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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

10
Set14

O que me faz escrever todos os dias

Maria das Palavras

Desde que o blog começou não falho. Não me forço a escrever, nem sinto a obrigação de quem pica o ponto.

Sinto-me uma espécia de agente 007 - Licença para Escrever.

 

Se estou melancólica descrevo ou invento cenários a condizer. Se estou arreliada desdigo o mundo e quebro mitos. Se estou feliz, encarno um laivo de comédia. Se estou vaidosa, exibo-me. E isso torna-me mais leve. E cada vez que me escrevem um comentário, tenho uma cócega de satisfação que ninguém me tira.

Blog Das Palavras

 

E agora, mesmo quando o tempo é perto de nenhum, não quero deixar cair a tradição. Fujo do dia em que me faltará um texto, como o diabo da cruz.

Assim sendo e contrariando a minha máxima "se não tens nada para acrescentar, cala-te", fica este post que não diz nada, mas no fundo diz tudo: já não vivo sem este blog.

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09
Set14

To Bimby or no to Bimby

Maria das Palavras

Por alturas de lançamento da Nova Bimby (a tal que até nos engraxa os sapatos) a discussão sobre a bichinha volta a estar acesa.
Eu sempre achei que não ia ter Bimby até ao dia que a minha amiga lá me convenceu a receber a senhora lá em casa (que era muito chata e estava sempre a insistir que lhe indicasse mais gente).

 

A senhora foi, fez-me o jantar, em quantidades mosntruosas, e eu gostei muito da facilidade com que tudo era feito, mas sabia perfeitamente que não me ia deixar cair em tentação. Sabia cozinhar e gastar dinheiro em utensílios de cozinha não era o meu sonho de vida ou prioridade.

 

Depois a senhora meteu umas frutas e gelo para a Bimby, no grand finale e...fez gelado em 15 segundos.

Foi neste momento que lhe comecei a atirar notas para o colo, para ela ma deixar logo ficar - já percebemos todos que os gelados são a minha fraqueza.

Bimby - A Gabriela cá de casa

 

Não me arrependo minimamente de ter feito este investimento:
1) É verdade que tudo o que faço com a Bimby podia fazer sem ela, mas facilita muito em termos de tempo e de independência.
2) Também há doces, iogurtes, molhos e coisas que tal que jamais me daria ao trabalho de fazer sem a bicha e assim faço um brilharete (até a minha avó aprovou os sonhos da Bimby no Natal). 

3) Talvez não faça o break even do custo às primeiras porque não tenho paciência para fazer lá tudo o que podia para poupar (a manteiga, todos os iogurtes, o pão, etc). Mas para quem, como eu, não tinha uma série de pequenos eletrodomésticos (varinha mágica decente, picadora, batedeira, blá blá blá) até ficou mais barato combinar este combinado (e ocupa menos espaço).

4) Cá em casa há sopa todos os dias e a Gabi  (de Gabriela, que é como lhe chamamos cá em casa) despacha esse serviço em meia horinha com a melhor consistência de sopa aveludada de sempre.

 

Desengane-se quem acha que a Bimby faz milagres ou serve para quem não sabe minimamente cozinhar: há sempre coisas que podem sair mal (por tolice nossa) e os temperos, por exemplo, estão sempre por nossa conta: se fazes o arroz sempre ensonso a Bimby não te resolve isso.

Só a troco quando estiver a cair aos bocados, e vai ser difícil, porque a pecinha que estava a rachar (o copinho) a Worveck trocou-me sem custos, nem perguntas e já tinha passado a garantia.

 

Se vivem bem sem ela? Claro! Também vivia sem microondas para aquecer ou descongelar comida... 
Mas não é a mesma coisa...
 

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08
Set14

Berlim ou Açores?

Maria das Palavras

Este Verão foi muito complicado em todas as frentes e ficaram por gozar os dias de verdadeiro descanso (e a dois). Já sem Sol quente, mas - espera-se -, que com um maior sossego depois de algumas semanas que se seguem e ainda serão complicadas, decidi que temos de fazer um retiro em Novembro - eu e ele. 
Quatro ou cinco dias, um orçamento controlado, mas muita vontade de nos afastarmos um bocadinho de tudo para aclarar ideias e aproveitar a companhia exclusiva um do outro.

