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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

15
Ago16

Momento Gustavo Santos

Maria das Palavras

A nossa relação foi evoluindo de forma progressiva e honesta, logo desde o início. Nunca fomos mais do que sentíamos e nunca sentimos menos por convenção ou constrangimentos de tempo.

Hoje em dia há demasiadas pressas e vagares no início de uma relação. Não se pode dizer muito cedo se se gosta, para não melindrar ninguém. Também não se pode escapar a responder ao "amo-te" que é dito pelo outro, mesmo que ainda esteja vazio. Duas semanas para assumir exclusividade. Dois meses para assumir namoro. Dois anos para assumir casamento. Esquecemo-nos que não há relógios universais no amor. E não ouvimos os nossos próprios ponteiros. O tempo certo para cada coisa existe: é só escutarem bem o outro e a vocês mesmos. Nunca a convenção.

 

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14
Ago16

Não sou a única tonta da família #16

Maria das Palavras

A minha irmã acabou de me ligar. Nas suas palavras, tinha de me contar algo enquanto a minha mãe se lembrava do que tinha dito e não podia negar: já estão a achar que vai ser bonito certo? Eis o que ela relatou: 

 

A minha irmã falava de como em determinado grupo de amigos, nem todos entendiam quando estava a gozar ou a ser irónica e a minha mãe decidiu explicar-lhe que era normal, porque nem toda a gente tnha tido a educação dela.

Irmã: O que queres dizercom isso?

Mãe: Nem toda a gente cresceu com uma irmã assim parva.

 

(sim, eu)

 

Parece que depois ela tentou emendar que era "parva no bom sentido", claro que já a mai'nova estava de dedo no gatilho (leia-se telemóvel) para dar a boa nova. 

Só me lembrei disto, acerca de como as pessoas próximas podem ser honestas:

 

Imagem: http://incrivel.club/admiracao-curiosidades/18-mensagens-de-cinicos-profissionais-82760/

 
A verdade é que - apesar de neste caso a minha mãe nem ter dito o que disse como um insulto - concordo: as pessoas mais próximas devem ser honestas (mesmo que tenham cuidado com o tom em que dizem as coisas). Isso ou...os meus amigos não têm sorte nenhuma em ter-me por perto...

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11
Ago16

Não há nada pior que um blogger a falar do seu blog.

Maria das Palavras

Não sou nenhum grão de milho estourado - definição de pipoca, para quem não é fã de perífrases, - mas tenho pessoal a ler-me que todos os meses enche um estádio de futebol (vou deixar-vos a duvidar se é o estádio do Freamunde ou o Camp Nou). Estou até a considerar pedir que usem cachecóis quando entrarem - mentira, agora estou só a ser snobe. Não sou ninguém no firmamento da blogosfera, que é gigante. No entanto a blogosfera tornou-se qualquer coisa para mim. Quando penso na parte da minha vida que o blog preencheu, sem eu saber sequer que havia espaços vazios, ponho em causa se seria agora mais feliz ou teria significativamente mais tempo livre se não fosse este passatempo - é que não passa mesmo disso - em que me meti. Não creio. Fico contente por atingir mais uma marca de visualizações ou seguidores, por ter um novo destaque do Sapo, quando uma página daquelas que sigo há anos e para quem sou anónima me referencia, mas tenho a noção que isso não é nada de tangível. Não tenho ilusão nenhuma  de que possa um dia comer à conta do blog (diariamente, que comer à conta do blog, para falar verdade, aconteceu logo no seu segundo mês de vida). Isso apesar das parcerias, dos passatempos,que até acabam por ter uma gestão difícil, não logisticamente, mas logicamente. Tento pesar tudo num misto de não querer perder uma oportunidade de ter ou dar uma coisa nova (que eu goste) e que (o espanto!) comprei com palavras em vez de euros sem ser essa a minha profissão, nem, por outro lado, ofender a sensibilidade dos leitores ou trair os meus princípios. Promovo só o que gosto mesmo, que ficaram de lado muitos emails, aos quais respondo sempre educadamente; sou honesta - digo como aconteceu, quando acontece, identifico como parceria ou publicidade, na ilusão de que se explicar tudo vos terei na minha equipa, a torcer por mim. Depois percebo o egoísmo da coisa. Faço isso pela mesma razão por que ponho um filtro na dureza das palavras que às vezes expressam as minhas opiniões (sobre tantos temas) em cru, porque no fundo não quero ser julgada por pessoas que não me conhecem de lado nenhum, embora saiba que isso faça parte desta pequena exposição virtual a que me proponho diariamente. Não me torna falsa, torna-me ponderada, afinal também adequo o discurso da vida real à pessoa com quem estou a falar - e aqui falo para tantas pessas diferentes. Este blog é um bocadinho de mim, mas não sou escarrapachada. É um sonho (meu) concretizado porque aqui sai alguma coisa das letras que digito. Não só essas tais coisas tangíveis que se ganham - e que não me quero sentir culpada por ganhar, como sobretudo as que não podem ser pagas por conjunto de notas nenhum (as amizades, as conversas, as cócegas na barriga que faz um comentário, um elogio ou um punhado de leitores) com as letras que digito. Que digito sem expetativa, sem propósito, como estas agora, só porque as quero largar nalgum lado e se não fosse aqui, noutro editor de texto ou bloco de notas seria. Às vezes até me esqueço que não estou cá sozinha. Por exemplo, este texto é mais para mim do que para vocês, como acabam por ser muitos, e por isso nem me dou ao trabalho de o tornar mais legível, com negritos e parágrafos, duplos espaçamentos, imagens ilustrativas. Estou só a escrever como quem pensa. Obrigada a quem me ouviu pensar até estas últimas linhas. É bom ter uma casa certa para escrever, quer me leiam quer não. Um blog. 

