesse em lado nenhum...mas a ter que ser, vá, vai buscar as batatas fritas e senta-te aqui no sofá comigo para começarmos.
5. Ficas comigo nos tempos difíceis?
Ó filho/a, como se eu soubesse o que são tempos fáceis.
6. Estás preparado/a para perder algumas batalhas de forma a manter a paz?
Desde que não seja perder no Monopólio (o único sítio onde consigo ser a mais rica do meu bairro), estou por tudo.
7. Podes prometer que nos vais pôr à frente de tudo o resto?
Mas...e se o Ryan Goslin aparecer? Humm...
8. Serás um pai/mãe fantástico?
Não tenho a certeza (nem os que são pais há 30 anos têm, como é que eu que ainda nem o projeto tenho vou saber?). Não posso prometer que seja daquelas mães prendadas faz-tudo que no dia de aniversário da criança fazem queques caseiros para entregar na escola, mas prometo que a hei-de educar para não guinchar muito em sítios públicos (com recurso a chantagem e não agreesividade), que tal?
9. Vais lembrar-me regularmente o quanto me amas?
Sim, e ocasionalmente a expressão de carinho pode ser seguida de algum pedido (exemplo: gosto tanto de ti...podes levar o lixo lá abaixo?). Acho que são duas coisas que colam bem.
10. Prometes que farás tudo o que puderes para manter a chama acesa?
Depende. Se a chama for a gás fica para lá de muito caro tê-la sempre acesa e eu sou uma rapariga poupada. Incêndios lá em casa também não dá jeito, que mudam a cor da mobília. Mas dentro dos limites da segurança, tudo bem.
11. Sustentas-me se eu não o conseguir fazê-lo?
Claro...em troca de serviços...
12. Prometes continuar a perseguir os teus sonhos pessoais?
Definitivamente. Penso até que estou no bom caminho para obter o dom do teletransporte com que sempre sonhei, ou tornar-me uma andorinha na primavera.
13. Não permitirás deixar isto fugir?
Se for preciso meto-nos numa jaula. Mas nenhum de nós foge.
14. Se eu morrer primeiro, estarás comigo até ao fim?
Livra-te de morreres primeiro. Até porque eu sei que vou para o Inferno e tu vais para o Céu - e as chamadas de longa distância são caras. Em todo o caso, sim, fico contigo até ao fim, por mais decrépito que estejas, desde que mantenhas a barba que eu adoro.
15. Prometes que se eu morrer primeiro, continuas a viver pelos dois?
Tipo...fazer tudo em dobro? Comer em dobro. Trabalhar em dobro. Comprar dois bilhetes para uma peça de teatro, sentar-me em duas cadeiras e bater o dobro das palmas? Andar com homens E mulheres? Prometo tentar, querido, mas não sei se chego para isso tudo...
Pronto, acham que assim ele quer casar comigo?
Uma vez fiz e não correu lá muito bem. A senhora começou logo por me dizer que ia ser complicado porque eu tinha as pestanas curtinhas. E eu gritei-lhe: Ó ESPERTEZA SALOIA, SE AS TIVESSE GRANDES TAMBÉM NÃO PRECISAVA FAZER EXTENSÃO, NÃO ERA?
Talvez tenha dito só "está bem".
Quando saí de lá, depois de uns minutos a castigar as pálpebras, aquilo parecia só rímel mal posto, todo em grumos.
Cheguei a casa e recordei a recomendação da senhora: agora não passe água por 24 horas para secar. De maneiras que encharquei a cara até tirar aquela porcaria dos olhos.
Final feliz.
Eu sei, eu sei. Três dos quatro posts desta rubrica são "vá para fora cá dentro". Mas não deixa de ser uma descoberta. Não deixo de estar a respirar oxigénio de outro lado. Não deixa de ser uma viagem.
Esta levou só 48 horas, mas soube-me pela vida. E partilho convosco algumas fotos do passeio junto à marina...e do meu lanche (muahahahaha).
Gostava de saber quem inventou esta parolice e arrancar-lhe os pêlos do bigode à dentada, um a um.
O Movember é um evento anual (em Novembro, lá indica o nome) em que se promove uma política de fazer crescer o bigode (Moustache) para chamar a atenção para problemas de saúde masculina, como o cancro da próstrata. Tem uma fundação e tudo. O propósito é nobre, mas os espécimes masculinos parecem todos mais entusiasmados com os pêlos faciais do que em fazer exames de prevenção.