Pelas capitais europeias que ainda não vimos e para onde consigo um voo + hotel em Novembro a cerca de 450€ temos Berlim para os dois por 5 dias. O tempo em Novembro não será pior que da vez que fui para Amsterdão por essa altura e me diverti bastante na mesma, com mais 3 amigas. E pelo preço parece que ainda consigo um apartamento pequeno em vez de quarto, para pouparmos na alimentação.

 

Berlim


Ontem vi a promoção do Continente/Geostar para uma escapadinha aos Açores e fiquei a pensar: 399€ e vão quase 80€ em cartão. Por 3 ou 4 dias, com pequeno-almoço incluído, e também pela altura que procurava.

 

 

Açores

 

A primeira mais longe, mais distinta, a aguçar-me a curiosidade com os locais do holocausto, mas um pouquinho mais cara (embora por mais um dia).

A segunda um desejo antigo dos dois, mais um canto líndíssimo de Portugal a descobrir, a um preço mais apetecível ainda, mas numa altura que talvez não seja a ideal para visitar as ilhas da maneira como esperávamos. Ou até poderá ser?

 

Quem me quer dar a sua opinião? Berlim ou Açores?

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06
Set14

Das palavras #11: Vazio

Maria das Palavras

Nem sempre vazio é o contrário de cheio.

Às vezes vazio é mesmo sinónimo de cheio: cheio de tudo o que não interessa e não nos faz feliz.

Estar-se vazio é estar-se preenchido de tudo o que não era o que precisávamos naquele momento. Ter uma agenda em roda viva e não ansiar por nenhum dos apontamentos sublinhados. Ter tudo ao alcance e nada na mão. Ou ter tudo na mão e ter de largar para bater palmas a um espetáculo para o qual nem queríamos bilhete.

Mas, como eu costumo dizer: se estiver tudo vazio, menos o frasco da Nutella, ainda há esperança.

 

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05
Set14

O Setembro dela

Maria das Palavras

Folhas Caídas - Setembro & Outono

 

O meu Setembro tem o calor do Verão, mas já todas as folhas caídas de Outono. 

Já não há regressos, nem recomeços, nem peles douradas para contar a história dos grãos de areia e do sal do mar.

"Dói-me a cabeça e o Universo", como disse Fernando Pessoa, de viver este Setembro.

Quem me dera os dias de a levar pela mão à escola. De a ver saltar por entre as sombras das árvores: quem pisar o Sol, perde!
Inventar jogos para a fazer vestir-se mais depressa. E cada dentada no pão da manhã vale por trincar um medo.

 

Doíam-me as pernas de correr atrás dela e as costas das cavalitas, às vezes também me doía a cabeça, mas não me doía o universo.

E o Sol não estava lá fora, estava em mim. As folhas caídas de Outono é que não estavam em mim, estavam lá fora.

 

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04
Set14

Guia para o primeiro encontro: para elas

Maria das Palavras

1. Não falem pelos cotovelos. Tenho uma amiga que quase dá força literal à expressão porque além de falar como se o mundo acabasse amanhã e não pudesse deixar nada por dizer, ainda acompanha o discurso de gestos largos. Ele começa logo a ver a vida dele a andar para trás: como vai ser quando quiser estar a ver o Benfica em silêncio (e sem esbracejar que tape o ecrã)? Falem, sem dizer logo tudo -  para criar mistério no ar e ainda haver conversa para um segundo encontro (e toda uma vida, quem sabe). Além disso ele também pode querer falar...mostrem interesse. Se notam que não se calam, travem-se e perguntem-lhes coisas: a opinião deles, se já fizeram isto ou aquilo, e tudo no geral que não seja muito polémico (és contra ou a favor do aborto?) ou intímo (ex-namoradas?). 

2. Não sejam nada mais do que aquilo que são. Mesmo que não sejam pró-honestidade, lembrem-se disto: a mentira tem perna curta. Se não gostam de futebol, assumam (ou antes, não mencionem). Não se queiram fazer de experts e interessadas em algo que vos aborrece. Não vá ele falar-vos do Maradona e vocês acharem que isso é aquela corrida dos 42km. Vão ser apanhadas, ok?

