Na Sexta passada, lancei um desafio. Uma votação no Instagram para que decidissem quem faria o quê no dia seguinte: eu ou o Moço? Desde quem fez o pequeno-almoço a quem cantou para o público, houve um pouco de tudo. Recebi algumas mensagens a dizer que tinha sido divertido de ver, mas penso que mesmo assim não terá sido tão divertido como para nós. Ou pelo menos, para mim, já que na maior parte das vezes deram a fava ao Moço - ele magoou um pouquinho, mas alinhou em tudo.
Isto tudo para dizer duas coisas:
1. Se ainda não me seguem no Instagram (@mariadaspalavras), saibam que estão a perder novidades (mas é só mais conteúdo fraquinho, ao menos nível daqui do blog, nada de relevante). Mesmo quem não tem conta de Instagram consegue acompanhar as fotos e os Stories que têm menos de 24 horas aqui.
2. Se estão curiosos com o desafio, não precisam pedir mais: guardei nos destaques do Instagram Stories, é só irem ao meu perfil de Instagram e clicarem onde assinalei na imagem abaixo.
Considerem-se desafiados, se quiserem fazer igual (ou parecido). Só não se esqueçam de me chamar também para votar (e ver!).
Os estofos em pele no carro são bons para duas coisas: gelar-nos o rabo no Inverno e escaldar a pele das pernas no Verão. Com vestidinho ou calções então dou sempre graças a Satanás por este extra que o Moço pagou. Nunca se deixem enganar: a concessionária é que tem de vos pagar para aceitarem esse material maldoso.
2. Obrigação de aproveitar o dia
A vontade de passar o dia no sofá não é uma coisa sazonal. Se o tenho feito? Não, mas infelizmente, porque me tem falhado a disponibilidade. Porque tenho mais vontade de passar um dia a vegetar de comando na mão, pijama all day long, do que passar um dia na praia.
3. Não está fácil para as lulas
Esta é aquela época em que eu sei que estou mais bronzeada porque vejo a diferença entre as zonas expostas e cobertas. Mas o resto do mundo acha que eu estou igual. Felizmente, não é um objetivo de vida ser morena. Mais ou menos como não é um objetivo de vida ser alta, porque também já não devo crescer.
4. “Como assim, não fazes praia todos os dias? Eu bem queria e não posso”
Morar ao pé da praia traz uma responsabilidade acrescida. Temos de ir à praia por nós e na vez de todas as pessoas do mundo que não têm possibilidade de ir à praia quando querem. Pessoal, não funciona assim. Tal como se eu comer a comida toda do prato isso não mata a fome a ninguém na Etiópia.
5. Casamentos, batizados e afins
Celebrar as pessoas que gostamos e o amor em geral é muito bonito, mas além de não ser o meu programa favorito (ver ponto 2) está todo concentrado no Verão - ou quase. Portanto depois não me venham cá dizer que não estou morena. Podia precisamente estar na praia nesse dia em vez de estar na igreja...
6. Às 22h ainda parecem 7h
Em teoria isto é bom, porque aproveitamos melhor o dia e temos aqueles magníficos sunsets de final de jantar. Mas não. Porque o meu corpinho sabe bem que horas são e ali a partir das 21h começo a espiral descendente para o modo de hibernação, independentemente do grau de claridade.
7. “O quê? Sopa da pedra?”
Também não posso comer gelados no Inverno, queres ver? Sopa da pedra é bom sem época e a comida pesada é um mito - quem fica pesada sou eu.
8. A maré vazia nos blogs
Alô? Está aí alguém?
9. O estrangeiro vem primeiro
Eu vou ao restaurante X todo o ano e nunca deixo gorjeta. O Erik Svensson vai uma vez no Verão e deixa gorjeta de 10€. Têm a certeza que lhe querem dar prioridade quando ele está? Já fizeram as contas?
10. A problemática das unhas dos pés.
Não é tanto que ande toda a gente de unhaca ao léu e algumas sejam particularmente tortas. É mais porque há gente que anda de unha bonita, pintada e eu não consigo. Morro de cócegas nos pés - já vos contei que cortar as unhas é sempre um exercício de contorcionismo? Experimentem cortar unhas sem tocar nos pés e verão. Então, dizia eu: até consigo pintar as unhas, mas depois não é fácil tirar o verniz, esfregando com acetona. Conclusão: ou não as pinto, ou pinto com uma cor que fica no Verão todo, e que vou repondo em sucessivas camadas até ter uma amêijoa em cada dedo. Não é bonito...
A tag 10 Coisas que Odiamos no Verão, que anda aí por iniciativa da Caracol, tem sido respondida nos blogs da Fatia, Psicogata, Happy, Miss Unicorn, Gorduchita, Francisca, Cá coisas minhas e Alexandra . Mas também no blog que se não se descuidam passa a ser o vosso favorito, o inigualável Porque eu Posso da Fátima Bento (a pobre que adora o Verão e mesmo assim seguiu o desafio a custo e com graça)! Desafio-vos a dizerem também: o que vos irrita mais no Verão?
