"Quando eu pensava que não podia ser mais feliz, manhã após manhã era mais, mas só um bocadinho mais do que o máximo humanamente possível; pensava eu ser absolutamente impossível que eu fosse, de repente, muito mais feliz, do que a própria felicidade até. Mas, de repente, fui. Muito mais. Casei com o meu amor e o meu amor tornou-se a minha mulher, minha em tudo, para tudo, para sempre. E eu, finalmente, consegui divorciar-me de mim e deixar de ser tão triste e aborrecidamente meu, trocando-me, no melhor negócio do século, por ela. Ela ficou minha. Eu fiquei dela. É ou não é estranho e lindo e bem pensado por Deus Nosso Senhor que ambos pensemos que nos livrámos de boa e ficámos a ganhar? É."
Casar por Amor, de Miguel Esteves Cardoso, in Explicações de Português
Além de estar este fim de semana a alimentar o meu Instagram para ele não emagrecer - @maria_das_palavras - vou fazer um INSTA-JAQUIM ao da M.J. - @emedjay - para fazer uma foto-reportagem dos diabos e publicar tudo o que vos interessa (e não interessa) sobre o casório mais aguardado do ano. Da blogosfera. Do Sapo. A acontecer hoje.
Ora vão lá espreitar que daqui a nada começa a loucura. E já agora vão deixar os parabéns ao blog da noiva-futura-esposa. Desejar muitos filhos e essas coisas que os parentes afastados também farão hoje lá na quinta, mas sem terem a benesse de comer leitão.
A Maria vai fazer este post na terceira pessoa porque a Maria quer. A Maria acha que toda a gente merece ser bem esfregada de vez em quando, salvo seja. E desta vez saiu com a carne tão tenra, meus queridos, que estava pronta para temperar e ir ao forno.
Este é o spa que nos relaxa e nos engorda: por isso aqui a menina recebeu uma bolachinha com o roupão logo à entrada e um chá com bolachinhas e um chocolate depois da massagem. Como quem diz "daqui não vais a dizer que passaste fome". Um política que faz falta a muitos restaurantes, no fundo...Estamos a falar do Tryp Hotel Lisboa Aeroporto, numa experiência proporcionada pela Odisseias.
Ora bem, Maria troca-se, come a bolachinha e começa por atacar a zona de spa: sauna, banho turco e mega piscina com zona de jacuzzi. E meus senhores, este e o melhor jacuzzi onde Maria colocou alguma vez os seus presuntos gourmet. O dito é integrado numa ponta da piscina e tem uma espécie de espreguiçadeiras dentro de água que são todas elas compostos por jatinhos de água. Um sonho.
Passei aí o meu tempo praticamente todo até ser chamada para "a" massagem. [pronto, já não estou a falar na terceira pessoa] Uma massagem de bamboo. Eu desconfiei logo do que se ia passar quando avisei que tenho muitas cócegas nos pés e ela disse "como eu faço não tem cócegas, é preciso é força". Ui... Bom, digo-vos já: não foi uma massagem de relaxamento, foi praticamente fisioterapia (nunca fiz fisioterapia, portanto deixem-me comparar à vontade). Ela migou-me todinha até desfazer não-sei-quantos nós de tensão que trazia nas costas e calcou-me os pés de tal forma que as cócegas até fugiram. Acham que me estou a queixar? Não estou! Claramente a rapariga sabia o que estava a fazer (e melhor do que eu, sabia o que estava a precisar - tareia no lombo, o Moço há-de concordar). Os meus músculos tensos viraram algodão e ao sair estava mais leve e relaxada do que nunca. Há quem aprecie mais massagens de óleozinhos ao de leve e quem aprecie mais massagens em força (como o Moço, que adorou esta). Eu habituava-me com muita facilidade ao dois tipos. Neste caso levar com canas (de bamboo) fez-me muito bem.
