Claro que não acredito em mau-olhado.
Mas alguém tem aí a sobrar uma pulseirinha daquelas com olhos?
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Mas alguém tem aí a sobrar uma pulseirinha daquelas com olhos?
Os taxistas têm os seus pontos de razão: a Uber opera com benefícios fazendo uso de um vazio legal, mas...eles fazem todas as coisas erradas para lidar com isso, em vez de aproveitarem para mostrarem que podem ser melhores (nem que seja a nível da educação australopiteca - salvo honrosas exceções, que profissionais bons e maus há-os em todas as áreas). Mas este post nem é bem sobre isso. Sei que a altura de falar sobre a polémica já passou. É mais porque o Moço contava a um colega, pró-taxista, que temos sempre apanhado taxistas que ou falam mal para nós ou nem falam para dizer boa noite e ele respondeu que talvez fosse ele, o Moço, que falava mal para eles.
Isto é de merecer uma gargalhada sentida. Para já, quem conhece minimamente o Moço sabe que ele só é bruto se lhe calcarem bastante os dedos mindinhos. Então assumir que ele entra no táxi e debita logo brutalidade ao ponto de mudar o mood outrora harmonioso do motorista é de loucos. Se calhar, o colega do Moço, acha que "falar mal" é pedir ao taxista para ir até uma localização que não apeteça ao senhor (ou pedir fatura). Portanto - e notem que isto não é contra os taxistas, mas apenas uma resposta ao comentário do colega do Moço - eis a sugestão do que o Moço deveria fazer ao entrar no Taxi, para não estar a "falar mal" ou melhorar o nível de educação e simpatia com que normalmente o meu rapaz já fala para os senhores taxistas que nos transportam. Partilho, porque talvez também andem a ser uns animais e pode ser-vos útil o guia de conversação.
"Muito boa tarde! Peço permissão para falar.
[permissão dada]
Estou aqui no aeroporto, lamento desde já por lhe ter entrado no táxi, sendo português, e ainda por cima sem bagagem. Gostaria de o compensar colocando o meu molho de chaves na bagageira, para que possa cobrar-me a taxa de bagagem.
[sai do táxi e vai colocar as chaves na bagageira]
Vou ali para Telheiras, mas sinta-se à vontade para ir via Barreiro, para ser mais aceitável para si o exercício de locomoção. Ah! Trouxe-lhe uma pequena lembrança de Paris, onde estive.
[passa-lhe um CD]
Aqui está um álbum best of do Art Sullivan. Caso goste, sinta-se à vontade para o pôr a tocar, em qualquer volume, durante o percurso. Mas não quero que se sinta limitado, oiça o que bem entender, ou vá a falar ao telemóvel - até lhe empresto o meu, se quiser, que tenho daqueles tarifários que não se paga mais.
[motorista prepara-se para arrancar]
Espere, espere.
[Moço tira um maço do bolso]
Tome aqui um cigarrinho para ir relaxado. Obrigada pela honra que me dá em ser seu passageiro e prometo a partir de agora falar apenas se quiser comentar a última jornada."
Pronto, o homem chateou-se e agiu mal. Certo. Mas chamar-lhe "crime" acho abuso. "Crime" era ele matar a mulher e ainda deixar as despesas do funeral pendentes. Agora tratar logo de tudo, fazer o enterro, e poupar a dinheirama que se ia gastar com a Servilusa? Está ali na fronteira do serviço público, digo eu.
...o dono do restaurante aparecer propositadamente no fim da refeição para pedir desculpas ao grupo por terem acabado as bochecas de porco do menu e perguntar mil vezes se de resto correu tudo bem. Que sim, que sim, correu tudo lindamente. Ele ficar então muito satisfeito e começar a servir cafés. O primeiro diretamente para o colo de um dos nossos amigos. Até ele aparecer tinha corrido tudo bem.
Se não tens namorada/o, devias ter. Se tens, porque não casas? Se te casas (ou tens casa) arranja um filho. Já agora, é bom que a casa tenha cortinas. Se já tens o primeiro filho, tens de fazer outro. E se, por azar, forem dois meninos, tens de ir à menina (o contrário também se aplica).
Porquê? Há uma razão perfeitamente válida, lógica, científica, infalível, aprovada por Deus, pelas avós e pelas vizinhas do rés do chão. E está logo no título...
Estava aqui a pensar a risota que vai ser em 2016, à pala da Mr.Wonderful:
- Que fazes hoje a seguir ao trabalho?
- Deixa aqui ver na agenda...permanente no Salão Beleza às 18h?!?
- O quê, amor? Mas tu és careca...
- Olha troquei outra vez a agenda com a Milu do marketing durante e reunião.
- Ai, querido, nem me digas nada, ontem peguei numa agenda no metro a achar que era a minha e era da senhora do banco ao lado...
- Estou aqui a ver. Isto nem é da Milu, é da Teresa da contabilidade. De certeza que elas trocaram uma pela outra sem querer, de manhã.
[Cenas que acontecem quando o mundo todo usa uma agenda igual. Bem gira, por sinal.]
Presentes até 12,53€. Tenho visto dezenas delas até 5, 10, 20 euros...mas esta é que me fazia imensa falta.
- Podemos perguntar-lhe o que é que ela quer para o Natal...
Ironia em 3...2...1...
- Ou, já agora, ela que escolha dentro do nosso orçamento, compre, apresente comprovativo e fazemos transferência do dinheiro, que tal?
Olhe que há gente muito preguiçosa neste mundo.
Ali mesmo ao pé da porta do hospital e não foi capaz de entrar. Olha m'ésta a querer ser levada em braços como se fosse rainha da pátria. Eu já fui operada três vezes às minhas hérnias e tive de apanhar sempre o autocarro para o Santa Maria e andar um bocado ao sol.
E nem para ligar a pedir ajuda! Levou mais de 15 minutos a ser convencida que a chamada para o 112 não gasta saldo e mesmo assim ainda pediu a alguém porque tinha feito a manicure há pouco e não queria estar a lascar o verniz quando pegasse no telemóvel.
Tanta gente nas urgências, doente, sem ter sequer lugar para se sentar e a sofrer em pé...e logo aquela queria esperar deitadinha. Há gente muito preguiçosa é o que é. Oiça o que lhe digo, menina.
Não são poucas as noites em que (por circunstâncias da vida) nos desencontramos na cama e nas horas de sono. Quando estou em casa e ele não esgueiro-me para a almofada dele, para fingir que estou mais perto. Que um bocadinho dele está ali. Mariquices.
No outro dia ele dizia-me que faz o mesmo. Dorme na minha almofada quando sou eu que já não estou...para me sentir.
Conclusão: ele dorme na minha almofada eu durmo na dele. Estão a ver a ironia?
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