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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

05
Abr17

O estranho conceito de passar o fim-de-semana em Lisboa

Maria das Palavras

Aos 18 anos emancipei-me (uma expressão totalmente enganadora, porque continuei a ser dependente dos meus pais, mas à distância). Desde essa altura fiz dezenas de viagens - durante muitos anos, semanalmente. Aos poucos, Lisboa passou a ser casa. Não era o sítio para onde eu ia, era o sítio para onde regressava. Ia passar o fim-de-semana a Leiria, que passou a ser a terrinha.

 

Agora, mais uma vez, viajo a cada sexta que chega. Ao Domingo regresso. E é-me absolutamente estranho que o regresso não seja para Lisboa. Esse, é "só" o sítio onde vou passar o fim-de-semana. 

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18
Out16

Como é fazer um Escape Game?

Maria das Palavras

Mistery Escape Game Lisbon | Sugestão Maria das Palavras

 

Sentimento à chegada:

Vai ser uma vergonha, porque é que me meti nisto? Com a mania de experimentar coisas diferentes e  agora vamos falhar tudo, vai ser uma miséria. Em vez de sair da sala em uma hora vamos ficar bloqueados no primeiro cadeado e em vez de me sentir a Lara Croft, vou-me sentir a Lara Flop. Vou perguntar ao senhor se tem cláusula de confidencialidade, para garantir que não vai publicar no Facebook sobre aquele grupo que parecia uma formiguinha desorientada que se perdeu do carreiro e precisou de uma equipa de salvamento para sair de uma salita.

Sentimento durante o jogo: 
(...) Nada. Uma pessoa começa a jogar, a ver pistas, a descobrir chaves e a mente não dá para mais nada, não pensa no tempo, não pensa se consegue: joga! Nunca se bloqueia por estamos a ser vistos e ouvidos pelo Game Master que assiste com algumas pistas via walkie-talkie dando ainda mais um ar de missão à coisa. É tão bom. Que se lixe a vergonha, estou-me a divertir. 

 

Sentimento à saída: 

SAÍMOS!! SOMOS OS MAIORES! SOMOS OS MAIORES! SOMOS OS MAIORES!

Fizemos um bom tempo!? A sério?! Podemos fazer já a outra sala de desafio?! Não? Então vamos subir o Marquês! Iuhuuuu!

 

Mistery Escape Game Lisbon - Experiência Odisseias sugerida por Maria das Palavras

 

 

Esta foi uma das experiências mais supreendentes que fiz com a Odisseias. Podem encontrá-la aqui - aconselho vivamente. Juntem uns quantos amigos e arrisquem. Passem um bocado diferente. Se não adorarem podem vir cá chamar-me nomes (e aposto que isso não vai acontecer). Eu gostei tanto que entretanto até já fui fazer mais um Escape Game. E hei-de voltar a esta Mistery Escape Game Lisbon  para fazer o segundo mistério - fizemos o do Vinho do Porto (com direito a cálice no fim) e ainda ficou por fazer o dos Descobrimentos, que é de nível avançado.


As salas têm horário alargado (última entrada às 23h) e portanto essa desculpa não há. Também há em várias cidades (oferta ativa no Porto aqui e em Torres Vedras aqui) e existem várias outras salas de Escape em Lisboa (diz o Manel que se dão todos bem). E não deve estar a mentir que o Manel é fixe. Numa parte do jogo queixei-me da balança pré-histórica que fazia parte do cenário e desabafei que devíamos ter uma balança da Bimby. Ao que a voz do além (o Manel, através do walkie-talkie) responde: "muito caro".