3. Roupa nem-tanto-à-terra-nem-tanto-ao-mar. Vistam-se e olhem ao espelho. Está apropriado para uma entrevista de trabalho num banco? Troquem. Dá para ir à discoteca a seguir? Troquem. Adequada a funerais? Troquem. Quem vos vê na esquina pergunta quanto levam? Troquem. Dá para ir treinar? Troquem. Dá para estar confortável em casa? Troquem. Dá para ir a um casamento? Troquem. Sobrou alguma coisa? Usem isso. Não há nada proibido (rasos ou saltos altos, calças ou saias,...) desde que o conjunto não caia nos extremos que mencionei e não traia o vosso estilo pessoal. De resto, quanto mais simples: melhor.

Usar e não usar no primeiro encontro

Imagens NÃO: wheretoget.it | lambopower.com | www.buzzle.com
Imagens SIM (linha de baixo): mangooutlet.com

 

4. Não sejam controladoras...nem indecisas. Não exijam o restaurante XPTO (sobretudo se esperam que ele pague e o vosso favorito pede um balúrdio à cabeça), mas também não sejam meninas quando eles vos perguntar onde gostariam de ir. Está bem que eles podiam escolher e pronto, ser uns homenzinhos, mas também não vos conhecem convenientemente (isso muda, se correr tudo bem) e não querem cometer o erro de vos levar a comer sushi quando vocês não podem com o cheiro de peixe cru (e já percebemos que eu não sou a única). Se ele vos perguntar, sugiram que vos dê dois ou três à escolha e vocês decidirão o favorito. Tira-lhes um bocado a pressão de cima (uma má escolha será dos dois) e aprendem desde o início a nobre arte da partilha de responsabilidade. Igual para um filme no cinema. Ou qualquer outro programinha. 


5. Deixem que seja ele a avançar. Se forem umas grandes malucas e quiserem atirar-se de cabeça tudo bem, mas a maior parte de nós tem sempre aquele medinho de estar a ler mal os sinais. E outra parte acha que lê bem e depois faz asneira, porque se apaixona perdidamente por aquele que já vai no terceiro caldinho da semana e tem conversa para todas. Portanto deixem-se estar com todo o à-vontade possível (que não envolva falta de pose) e deixem acontecer. Prometo que no final da noite ou perto disso, ele mostra se está ou não interessado. Talvez não avance para um beijo. Mas talvez vos mande uma mensagem logo de seguida. Ou vá falar convosco no dia seguinte para marcar novo encontro.  Deixem só claro que estão a gostar (se for verdade) e deixem ver o que ele faz. Entenda-se que "deixar claro que gostaram" não é fazer o piscar de olhos 347 que vocês sabem que é de engate e esperam que ele saiba também. Ele vai só achar que tinham qualquer coisa no olho. Conseguem ser claras e subtis? Usar as palavras sem ser "ó-meu-deus adoro-te!"? Então façam isso. Qualquer coisa honesta e simples como "estou a gostar imenso de estar aqui contigo" dá para o gasto. Note-se que estou a falar de primeiros-encontros apropriados para menores.


6. Sorriam. Não falo de sorrisos forçados ou gargalhadas nervosas. Mas sorriam porque independentemente do que acontecer estão a jantar (ou outra coisa qualquer) em boa companhia - se não estiverem a gostar não precisam sorrir, mas aí também não precisam de outra dica que não seja: chama o táxi assim que possas. Mas mostrem o vosso melhor lado, o mais leve e feliz. Não é para serem falsas, já vimos que isso não funciona. Mas para mostrar que quando estão com ele, as preocupações e o lado lunar podem ser afastados por um bocadinho - coisa que devíamos todas praticar ao longo da relação, por mais que às vezes seja difícil. Relax and enjoy. Se for desta tanto melhor. Se não for, ao menos jantaram bem (espero). Eles sabem perfeitamente que somos instáveis e fazemos birras e choramos por dá-cá-aquela-palha (está no dicionário, a seguir a mulher). Deixem que saibam também que conseguimos ser adoráveis.

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