 

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10
Ago16

O processo do desejo

Maria das Palavras

From: http://mommybites.com/col1/prenatal/ice-cream-pickles-chocolate/


Um dia que eu fique grávida o Moço vai ter de se demitir para me dar conta dos desejos alimentares. É que mesmo agora eu já tenho (semanalmente) aqueles momentos que se descrevem da seguinte maneira:

 

1. Revirar de olhos para o teto e pequena paralisia de boca aberta

Aqui é quando me surge na mente a coisa que me apetece e que por norma não há num raio de 5 km.

 

2. As palavras mais temidas: "Sabes o que é que me apetecia mesmo?"

Aqui já é o Moço que revira os olhos e me suspira para cima um "o que foi agora?"

 

A coisa acaba por ser grave, porque ali durante umas horas é só aquilo que me apetece (manias de quem nunca passou fome, diz o meu pai, acrescentando que eu só devia ter pão com bolor para comer) e tudo o resto me parece desenxabido. E fico uns dias a matutar naquilo até me esquecer ou satisfazer o desejo - coisa que normalmente o Moço trata - meio porque gosta de mim, meio porque já não me consegue aturar.

From: https://rainydayproject.wordpress.com/2014/05/05/even-with-small-steps-you-eventually-get-somewhere/

 

 

Não sei se se lembram da saga do Waffle com Gelado (um dos meus desejos mais recorrentes), mas ultimamente estão na lista muitas vezes: uvas, nachos com maionese de alho, sandes do Pão Pão Queijo Queijo, pêssegos bem verdes e...este fim-de-semana: croquetes.

 

Sim, este último foi despoletado pelo marketing bem feito da Pipoca Mais Doce. Ainda pesquisei onde haveria bons croquetes, muita gente falava do Califa e do Tico Tico, mas nenhuns que conseguisse obter esticando o braço. De forma que não nesse dia - que eu tenho desejos, mas não sou maluca - mas no dia seguinte, quando saiu de casa e foi ao ginásio, o Moço me trouxe croquetes da Padaria Portuguesa (que fica mesmo ao lado), coincidentemente os mesmos de que falou a Pipoca. Nunca tinha provado de lá (nem fazia questão que fossem de lá) e não fiquei nada convencida. Gosto de croquetes que têm carne migadinha, sim senhor, mas não puré de carne o que era o caso, apesar de o sabor ser para lá de aceitável...

 

No dia seguinte, como já vos disse, fomos ver a peça da Byfurcação, ali para os lados de Alvalade. Já era tardíssimo e ainda não tínhamos almoçado, e portanto combinámos que iríamos logo até à zona e por lá petiscávamos qualquer coisa que servisse de almoço. Estacionámos, ele avistou um restaurante do outro lado da estrada e pusemo-nos a olhar para a ementa. Coincidência da breca! Quando vejo Novo Dia Tico Tico no topo da ementa afixada percebi que era um sinal de Deus para comer mais croquetes. E lá terá sido, porque esses sim, eram uma delícia. 

