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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

10
Jan16

Maria & Moço x3

Maria das Palavras

Não, não estou grávida de trigémeos e - infelizmente para a humanidade - não seremos clonados. Mas falta muito pouco para  nosso terceiro aniversário e andávamos a planear uma escapadinha para esse fim-de-semana, que é o último do mês: um passeio à altura da ocasião e à medida da carteira. 

 

odisseias-logo-375x265.jpg

 

Eis senão quando...a Odisseias me contacta, aqui à Maria do blog. E sim, vai patrocinar este mega aniversário com uma escapadinha à minha escolha - e gostava de contar com a vossa ajuda para essa escolha, que eu nem sei para onde me virar. O que acham? Também passa o crivo do Moço, porque o que eu queria mesmo era celebrar com o Salto em Tandem (que a Odisseias também disponibiliza) mas o Moço que é mariquinhas diz que não me posso suicidar no nosso aniversário. Portanto, 1, 2 ou 3? O que me sugerem?

 

Experiências Odisseias para o Aniversário da Maria e do Moço

 

Basicamente é impossível escolher. A primeira opção é um suite de luxo para dois com direito a ver o céu através do teto, terraço privado com plunge pool, lareira e vista para o lago - já mencionei a king size bed com lençóis de alodão egípcio? A segunda é uma noite num yurt (quero fazer isto há séculos) na Serra da Estrela, também dá para ver as estrelas do interior, no meio da natureza e a experiência vem com jantar. A terceira tem tudo: belo hotel, jantar, spa incluído e tem a vantagem de ser aqui mais perto. Qual será mais digna do aniversário da Maria e do Moço?

Também podem ser interesseiros e sugerir outra coisa qualquer no site que até gostassem de fazer e assim talvez eu vá lá primeiro experimentar para vos dizer como é aquilo  - sim, porque uns amigos meus reservaram um hotel com piscina interior na passagem de ano numa agência qualquer e a prometida piscina estava em obras sem que isso estivesse escrito em lado nenhum. 

Em troca só tenho de partilhar convosco a experiência, mas isso eu faço com todo o prazer - censurando aqui e ali umas partes, seus marotos. Só há mesmo é censura de pudor, porque, tal como dizia aqui, os posts que são publicados neste blog são todos meus da primeira à última letra e a Odisseias nem me vai dar material que eu tenha de publicar nem faz questão de os ler (viva o 25 de abril!) - será 100% Maria. O post provavelmente até seria escrito de qualquer forma se não fosse oferta da Odisseias (não lhes digam que eu até tenho um pack de estadia de uma noite ali na gaveta que ia usar), mas fiquem atentos, pois terei o cuidado de usar as tags Odisseias e parcerias ou publicidade, sendo a marca a oferecer e eu uma cumpridora de regras como nunca se viu.

 

Meu Deus...3 anos...isto tem de ser em grande!

 

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08
Jan16

Tão mau que vou ter de partilhar. O conto de Mocholini, o Mocho.

Maria das Palavras

Como já contei, cá em casa contam-se histórias muitas vezes. Ao serão ou para passar o tempo no carro (jogos de viagem abomino, histórias é menos mal). Normalmente quem vai contar pede 3 palavras e começa a inventar. E digam-me vocês por que raio insistem em pedir-me histórias (90% das vezes sou eu a sacrificada), se me saem coisas deste género:

 

Conto: O Mocho Mocholini | Maria das Palavras

  