Não me interpretem mal, não tenho problemas com a política no shave, aliás, adoro uma barba bem ajeitada. Mas deixar crescer só o bigode? Só autorizo o meu pai e é porque sempre o conheci assim (e porque sem bigode fica igualzinho ao meu tio).
Portanto quando ontem o Moço chegou ao pé de mim só de bigode estive uma boa meia hora para que me convencesse a dar-lhe um beijo.
Não o reconheço. Com a sua garbosa barba é o Moço, meu lindão. Sem barba chamo-lhe Vítor (que é um menino manso). Só de bigode é o Juan - e eu ainda não decidi se confio nesta versão castelhana.
Depois de pesquisar um pouco sobre o assunto, acalmei-me e pensei...podia ser pior.
Estou lixada. A julgar por aqui, eu e o Moço nunca vamos passar da cêpa torta. Tenho fobia que me toquem nos pés. E o momento mágico que a Rita Marrafa de Carvalho descreve normalmente, para mim, acaba normalmente num coice pónei-style. Aiiii, que me arrepio só por ler isto.
O amor não está na juras ou promessas. Nem na liberdade dos teus dedos no corpo dela. Está nos pés. Naquele momento em que os teus tocam nos dela. Frios ou transpirados, sujos ou lavados, de unhas cortadas ou compridas. Quando os pés dela se esfregam nos teus e ali ficam.
É aquele instante tabu, em que a âncora do teu corpo tenta entrelaçar-se no outro. Em que ofereces a tua base. O teu sustento. O teu equilíbrio. Está aqui e é teu.
Não há intimidade maior, nem oferta mais doce. Quando, indiferente ao que aqueles cinco dedos comportam, deixas o teu dedo grande passar-lhe pela palma do pé. Quando sentes a rispidez da pele do calcanhar na barriga da perna e prendes, em pinça, os dedos dela nos teus.
É só para avisar, a quem possa andar distraído com a Casa dos Degredos, que o mais emocionante episódio da saga d'O Conto Pingue-Pongue d'A São e d'A Madalena já está nas bancas!
A São e a Madalena - Parte I (Maria das Palavras)
A São e a Madalena - Parte II (BB)
A São e a Madalena - Parte III (Maria das Palavras)
A São e a Madalena - Parte IV (BB)
A São e a Madalena - Parte V (Maria das Palavras)
A São e a Madalena - Parte VI (BB)
Já me cruzei com muita gente que andava claramente a prevenir Legionella há um bom tempo, mesmo antes deste surto.
Carteira com documentos. Porta-moedas. Chaves de casa. Chaves do carro. Telemóvel(éis). Tablet. Máquina fotográfica se os outros dois aparelhos não tiverem qualidade suficiente. Livro de bolso para as horas mortas (hahahaha). Bloco de notas e/ou agenda. Caneta. Óculos de sol e respetiva caixa (nem sempre juntos). Snack saudável (iogurte ou bochinhas integrais). Chocolatinho ou rebuçados para se nos der a falta de açucar. Garrafa de água. Lenços. Toalhitas húmidas (para casos difíceis). Batom do cieiro. Outros batons ou rímel, ou eyeliner ou verniz para retocar, consoante a fêmea. Frasquinho de perfume. Escova. Brincos, fios, anéis ou pulseiras que tirámos porque nos estavam a incomodar e deixamos estar na mala par ver se nos apetece novamente. Creme para as mãos secas. Comprimidos para casos de emergência. Tampões. Pensos para as bolhas nos pés. Écharpe ou casaquinho de malha para o frio que vem de surpresa. Chapéu de chuva pequeno para a chiva que vem de surpresa. A pega mais comprida da mala para quando não dá jeito agarrá-la (normalmente mantém-se lá. Saquinho de pano dobrado para as compras (sobretudo agora com os sacos a 10 cêntimos). A carteira, telemóvel, óculos de sol e chaves DELE. Se for mãe, adicionar tralha de sobrevivência e entretenimento para crianças. Moedas, pacotinhos de açucar Delta e papéis (faturas, cartas, rabiscos, post-its com lembretes) espalhados no fundo da mala.
Agora se puderem parar com o "mas o que é que tu tens para aí?" quando remexemos na mala à procura de alguma coisa, agradecia.
*Ou bolsa ou carteira. Cada um diz como quer.
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