Calma: eu explico. Eu e o dono do tasco A Minha Namorada Apanhou o Bouquet decidimos fazer um post em colaboração (ou dois) mostrando alguns fenómenos do ponto de vista de um homem e de uma mulher – ver como somos diferentes ou descobrir as semelhanças, no fundo. Esta é a nossa primeira colaboração na rubrica #MouF (e não será a última se me disserem que gostaram).
Decidimos inscrever-nos no Tinder. E analisar a boa desta app à luz dos nossos olhos de hormonas diferentes. Não combinámos nada senão que nos iríamos inscrever e falar sobre isso, para não condicionar a nossa perspetiva. Como correu? Para ele foi assim. Para mim..continuem a ler e já descobrem.
E a rapariga do quadro do meu toucador também (pontos para quem souber quem é). Isto não tem nada a ver com a performance do gel de banho - é que se a marca se atreve a mandar a embalagem para uma catrefada de bloggers tem de garantir que de facto dura as 40 utilizações. Agora...o Moço sabia usar quantidades moderadas de gel de duche e anda há anos a esmifrar-me embalagens de meio litro em poucos dias? Ou apostam que ele anda a usar outro nas minhas costas? (que é como quem diz: nas costas dele)
Como vos disse alinhei numa iniciativa para fazer 24 posts em 24 horas (ontem). Faço pelo menos um post por dia há dois anos, sem sacrifício e quando estou fora agendo vários dias para que não fique em branco, pelo que não achei que fosse ser difícil: achei que fosse ser desafiante e entusiasmante. No entanto, ali por volta do sexto post comecei a fazer frete, confesso. Ou a pensar que aquilo que escrevia não era relevante, estava ali de pára-quedas, relembrando a filosofia que o meu pai me repetia sempre e que está bem escarrapachada no título. Nem tinha chegado a noite que me ia matar certamente e eu já estava entediada com o exercício: não escrevo para viver, escrevo por gosto. Por isso não preciso de tornar a escrita em qualquer coisa que não me dê prazer. Assim, fechei o exercício, sem mágoa nem arrependimento. Desistir faz parte do meu dicionário. Se não tivesse sempre a carga negativa que lhe dão, veriam como às vezes a palavra traduz uma coisa boa e corajosa.
Ficou, no entanto, um bichinho de partilhar mais coisas, mais vezes. Aqueles pensamentos parvos que às vezes reprimo (no blog) por não achar importantes, às vezes podiam ser um post. Não um post trabalhado e cheio de comentários. Mas mais um daqueles textos curtinhos que dá um bocadinho de mim. E só por isso, por ter descoberto até onde vou com gosto e depois os meus limites, este desafio valeu a pena. Obrigado por terem acompanhado (que eu bem vi as estatísticas - eu fartei-me, mas muitos de vocês, não).
Já uma vez me tinha dedicado aqui a dar conselhos para o primeiro encontro (para eles e para elas) e também já tinha contado como foi o meu primeiro encontro com o Moço. Mas vi por aí este desafio, numa tag pelo bairro, em alguns blgs que sigo, e estou cheínha de vontade de responder. Posso? Aí vai!
1- Pode ser a menina a convidar para o primeiro encontro?
Se ainda for menina, considere o enquadramento legal da situação. Se for mulher, pode, claro.
2- Qual é a idade ideal para um primeiro encontro perfeito?
Nenhuma. É preciso desconfiar se o primeiro encontro for mesmo perfeito. Por exemplo, o Moço levava um barrete na cabeça...
3- O que vestir?
Qualquer coisa de nível acima da Ana Malhoa e nível abaixo da Irmã Lúcia. Vejam aqui o ponto 3.
4- O que levar na carteira?
As coisas do costume. E nada de truquezinhos de deixar a carteira em casa "por acidente" que vos fica mal. Se estão mal de finanças vão a um sítio mais barato. Casa da mãe não vale.
5- Que maquilhagem usar?
Qualquer coisa que destaque os vossos melhores atributos (levantem lá a cabecinha que estamos a falar só da cara) e esconda a filha-da-mãe da borbulha que tinha mesmo de nascer naquele dia e vocês escarafuncharam toda com os nervos. Nada de frescuras de "ai, quero que ele conheça as minhas olheiras desde o primeiro dia para saber se gosta realmente de mim". Sejamos honestos: é o primeiro encontro, ninguém gosta realmente de ninguém. Por isso venda-se bem, sem exageros.
6- O que fazer se ficar sem assunto?
Esta questão é das mais frequentes nas nossas cabecinhas tontas não é? Agora pensem assim, se fosse um café com qualquer pessoa sem interesse amoroso, dava-vos esse medo? Não. Em princípio isso não vai acontecer a não ser que estejam super nervosos (e os nervos não vos dêem para falar pelos cotovelos). Nesse caso, a primeira coisa a fazer é não entrar em pânico (o silêncio faz parte da vida e aprenderão a estimá-lo mais à frente se a coisa correr bem). E podem sempre levar uns tópicos pensados (ou escritos, se tiver mesmo de ser, no ecrã do telemóvel) para vos dar segurança.