Era uma vez um mocho, chamado Mocholini (don't ask, deve ser influência da onda de fascistas vs comunistas). Fora desde novo treinado pela família para ser mascote do Benfica (vivia na mata de Benfica, nada mais, nada menos). Quando uma águia foi selecionada para o lugar, a família viu os seus objetivos cairem por terra, mas Mocholini não se deixou abater e continuou a treinar. A oportunidade chegou: a águia Vitória partiu os óculos a um membro do público no estádio, caiu em desgraça e Mocholini foi dos primeiros a chegar as audições, num dia triunfal para a espécie. Foi o candidato que mais impressionou - sobretudo quando lhe perguntaram "a nossa águia sobrevoava o estádio em anéis perfeitos e o caro mocho o que sabe fazer?" e ele pigarreou e respondeu "sei cantar". Que maravilha, um mocho cantor. A concorrência não teve muita hipótese e no jogo seguinte, a seguir ao hino das papoilas, Mocholini foi colocado num poleiro num palco improvisado ao centro do campo com um microfone à frente e entoou o seu canto, que para surpresa de todos (inclusivamente de quem o contratou à pressa) era uns sonoros: uuuhhhh-uuuhhhhhhh. O Benfica vinha de uma derrota pesada com o rival da segunda circular, não estava na melhor posição no campeonato - porque o Rio Ave e o Nacional não quiseram coligar-se com ele e juntar as pontuações -, portanto uma canção que se assemelhava tanto a vaiar o clube caiu muito mal. Aliás, caiu foi de gingeira nos ânimos já combalidos dos adeptos que a pronto o acompanharam e de repente todo o estádio fazia: uhhhh-uuuuhhhh. Mocholini foi retirado rapidamente do relvado e expulso do estádio, atirado com um chuto pela porta 18 com os seus pertences. A águia Vitória foi perdoada e voltou às funções - era melhor ter alguém a cegar os adeptos para não verem as desgraças do que a incentivar ecos de insatisfação. Mas aquilo que parecia um revés fatal para a família de Mocholini acabou ainda assim por ser um momento de orgulho para todos. Daí em diante, a cada passe falhado, cada golo sofrido, cada derrota, os adeptos imitavam Mocholini: uuh-uuuhhhhh. E ele ficou para sempre ligado ao clube, como o pai do vaiar benfiquista.

 

[Qualquer semelhança entre a história e factos reais, ou a minha necessidade de ser internada, é pura coincidência.]

 

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07
Jan16

Até me apetece dizer um palavrão. Em bom.

Maria das Palavras

Happy Dance, fonte: brandonwholivesathome.blogspot.com

 

Os deuses das parcerias ouviram-me. Ou então leram o meu post sobre parcerias onde estava escarrapachadinho o que eu gostaria e como gostaria.

 

Ontem recebi o email de uma marca que ainda no dia anterior tinha estado a micar online. Mais. Onde ainda no dia anterior tinha feito uma compra (para oferecer). Juro-vos! Que me caiam os dentes da frente se vos minto. Os da frente! Este facto chega para dizer que não podia recusar. E acho que vocês também vão gostar de ler o que eu tiver para dizer (experienciado e escrito na primeira pessoa, sem lápis azul, sem pré-fabricados, sem tornar isto uma blogo-montra). É que tem tudo a ver comigo. E vocês também gostam, de certezinha. Afinal quem é que não gosta de [inserir todas as coisas boas que eles têm disponíveis no site]? Risca palavrão e escreve: Caramba!

Logo vos conto tudo. Por agora, não vou dizer mais nada. Só que começa por O. E acaba em Disseias.

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07
Jan16

O que é o amor?

Maria das Palavras

O que é o amor? - Maria das Palavras (imagem Pixabay)

 

Em 2015 foi esta uma das expressões mais pesquisadas em português. O que é o amor.

 

Como se o Google estivesse habilitado a falar de coisas que só se sentem. Ou fazer-nos chegar a algum texto que seja mais que palavras formadas por letras, formadas por traços, formadas por pontos minúsculos, pixels incapazes de conter o significado necessário. Como se alguma definição, qualquer fogo que arde sem se ver, pudesse explicar o que não tem explicação. O amor é isso: mais que palavras.

Como se houvesse gestos que denunciassem, identificadores sem confusão, ações que expressam inconfundivelmente o mais nobre dos sentimentos. O amor é isso: mais que ações.

Como se houvesse uma fórmula de troca, como no início do mercantilismo. Se eu te der isto e tu me deres aquilo e divirmos o outro, sem reembolso nem devolução a 30 dias, é amor? Não é, nem pode ser. Nada se exige ou pede ou espera, simplesmente está lá. Dá-se porque não se consegue guardar, recebe-se de braços abertos. Sem obrigação. Sem limites. Sem contar. O amor é isso: mais que partilha. 

Como se pudessemos pesquisar o amor sem pesquisar sobre saúde e dinheiro e coisas práticas como o que é o jantar.  Fingir, como dizia o outro, que o amor é uma coisa e a vida é outra - mas não é. O amor também é decidir quem descasca as batatas. O amor é isso: mais que um sentimento.

Como se se pudesse traçar com um marcador, pintar dentro do risco. Este desenho agora contém o sentimento e se ficarmos sempre cá dentro, seremos felizes. Só que não. O amor é isso: mais que perfeição. 

 

O amor é isso: mais que tudo. 

 

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