 

Estão a imaginar esta bestinha grávida, não estão?

From: http://pregnancyhumor.com/blog/tag/pregnancy-cravings-meme/

 

Partilhem comigo: são pessoas de desejos? E quem já esteve em estado de graça? Qual foi a coisa mais esquisita que deu por si a querer (ou a comer?

 

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10
Ago16

Um ESPETAculo de jantar...

Maria das Palavras

Enquanto me perdoam o trocadilho, se não se importam, vou colocar uma banda sonora à maneira e depois mostro-vos em que constou o jantar temático do último Sábado. 

 


E pronto, se já puseram o Rui Miguel a dar o mote, o tema não é segredo: espetadas. Ah, já estava explícito naquela piada deliciosa do título?...Ou com a maravilhosa música (por favor oiçam o refrão)...Não?...

Pois que tinha dez bocas para alimentar e uma tarde para cozinhar (ok, à tarde estive a ver Uma Família Moderna enquanto me escondi do calor, mas preparei algumas coisas antes). Para tornar a coisa mais interessante, porque fazemos isto regularmente, rodando o anfitrião, decidi arranjar um tema. Pensei no tema: frango assado da esquina com empadas da Padaria Portuguesa e batatas de pacote (pertinente ainda assim e do agrado de todos), pensei no tema tupperware (e cada um trazia o  seu) mas acabei por me entusiasmar e fazer tudo em torno do pau. Salvo seja. 


Mostro-vos parte do menu para salivarem (apesar de ser tudo muito simples saudável, dentro dos possíveis) e quem sabe, para se inspirarem para um qualquer jantar em vossa casa. Não sou nenhuma fada do lar, mas a coisa até correu bem (entre pesquisa no Google e invenções) - a não ser que os meus amigos sejam mentirosos e eu tenha o palato avariado.

 

cogumelos.jpg

 

Talvez não comecem já a salivar visto que..isto são só cogumelos crus. Pronto, confesso, tirei muitas fotos ao início, mas nem tanto com as coisas prontas. As entradas foram estes cogumelos no forno temperados com sal, pimenta, alho e regados com azeite. Mas também umas espetadas de queijo mozarella com tomate cherry e manjericão que tristemente foram feitas em cima da hora não viveram o suficiente para verem o flash da máquina. 

 

espetadas peixe.jpg

 
A estrela da companhia foram as espetadinhas de peixe caseiras: salmão, perca do nilo, bacon em fatias que enrolei e pimento verde e vermelho. Mais uma foto tirada antes de ir ao forno, claro. Agora nunca vão acreditar que não queimei tudo. Só prometo que não servi isto em sushi. Como eram dez espetadas bem contadas para dez pessoas (qu'isto o peixe é caro, melher!) fiz também umas lulinhas guisadas. O acompanhamento foi um puré de batata doce que fiz na Gabriela (nome carinhoso da Bimbycá de casa) e como é super rápido e fica bom acho que se vai voltar a repetir rapidamente cá em casa. 

 

espetadasfruta.jpg

 

A sobremesa envolvia gelado com molho de chocolate e canudinhos de bolacha, mas para não perder de vista o tema (e a aura de saúde) mostro-vos só as espetadas de fruta: uvas, melão, abacaxi (seria ananás?), morangos e framboesas. Estou a escrever e a salivar por uma espetadinha destas...adoro fruta já preparada (sim, esta fui eu a preparar por isso não tem tanta graça).

 

pudimmirtilos.jpg

 

Aqui não há nada espetado, mas espeto aqui com a foto na mesma, só para verem que não fui mesmo uma maluca obsessiva com o tema...mais ou menos. É um pudim de mirtilos, mas feito com iogurte e gelatina, como já expliquei aqui. Isso e porque gostei da foto. Para subir o nível da sobremesa (como se as sobremesas tivessem algum nível importante - para além do de glicemia) juntei mirtilos frescos e acachapei-lhe três folhinhas de manjericão ao centro. 

E antes que perguntem: sim, houve sobras:

 

sobras_espetadas.jpg

 

 

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