No fim ainda aproveitei um pouco a sauna até ter aquela sensação familiar de olhos a arder (portanto ao fim de 30 segundos, sou uma fraca) e não fui ao banho turco porque estava lá um rapaz sozinho, giro, por sinal, e eu não queria que ele achasse que ia fechar-me com ele naquele espaço exíguo para lhe fazer mal. Isto porque nesta altura achava que já estava solteira: o Moço tinha ido comigo mas eu não o encontrava em lado nenhum. Afinal já estava a despachar-se no balneário masculino, porque tinha rebentado a touca na piscina. Eu também acho a touca ridículo mas não me ponho a rebentá-las por causa disso. Cada um sabe de si.
Experiência a repetir? Sim. Mas para a próxima, e já que estamos ali junto no aeroporto, que seja também para seguir viagem logo a seguir.
Parece que os passatempos neste blog vêm sempre aos pares! Depois de lançar a nova oportunidade para ganharem um Pack Odisseias, hoje convido-vos novamente, em parceria com a Byfurcação, a assistirem à peça Cinderela, cuja temporada foi prolongada até 29 de Maio! Eu e o Moço fomos assistir na estreia desta temporada e ficámos fãs (já éramos da companhia, ficámos a ser da peça também). Ainda hoje consigo ficar por horas a fio com a música na cabeça: Hey, somos ratoooooos!
Tenho um bilhete duplo para vos oferecer. Vão com o filho, a filha, um sobrinho, um afilhado ou - vão por mim - até com um amigo ou a vossa metade da laranja. Deixem-se guiar de volta à infância e vão rir a bom rir.
Para isso devem, até 18 de Maio:
1 - Fazer like/gosto na página de FB da Byfurcação e aqui da Maria das Palavras (olhem que eu vou verificaaaaar) 2 - Fazer like ou reagir ou comentar ou partilhar este post do passatempo no FB (vocês escolhem) 3 - Deixarem os dados para contacto e verificação no formulário abaixo
Atenção: participem apenas se puderem assistir à peça no Sábado 21 de Maio às 16h.
O vencedor será escolhido aleatóriamente pelo Random.org e contactarei o vencedor para o email deixado a 19 de Maio. Têm de me responder no próprio dia para comunicar os dados do vencedor à companhia de teatro. Senão vou eu ver a peça outra vez!!
CINDERELA | Sabados às 16h00 e Domingos às 11h (excepto 15 de Maio) até 29 de Maio de 2016 na Sala Polivalente do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (antigo Hospital Júlio de Matos). | reservas@byfurcacao.pt
Pois bem que eu tinha um post-it na agenda a dizer a 1 de Março: ir à cabeleireira. Era para estar bonita para os aniversários. Mas não fui e mudei o post-it para Abril. Mas não fui e mudei o post-it para Maio. Mas não fui e entretanto há casório e eu não quero manter o titulo de blogger menos in do pedaço à conta de umas raízes de cabelo maiores que as da outra do Crepúsculo na Met Gala.
Portanto, tendo também deixado escapar a oportunidade de a minha irmã o fazer na semana passada, anunciei ao Moço: vais ter de me pintar o cabelo. Reação:
- Não podes pedir à [cunhada].
- Não...
- Não podes pedir à [amiga].
- Não! Tu moras comigo, pintar o cabelo não é física quântica, vais-me ajudar.
Protegi-me devidamente. Toalhas a toda a volta, plásticos na bancada do WC, o material todo à sua diposição e besuntei vaselina junto à linha do cabelo para não ficar muito manchada.
Conclusão: repuxou-me tanto o couro cabeludo que parece que fiz um lifting, tenho tantas manchas de tinta pela cara toda que ou assumo varicela ou digo que fui à Colour Run e sabe Deus se ainda me vai cair o cabelo pela eternidade que a tinta demorou a pôr. Ah, e também acabou por não ser tanto pintar o cabelo, como fazer madeixas...
Ah, mas já está. Vaca tresmalhada a caminho do casório.
Obrigada Moço. Aposto que para a próxima me pagas a ida ao cabeleireiro...
