Se tens de o/a desculpar todos os dias, não é amor. Se tens de te desculpar todos os dias, não é amor. Se tens de aguentar, não é amor. Se tens de mentir por ele/a (os outros não compreendem), não é amor. Se te afasta de quem sempre esteve na tua vida, não é amor. Se te afasta dos teus sonhos, não é amor. Se és menos, para não provocar mais, não é amor. Se te provou que só ele/a gosta de ti, não é amor.
Se achas que não és vítima, que é só um caso de muito amor, não é amor.
(Não é amor, já é violência - e ainda não falei de insultos, nem de empurrões.)
Pronto, não festejámos o Dia dos Namorados, chegámos a casa perto da meia-noite, sem jantar, depois de andar a desmontar e carregar mobília (ainda não era a nossa, mas que é potencialmente para a casa nova - que ainda temos de encontrar). Mas - arrebitem haters do consumismo destas datas - trocámos prendas. Claro que ele me deu a prenda certa (as prendas certas). Não só dois livros que estavam na minha lista de desejos, como ainda por cima comprados de forma inteligente na nossa loja favorita de livros em segunda-mão. Agora imaginem o que é chegar a casa estafada e com fome e ele querer que eu adivinhe que tenho uma prenda com estas palavras:
"Às vezes não está no meio, está nas extremidades."
Hein? I beg your pardon? Ele insistia com a mesma pista, eu olhei em volta da sala, não vi nada e anunciei que desistia e me ia deitar. Foi assim que ele foi buscar à estante de livros estes dois que tinha colocados na ponta esquerda e direita de uma das filas. Como se eu, subnutrida e cansada de ver os outros carregar coisas tivesse alguma capacidade de descobrir livos novos numa estante ao canto da divisão. Tirando isso estou felicíssima mesmo que tenha agora 657 livros meus por ler, mais os do livro secreto que vão chegando mensalmente!
Não alinhei no cliché nº 1 (jantar fora ou fazer um manjar especial em casa) nem no cliché nº2 (odiar o Dia dos Namorados e jantar como noutro dia qualquer). Fui super original. Ontem, nem sequer jantámos. De caminho, ainda tivemos dois amigos a ajudar-nos a desmontar mobília, pelo que conseguimos arruinar o Valentine de mais dois casais.
Colei só umas imagens ao acaso porque acordei com ganas de designer e resultou nisto. Coisas de gente artística, sabem? Portanto não estou a partilhar para dar aquela dica final ao Moço que sabe bem que deve ao menos assinalar a data com uma flor não ligo nada ao Dia dos Namorados e dispenso qualquer tipo de prendas ou carinhos, ainda que estas peças aqui atiradas ao acaso, quase sem olhar, me fizessem feliz, daquela forma especial e marota que só as coisas materiais conseguem fazer. Efetivamente não preciso de nenhuma delas. Assim da mesma forma que não preciso de comer chocolates mas esta coisas dos 66 dias sem porcarias me está a dar a volta ao miolo. Por isso isto é mesmo só um conjunto de imagens aleatórias (com links em cada uma, Moço, para ir direito às lojas...).
Como todos sabemos o Dia dos Namorados é uma época consumista em que as lojas se aproveitam dos sentimentos das pessoas para as pressionar a gastar dinheiro. Como todos sabemos, adoramos isso. Quer dizer, sobretudo se pudermos dar uma prenda onde também possamos ganhar alguma coisa com isso (como quando os homens oferecem lingerie sexy às namoradas ou a prenda é um pack de experiências a dois). Já é de antes da parceria que digo que isto é das melhores prendas que se podem dar ou receber e a personalização cada vez maior que se tem vindo a fazer nos packs e vouchers Odisseias ainda mais me cativa. Para esta ocasião a Odisseias criou os packs: “Tu E Eu”, “Obrigado”, “Gosto de Ti”, “Love”, “Momentos Inesquecíveis”, “Amo-te”, “Ninguém Como Tu”, “Amor, Vamos!” e “Inspira-te”.