 

 

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27
Ago16

Uma foto da semana, se me dar na gana #4

Maria das Palavras

Junto ao Tejo | Maria das Palavras

 

[Estou junto ao Tejo, neste dia muito especial que foi o Domingo passado. Estou pelos olhos do Moço, que na verdade são os que me vêm pior. Tem aquele tipo bera de cataratas que me atribuem todas as qualidades do mundo. Aos olhos dele sou linda, inteligente, generosa. E se é verdade que a espaços consigo ser alguma das três coisas, na maior parte do tempo não sou nenhuma delas. É do tipo de cataratas. Creio que lhe chamam amor. Se identificarem o pézinho do pequeno que agarro no muro, ficam a saber porque foi um Domingo tão especial. Também tem tudo a ver com amor.]

 

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21
Jun16

Menti-vos

Maria das Palavras

A Rosa d'O Principezinho | Teatro Byfircação | Maria das Palavras

 

Disse que vos ia deixar ver primeiro O Principezinho (atenção que o passatempo termina amanhã!) e seriam vocês a dar-me a opinião depois de verem. Mas acabei por conseguir ir ao teatro no passado Sábado, aproveitando que tinha cá a minha irmã que ainda não tinha levado a conhecer o trabalho da Byfurcação. E lá fomos a'O Principezinho (no Príncipe Real, curiosamente). Podem dar vocês a opinião na mesma, claro. Só que eu dou já uma achega. Achei a peça mais serena e séria que as outras que vi (as crianças ficaram hipnotizadas até ao fim na mesma, mesmo sem tantas canções e luzes e com menos atores) e mais fiel ao livro. Aviso já que vão adorar o bêbado e a serpente e que também não serão imunes à canção final e sairão de lão a trautear bla-blus. No fim, a minha irmã disse exatamente o mesmo que eu disse quando, há meses atrás, fui ver a Cinderela: estes atores devem divertir-se imenso. 


Cá fora, na entrada do MNHCN havia um mercadinho com artesanato e gulodices, um tocador de contrabaixo e muita gente ao sol (não só para ver a peça, aguardando indicação na escadaria principal). Fiquei com vontade de conhecer melhor o museu e os seus jardins também. Mas não comi nenhum crepe no mercadinho. Digamos que já tinha passado antes a um sítio para comer um gelado (sshhhh) porque estacionamos mais abaixo no Chiado e passeámos a pé, passando a São Pedro de Alcântara (que também está todo enfeitado ao jeito dos Santos).

 

Água para canitos no mercadito do MNHCN  | Foto Maria das Palavras

Temos tudo pensado! 

 

Entrada do MNHCN - O contrabaixista | Foto Maria das Palavras

 Música maestro.

Na Magnum Lisboa (Take 2) | Foto Maria das Palavras

O meu round 2 na Magnum Lisboa (têm mesmo de experimentar). 

Estáuas em São Pedro de Alcântara | Foto Maria das Palavras

 Este rapazinho não arreda pé do arraial de São Pedro de Alcântara.

 

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12
Jun16

Os Santos que não marcham

Maria das Palavras
Manjerico PartyLand: http://www.partyland.pt/manjerico-grande.html

A minha primeira experiência nos santos populares de Lisboa foi o ponto de partida que determinou o tom para todas as outras: era uma sexta-feira 13, comemos pouco e fomos muito apertados, acabou comigo a ficar presa no elevador do prédio às seis da manhã e uma sirene de bombeiros a acordar a vizinhança toda. 
 
O problema nem são as sardinhas a preço de ouro e sem a qualidade a que uma pessoa originária de Leiria, ali a um passinho da Nazaré e das suas peixeiras das sete saias, está habituada. O problema é que toda a população de Lisboa acha que cabe ali naqueles talvez 2 km quadrados, quando durante o resto do ano, é preciso um distrito inteiro para as albergar.
 
Não me interpretem mal, um aperto bem dado lá calha bem, mas apalpões de estranhos sujos com molho de sardinha, enquanto se sobe a Bica já dispenso. Uma música popularucha anima o espírito e sou capaz de largar a brejeira que há em mim e ensaiar um passo de dança, mas é preciso que consiga dar pelo menos meia roda sem cair em cima da senhora das farturas.