O Moço janta sopinha saudável praticamente todos os dias. Já eu...sou aquela desgraça a que já estão habituados. Quer dizer, gosto da sopinha de vegetais e no primeiro dia, a fervilhar, acabadinha de fazer, até me delicio com ela. E depois ataco bifes, arroz com feijão, massas com quadradinhos de brie e toda a espécie de porcarias porque - pensando que não - já fui ao ginásio 3 vezes este ano e o metabolismo não pode ir abaixo.
Ora este semana estava assim meio murchinha, enjoadinha, não me apetecia nada...com exceção de...sopa de feijão! Daquelas com batatinha a boiar e massinhas e rodelas de chouriço e tudo. O Moço voluntariou-se para fazer a sua primeira sopa de feijão por mim (a da foto) e eu procurei uma receita para ele seguir que me parecesse de acordo com os meus desejos e sobejamente simples.
Ou a culpa foi minha, que lhe dei uma receita que é mais "um pouco disto" e "q.b. daquilo" em vez de "20 cotovelinhos bem contados" e "600 ml de água", ou ele quis vingar-se por eu lhe fazer sopa para ele comer todos os dias e eu nem sempre a comer sempre com ele. Sei que tenho agora um tacho minadinho de feijões e massas gordas e o caldo, saboroso, mas quase inexistente, tem que ser acrescentado de cada vez que quero um prato. É seguro dizer que hei-de estar a comer esta sopa para aí até Março de 2019. Que é para aprender.
[deixo-vos com o clássico dos clássicos relativamente a músicas de sopa para ilustrar este texto]
De borla até injeções na testa. Então e se for um pack Odisseias? Com acesso a promoções de norte a sul do país em várias experiências de sonho, nomeadamente algumas? Toca a participar que quem oferece sou eu e só vos custa uns "likes" e três linhas no formulário abaixo (sem partilhas, para verem como sou vossa amiga - às vezes). Temos de nos inspirar para pôr a render os prolongados meses de bom tempo que nunca mais chegam, mas certamente se aproximam e as coisas boas da vida estão todas (quase) dentro de uma caixinha como esta que tenho para um de vós.
O pack inclui 200 experiências a metade do preço, de norte a sul do país. 50 estadias em hotéis, 50 restaurantes, 50 spa's e 50 aventuras. Eu e o Moço já temos o nosso no porta-luvas e às vezes de forma planeada, outras vezes espontâneamente por estarmos na imediações, acabamos a usar o pack e a experimentar restaurantes ou atividades que não faríamos de outra maneira.
As regras são simples:
1. Gostar das páginas de Facebook Maria das Palavras (esta) e Odisseias (esta) 2. Deixarem um like ou reação ou comentário neste post de Facebook, assim mesmo à vontade do freguês que isto é só para verificar mais facilmente o user de Facebook que mencionarem no formulário abaixo. 3. Preencher o formulário abaixo até ao final do dia 10 de Junho. 4. Esperar que seja o vosso nome o sorteado pelo Random.org a 11 de Junho.
O nome do vencedor será publicado no blog e contactado por email nessa mesma data - 11 de Junho. Terá até 20 de Junho para responder para o email do blog, dando a morada para que eu proceda ao envio do prémio. Isso ou vou oferecer o pack a um dos meus amigos da "vida real" que já se queixam que é sempre tudo para vós e me rogam pragas perigosíssimas.
O meu Moço é aquilo que chamo normalmente de "um crominho da banda". Porque toca saxofone. É verdade que é um instrumento cheio do seu glamour, mas eu não resisto a picá-lo seja pelo que for e portanto - esquecendo que eu própria já andei nas andaças da música, - brinco com ele.
No outro dia comentava com ele que uma amiga nossa tocou um intrumento ainda mais embaraçoso: trombone de varas (não é nada embaraçoso, mas eu estava naquela de entrar na brincadeira dos crominhos da banda, até porque estávamos a fazer uma viagem longa, debaixo de trovoada, e era preciso trazer risos de alguma maneira).
Falava do trombone de varas, dos crominhos da banda e ria-me. Quando de repente, a rir, viro o pescoço e sinto um daqueles esticões que até se apaga a luz. Esfrego o pescoço dorido do torcicolo momentâneo.
Ele para mim:Bem feito. Esta é a prova que Deus existe.