Claro que eu sou do contra e portanto em vez de um desses, tenho para vos oferecer um pack SURPRESA (vejam aqui o que inclui) + uma caneca Laroom que mostra os dois lado do amor, digo eu (é fofinha, mas não deixa de ser um monstro...ehehe). Isto porque o dia dos namorados também pode ser para mimar outra pessoa na nossa vida, mesmo um amigo ou familiar - ou a nós mesmos. E não quero que este passatempo seja exclusivo para quem já encontrou a sua metade da laranja. A caneca veio da Zori, o shopping online Odisseias, que também está com uma seleção especial de descontos para o dia dos lovebirds - e fica a dica, se querem mandar vir de lá alguma coisa (da Zori) a tempo de 14 de Fevereiro, façam-no já, porque geralmente demora um pouco. Para quem já só lê isto a 13 de Fevereiro, os vouchers comprados online com mensagem personalizadas são imediatos e dentro de um postal (comprado ou improvisado) faz as delícias de qualquer alma.
Então o que precisam de fazer para ganhar? Simples:
1. Façam like nas páginas de Facebook Maria das Palavras (esta) e Odisseias (esta) 2. Façam like neste post de Facebook e identifiquem um amigo (ou mais) que também gostasse de participar 3. Entrem nesta página e digam nos comentários do blog aqui neste post (ou no Facebook, se não conseguirem aqui) qual a vossa experiência favorita dentro de Pack SURPRESA (como são 500 peço já desculpa pela trabalheira) 4. Preencham o formulário abaixo (ou aqui)
Façam tudo até 5 de Fevereiro e rezem com muita força para que o Random.org selecione a vossa participação a 6 de Fevereiro. O vencedor será contactado para o email deixado no formulário e anunciado no post do passatempo no Facebook, bem como atualizado aqui (na área do formulário). Para receber o pack a tempo do Dia dos Namorados (e mesmo assim temos de contar com a benção dos CTT) devem responder ao meu email no próprio dia com a morada e nome completo, ok? Senão no dia 7 faço novo sorteio. Senão...fico eu com o pack e vou a mais uma massagem de luxo com o Moço...
Desenganem-se! Está na hora de pensar, comprar (online) e/ou planear a execução. Deixo-vos com o novo artigo do Consultório de Prendas, onde faço sugestões de prendas para todos os feitios e carteiras para a data, mas não deixem de reler outros textos já publicados sobre o tema! Escolham o vosso tópico favorito e sigam.
Maria, então o que deste ao Moço no Dia dos Namorados?
Ora...nada. Sabem que eu não preciso de datas fixas para surpreender. Aliás, sabia que não íamos trocar prendas. Passámos o dia juntos, fiz umas sobremesas bem catitas para um jantar temático ("o amor") em casa de bons amigos, rimos juntos... Abaixo o consumismo, viva os bons momentos.
Maria, o que te deu o Moço no Dia dos Namorados? Um macacão vermelho lindo.
E Maria, como te sentes em relação a isso? Ora m*rda. #%()/&R%$%
Abaixo o amor de circunstância. Abaixo os presentes de ocasião. Abaixo o carinho marcado no calendário. Abaixo o sexo com hora prevista. Abaixo o postal por obrigaçao. Abaixo o jantar pago porque a sociedade diz que é hoje. Abaixo os ursos de peluche inúteis. Abaixo os doces em forma de coração (que se fossem redondos tinham mais açúcar para comer). Abaixo as vitrines pintadas de rosa e vermelho. Abaixo a pressão de se ser feliz por hoje, quer se esteja sozinho ou (bem ou mal) acompanhado.
E viva o amor, por outros, mas sobretudo por nós, todos os dias.
Costumo dizer que o que nós temos não cabe em palavra nenhuma. Muito menos numa tão feia, de vogais ásperas, cheia de letras, tão comprida mas com significado a menos.
Bem sabes a história do que me custou anunciar-te à família:
- Vou ao Porto com o meu namndjssdghgc.
Foi mais ou menos assim. A família rebentou em gargalhada com o meu jeito-sem-jeito. Acho que nunca digo a palavra inteira, deste rótulo que parece que não assenta. Digo:
- Este é o Moço.
E espero que percebam que és o meu namoeddubhhhh. Sejam espertos.
Não é que me envergonhe de ti - caramba, como poderia?! O problema é da estúpida da palavra.
Hoje olhei com mais atenção para o vocábulo a que sou avessa. Reparei na palavra mais pequena (mas infinitamente maior) que esconde. Acho que vou treinar-me a dizê-la. Ou então não.
[o Dia dos Namorados é amanhã , mas o Dia dos Namiujporyfgsj é sempre]