Ainda assim, todos os anos me convencem a revisitar esta experiência. Parece-me que as outras pessoas também não gostam de ir aos Santos, mas não admitem: então tentam levar toda a gente para não sofrerem sozinhas. Ou será uma questão de se rodearem de amigos para não serem apalpados por estranhos? Qualquer coisa deste género...
Eu, que sou alfacinha emprestada há mais de dez anos e venero esta cidade que é Lisboa, assumo que esta parte bairrista que desce a Graça e desfila na Avenida, para mim não marcha. E nem me ponham a falar dos casamentos de Santo António...
 
 
[Este texto foi publicado originalmente no Desblogue D'Elite]

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04
Jun16

Maria das Imagens: Estufa Fria I

Maria das Palavras

A culpada foi a Isa. Fez-me notar que não é aceitável uma pessoa morar em Lisboa há uma porrada de anos sem ter visitado a Estufa Fria. Para compensar fui eu, finalmente, e levei a família. Não era só a Estufa Fria que eu não conhecia, aparentemente, era toda aquela ala à esquerda do Parque Eduardo XVII onde há bancos de jardim, parques infantis e senhores a vender gelados. Tirei muitas fotos e de facto só elas falam pela beleza do sítio. Deixem-se convencer.  

 

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A caminho, aprecia-se a vista já bem conhecida da nossa Lisboa. 

 

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 A entrada normal custa 3,10€ e estudantes, crianças, reformados pagam 1,5€.

 

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Mas que bela foto, Maria...

 

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As estrelícias adoradas da minha mãe.

 

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Há uma estufa fria e uma estufa quente. E eu já não faço ideia qual é qual... 

 

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Para verem que há mesmo plantas de todo o mundo. Até do outro lado do mundo.

 

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Começo a achar que devia ter apontado o nome das plantas que fotografei para vos dizer...

 

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Não, não são os meus pézinhos, que eu estava do lado de cá da lente.

 

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Continua...

 

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03
Mar16

Maria das Imagens: LX Factory II

Maria das Palavras

As primeiras imagens que vos mostrei do LX Factory foram captadas cá fora (sim, à chuva). Estas agora mostram um pouco do espaço interior dos espaços onde entrei - que não foram muitos, confesso (tenho mesmo de voltar). Apaixonem-se, como eu, pela livraria gigante (a Ler Devagar). No primeiro andar há uma espécie de casa das máquinas da antiga fábrica que lá operava, que tem um auto-intitulado dessert place, que é o O Bolo da Marta. Não provei (já disse que tenho de voltar?), mas dei bem alimento aos olhos. E fui um custo não trazer um dos blocos de notas da livraria, nomeadamente aquele cujas folhas são de toalha de mesa! Quem é que nunca rabiscou uma toalha de mesa num restaurante? O segundo espaço é o do Café na Fábrica, que me lembra muito a primeira casa da minha avó. Adorável. E tudo uma delícia. Viva a arte do napperon

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02
Mar16

Maria das Imagens: LX Factory I

Maria das Palavras

No Sábado, depois da visita à Ericeira, fomos ao LX Factory. Estava pejado de turistas e Lisboetas, mesmo sob a  chuva insistente dessa tarde. Não passava lá desde que eu e o Moço fizemos um workshop da Nestlé no adorável espaço-cozinha Kiss the Cook. Nunca tinha visitado com olhos de ver. É claramente um "bairro" com a mania que é alternativo e portanto é IN. Muito hipster-coiso-rock-chic, com um travo de pseudo-intelectual e uma onda de I don't care, but really I do, que equilibra o moderno e o rústico, o cuidado com o descuidado.  Não consigo rotular, já perceberam? Porque é um espaço cheio de personalidade. Por isso, por hoje, deixo que as imagens falem por mim e vos digam o quanto gostei e quero voltar. E esta é só a primeira parte (são gritinhos de excitação, que oiço?).

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