7- O que fazer se algo der errado?
Seguir com a vida. Se corresse sempre tudo bem só havia um primeiro encontro na vida e na maioria dos casos não é assim - e ainda bem, ou então não, nem sei. Se estamos a falar de estratégias de fuga não vale a pena, a não ser que estejam desagradadas ao ponto do assustadas. Mesmo que não estejam a gostar, façam como eu quando estou numa sala de espera num consultório ou coisa que o valha e tenho de passar tempo: pensem que amanhã por essa hora já não vão estar nesse sacrifício nem se vão sentir como naquele momento. Deixem passar, encarem a coisa com naturalidade e quando acabar: adieu pessoa e hello episódios da Clínica de Grey.
8- Vale beijar no primeiro encontro?
Vale tudo, desde que estejam alinhados um com o outro e respeitando a personalidade de cada um. Um beijinho não faz mal a ninguém, também diz alguma coisa sobre o outro se na parte da conversa já viram que corre bem. A não ser que...
9- Como saber se a pessoa vai querer um segundo encontro?
Meio caminho para se saber é perguntar. Mas a não ser que tenha sido penoso (e aí vocês também vão sentir) é muito provável haver um segundo encontro para tirar teimas ou para ganhar certezas. Não precisam ficar de vigia ao telemóvel, nem suster a respiração para mandar mensagem se vos apetecer fazê-lo logo no dia seguinte. E quando houver mais conversa leiam sem interpretar muito: "oh meu deus ele pôs um ponto final na frase, significa que quer acabar com isto" ou "oh meu deus ela mandou um beijinho, está toda libidinosa para cima de mim, a maluca!". Geralmente eles são mais diretos que elas. Mas elas quando não querem também são bem diretas - não achem que se está a fazer de difícil e insistam durante três anos no segundo encontro.
10- Convida 5 pessoas a responder a este desafio.
Sou muito tímida para isso. Antes convidar para um primeiro encontro...
Como às vezes oiço uns sururus que sou a blogger mais in do pedaço e já não a menos in, mas quero manter-me na crista da onda contra as principais tendências parvas que assolam este mundo, insurgi-me ontem no blog e no facebook. Motivo: os bolos na caneca. A sério? Diminuir o tamanho dos bolos em vez de os aumentar. Que moda mais chata para quem não resiste a segundas fatias. Na brincadeira, propus o bolo no balde.
Na brincadeira...
E de repente, sem saber bem como, há uma alminha a dizer:
Essa alminha é a Sweets&Sugar, que se faz estes bolos (e ainda por cima tenho quem ateste que são uma delícia), também há-de conseguir fazer um bolo no balde, não? Só para o caso de ela - leia-se a moça com dedos de fada que faz isto - querer desistir, façam MOCHE à página de Facebook da Sweets&Sugar a dizer "queremos o bolo no balde". Ou façam pressão aqui nos comentários do post.
O que importa é que o sonho de uma noite de Inverno da blogger menos in do pedaço seja concretizado. Hoje o bolo no balde. Amanhã o mundo!
Este blog não diz palavrões, por isso a Mula (e o autor original) que me desculpe a ligeira adaptação do titulo na resposta ao desafio. São cá coisas minhas.
É possível gostar de pessoas que não passam (da perspetiva do outro lado do ecrã) de informação em uns e zeros que passa via satélite.
03. O que fazes para trazer novos conteúdos para o blog?
Os conteúdos trazem-me ao blog, mais do que o blog me força a encontrar conteúdos.
04. O que gostarias de alcançar com o teu blog?
Uma parceria com uma cadeia luxuosa de hotéis e a TAP que me permitisse viajar para todo o mundo. Estou a brincar. Não estou não.
05. O que te leva a seguir um blog/página?
Que me faça rir - sorrisos ternos ou gargalhadas mal-disfarçadas.
06. Gostas mais de escrever ou de ser lida?
Escrever. A prova é que escrevo muita coisa que não publico, nem passa pelos olhos de pessoa alguma.
07. Qual foi a maior surpresa (boa ou má) que a vida adulta te trouxe?
Adulta? Onde é que está a adulta?
08. Qual a tua maior paixão na vida?
O Moço. Sacana, pá.
09. Qual o hábito diário do qual não prescindes?
É mais um hábito noturno: dormir. Começo-me a apagar assim que o sol se começa a esconder.
10. Se pudesses viajar no tempo, escolhias ir para o passado ou para o futuro? porquê?
Ficava por aqui mesmo. Sei lá se a porra da máquina não avariava e depois quem é que me toma conta do manjericão? Sim, porque pela primeira vez na vida, tenho uma planta que sobrevive há mais de duas semanas.